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Dia dos Pais: expectativa dos bares e restaurantes é aumentar faturamento

Entre os que abrem aos domingos no Ceará, 85% dos estabelecimentos creem em aumento nas vendas em relação à mesma data do ano passado

O Dia dos Pais é uma data que traz boas expectativas para o setor de bares e restaurantes. De acordo com uma pesquisa realizada pela Abrasel em julho, que ouviu 1.862 empresários em todo o país, 81% esperam um aumento no faturamento em relação à mesma data do ano anterior, entre os estabelecimentos que abrem aos domingos (apenas 13% dos entrevistados não abrem neste dia da semana), o que é uma notícia promissora para o setor. No Ceará, o otimismo é maior que a média nacional, já que 85% esperam resultados melhores que em 2022.

Entretanto, a realidade atual ainda apresenta desafios significativos. No mês de junho, 19% dos estabelecimentos do país operaram com prejuízo, embora esse número tenha diminuído em 2% em relação à última pesquisa. Por outro lado, 45% tiveram lucro, e 35% conseguiram manter-se em equilíbrio financeiro (1% não responderam/não existiam em julho). Essa recuperação gradual é reflexo das dificuldades enfrentadas pelo setor durante a pandemia e suas consequências econômicas.

Entre os cearenses, 23% tiveram prejuízo em junho, embora o número tenha diminuído em 8% em relação ao mês anterior. Por fim, 46% tiveram lucro e 29% trabalharam em equilíbrio.

“Ainda convivemos com quase metade do setor trabalhando ou em prejuízo ou empatando. Outro alerta é de que essa melhora não foi suficiente para resolver o problema de endividamento do setor, que tem metade dos seus estabelecimentos ainda com dívidas de impostos, ou seja, de empréstimos. E aí chamam muita atenção aqueles que têm Pronampe: enquanto a média nacional de atraso é de 4%, aqui no Ceará nós estamos falando em 20%, o que também causa muita preocupação”, avalia o presidente da Abrasel no Ceará, Taiene Righetto.

As esperanças se concentram agora no próximo domingo: “um ponto positivo é em relação ao Dia dos Pais. Esperamos um aumento significativo  no domingo, que pode amenizar também um pouco todo esse cenário difícil que tem passado o setor”, completa.

O presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, acrescenta: “do ponto de vista do faturamento o Dia dos Pais não costuma ter a mesma potência do Dia dos Namorados e do Dia das Mães, mas ainda assim devemos ter um aumento do movimento, o que é ótimo. No entanto, ainda precisamos de atenção, principalmente em relação àqueles que têm dívidas acumuladas com impostos e encargos, porque isso é uma bomba-relógio. É preciso um plano para resgate do setor mirando nas empresas em dificuldade, evitando que elas quebrem, visando manter os empregos e o potencial de investimento das empresas”.

Um dado preocupante é que mais de um terço (38%) das empresas consultadas ainda têm dívidas em atraso, incluindo empréstimos, dívidas com impostos ou fornecedores. Embora haja uma redução de 4% em relação ao último levantamento, é um indicador que requer cuidado. Dentre essas dívidas, a maioria se concentra em impostos federais (80%), impostos estaduais (54%), encargos trabalhistas/previdenciários (30%), taxas municipais (24%), serviços públicos como água/luz/gás/telefone (24%) e fornecedores de insumos (22%). O acúmulo de dívidas pode dificultar a recuperação dos estabelecimentos e representar uma barreira para o crescimento do setor.

Outro ponto destacado pela pesquisa é que quase dois terços (63%) das empresas consultadas contam com empréstimos contratados atualmente, e entre estas a maioria (68%) recorreu ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Entretanto, a inadimplência do programa no setor está bem acima da média, atingindo 19%, enquanto a média geral é de apenas 4%. Além disso, 10% dos empresários ainda não começaram a pagar as parcelas, pois estão no período de carência previsto no programa.

 

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