Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Ela transformou a dor de perder um bebê em compromisso sólido pelo empoderamento feminino

Após experiência traumática, escritora Rita Cota recuperou a paixão de viver ao escrever livro que defende a liberdade sexual das mulheres.

O sofrimento causado pelo luto gestacional dificilmente pode ser traduzido em palavras. No caso da escritora Rita Cota, esta experiência, vivida em 2015, foi ainda mais traumática. Uma gravidez ectópica, quando o embrião se desenvolve fora da cavidade uterina, foi descoberta pouco antes do óbito do bebê e ocorreu devido a uma falha do dispositivo intrauterino (DIU), mesmo este sendo considerado um método contraceptivo de alta eficácia.

O curto período entre o momento da notícia da gestação e a perda do filho, colocaram Rita em uma espiral de dor e angústia. Decidida a não se lamentar, ela se agarrou na leitura, e gradualmente, encontrou na escrita o canal para transformar a própria tristeza em um meio de empoderar outras mulheres.

Criada em uma família com valores religiosos rígidos, Rita se viu impelida a refletir sobre as vivências femininas, especialmente as limitações socialmente impostas no que diz respeito à sexualidade. Do desejo de contribuir com essa abordagem, nasceu Seu Vício, Nosso Segredo, obra de ficção que discute temas de relevância atual como: críticas sociais, ética profissional, valorização da mulher, desigualdade econômica, vida familiar baseada em aparências e tabus sexuais.

“A sociedade e a família ainda têm uma contribuição negativa sobre a sexualidade feminina. As mulheres lutam todos os dias para obterem reconhecimento profissional, pessoal e sexual”, afirma. “Durante as pesquisas para o livro, entendi que na medicina, literatura, filosofia e psicologia, as mulheres eram subjugadas e impedidas de serem donas de suas descobertas e isso me fez criar personagens que desempenhassem esse papel na vida da protagonista Francesca”, completa.

Na história, a chegada de um empresário bem-sucedido na emergência de um hospital desestabiliza a rotina de Francesca, a médica de plantão. Ele exige atendimento diferenciado devido à sua condição social privilegiada, mas a profissional se recusa a aceitar tais imposições. Francesca se torna um alvo a ser conquistado pelo paciente enigmático e acaba envolvida em uma trama que a faz questionar os próprios valores e as amarras impostas socialmente pelo fato de ser mulher.

Hoje, Rita Cota é mãe de duas meninas e deseja que suas filhas sejam protagonistas de suas próprias vidas assim com sua personagem Francesca. Ela também defende a literatura e a arte como ferramentas para lidar com momentos de extrema tristeza. “Quando decidi que seguiria o caminho das letras, encontrei a saciedade de que a minha alma inquieta necessitava”, celebra.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.