Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

É viável e muito importante que o Banco Central mantenha o ciclo de cortes nos juros, diz CNI

A continuidade do ciclo de cortes amenizará prejuízos como desemprego, baixa renda e dificuldade de acesso ao crédito, que afetam toda população

 

Confederação Nacional da Indústria (CNI) analisa que a taxa básica de juros, Selic, atualmente em 10,5% ao ano, ainda está em patamar muito alto e atua no sentido de contrair a atividade econômica, pois dificulta o acesso ao crédito e, consequentemente, reduz o crescimento econômico. Os prejuízos são sentidos por toda a sociedade, sobretudo em termos de emprego e renda.

 

Para a indústria, a continuidade do ciclo de cortes de juros amenizará esses prejuízos sem comprometer o controle da inflação, uma vez que a política monetária continuará bastante contracionista.

 

“O mais apropriado, neste momento, é manter o ritmo de corte de 0,25 na Selic. A medida contribuirá para mitigar o custo financeiro suportado pelas empresas e pelos consumidores, sem comprometer o combate à inflação”, defende o presidente da CNI, Ricardo Alban.

 

Mesmo se o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidir por uma redução de 0,25 ponto percentual na Selic, a taxa de juros real (que desconsidera os efeitos da inflação esperada para os próximos 12 meses, que é de 3,62%) ficará em 6,4% ao ano. Isso significa que a taxa de juros real ainda estará 1,9 ponto percentual acima da taxa de juros real neutra – aquela que não estimula nem desestimula a atividade econômica, estimada pelo Banco Central em 4,5%.

 

Fica evidente, dessa forma, que a política monetária segue em terreno fortemente contracionista.

 

Resultados dessa política econômica

 

Os reflexos dessa política monetária ficam claros quando se observa o comportamento da atividade econômica. As previsões apontam que o crescimento do PIB deve ser menos intenso este ano do que foi no ano passado: 2,9% em 2023, contra previsão de 2,08% em 2024, segundo o Relatório Focus.

 

Além de crescer menos do que em 2023, as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam que o Brasil deve crescer menos do que os demais países em desenvolvimento. Para o FMI, enquanto o PIB brasileiro deve crescer 2,2% em 2024, nos países em desenvolvimento o crescimento do PIB deve ser de 4,2%, em média.

 

Inflação não justifica interrupção no ciclo de cortes

 

Considerados todos esses malefícios resultantes da taxa de juros elevada, a CNI entende que o atual comportamento da inflação não justifica uma interrupção do ciclo de cortes na Selic, que seria precipitada e inadequada.

 

Embora a inflação corrente tenha acelerado em maio, assim como as expectativas para 2024 também tenham sido elevadas nas últimas semanas, deve-se frisar que esse movimento ainda é muito recente e, por isso, não configura mudança estrutural no comportamento dos preços

 

Desde outubro de 2023, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) vinha desacelerando mês após mês, numa clara trajetória descendente. O IPCA acumulado em 12 meses até abril de 2024 foi de 3,7%, bem abaixo do índice acumulado em 12 meses até dezembro de 2023, de 4,6%. Somente em maio último é que o índice acumulado em 12 meses acelerou para 3,9%.

 

De maneira semelhante, destaca-se que as expectativas de inflação para o fim de 2024 estavam em queda e chegaram a 3,7% em abril. Agora, voltaram a crescer e atingiram 3,96% na publicação do último Relatório Focus, do BCB.

 

Ainda assim, reforça-se que a expectativa é de que o IPCA de 2024 termine em nível menor que o observado em 2023 e dentro do teto da meta para este ano, de 4,5%.

 

E esses movimentos recentes podem ser revertidos pela manutenção da taxa de juros real no campo contracionista, mesmo com o corte de 0,25 ponto percentual, o início do processo de redução da taxa de juros nos Estados Unidos, esperado para o segundo semestre, e a evolução das discussões sobre controle de despesas públicas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.