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Dor pélvica na gestação: como as dores de origem músculo-esqueléticas impactam as futuras mamães e quais são os tratamentos eficazes

Cerca de 20% a 30% das gestantes sofrem dessa condição, que tende a surgir quando o aumento do peso fetal e as mudanças biomecânicas exercem pressão sobre a pelve.

Durante a gravidez, muitas mulheres enfrentam desconfortos físicos que podem afetar sua rotina e qualidade de vida. Um dos problemas mais comuns é uma dor na região pélvica que pode irradiar para a região lombar, quadris e coxas, especialmente no segundo e terceiro trimestres da gestação. Esse distúrbio é influenciado pela ação do hormônio relaxina, que afrouxa os ligamentos pélvicos para preparar o corpo para o parto, o que pode levar a uma maior mobilidade pélvica e instabilidade articular.

Segundo o médico membro titular da Sociedade Brasileira do Quadril, Tiago Gomes, pacientes com histórico de problemas pélvicos ou dores lombares, bem como aquelas com gestações múltiplas, têm maior risco de desenvolver essas dores. Ele explica que cerca de 20% a 30% das gestantes sofrem dessa condição, que tende a surgir quando o aumento do peso fetal e as mudanças biomecânicas exercem pressão sobre a pelve.

Embora essas dores não ofereçam riscos diretos ao bebê, ela pode prejudicar a saúde física e emocional da mãe, interferindo na qualidade do sono e nas atividades diárias. “Em casos graves, a dor pode limitar a mobilidade e dificultar o trabalho de parto, aumentando a necessidade de intervenções obstétricas”, alerta o médico.

O desconforto tende a piorar com algumas atividades físicas, movimentos específicos, como ao levantar-se da cama, ou até durante a caminhada. Esse quadro se torna mais comum à medida que a gestação avança, especialmente a partir do segundo trimestre.

O médico explica que o tratamento da condição durante a gestação envolve, principalmente, abordagens não cirúrgicas como exercícios específicos e assistência fisioterapêutica.  Eis aqui uma série de práticas para aliviar as dores e melhorar o conforto da gestante:

Exercícios de baixo impacto: Yoga pré-natal e Pilates são ótimas opções, pois ajudam a fortalecer o core e o assoalho pélvico, proporcionando alívio para a dor.

Fisioterapia especializada: Técnicas focadas na estabilização pélvica podem ser extremamente eficazes no controle da dor, inclusive fisioterapia aquática.

Uso de cintos de suporte pélvico: Eles ajudam a reduzir a sobrecarga nas articulações pélvicas, proporcionando maior estabilidade.

Terapias complementares: Massagem e acupuntura também podem ser usadas para aliviar a tensão e promover o bem-estar.

Adaptação postural: Evitar cruzar as pernas e manter os joelhos juntos ao se levantar da cama são pequenas mudanças que fazem diferença no alívio da dor.

Já em casos mais graves, onde os tratamentos não medicamentosos não são eficazes, pode ser necessário recorrer a infiltrações com anestésicos locais ou corticosteróides. “Este procedimento oferece alívio temporário, especialmente para aquelas que apresentam dor intensa e que afeta significativamente a mobilidade e qualidade de vida.”, reforça Gomes.

O especialista alerta que embora não seja possível prevenir completamente a doença, algumas medidas podem reduzir o risco de seu desenvolvimento. “Manter o peso adequado, praticar atividades físicas regulares e evitar sobrecarga nas articulações da pelve são hábitos importantes para minimizar os desconfortos. Além disso, procurar acompanhamento médico multidisciplinar adequado e realizar exercícios de fortalecimento muscular podem ajudar a prevenir a dor pélvica durante a gestação.” concluiu

Este desconforto, muito frequente nas gestantes, pode ser tratado e gerenciado para que a futura mamãe tenha uma gestação mais tranquila. Se estiver com dores durante a gravidez, sempre procure seu médico obstetra bem como médico(a) ortopedista membro da SBQ.

Sobre a SBQ

A Sociedade Brasileira do Quadril (SBQ) é a entidade que zela pelos especialistas em quadril. Constituída por membros médicos, atuantes na especialidade de Ortopedia e Traumatologia, especificamente em Cirurgia de Quadril. A entidade tem como responsabilidade estatutária congregar Ortopedistas que exerçam Cirurgia do Quadril, difundir em todo o território nacional e melhorar a qualidade técnica de seus membros. Além disso, a SBQ promove a cada 2 anos o Congresso Brasileiro do Quadril.

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