Dia de Combate à Discriminação Racial: Como o racismo age no futebol? Empresário do futebol, Emerson Zulu, fala sobre o problema

No dia 7 de julho, é comemorado o Dia de Combate à Discriminação Racial, uma data que tem como objetivo lembrar a importância de enfrentar o racismo em todas as suas formas, a data ganha um significado a mais após os recentes ataques racistas sofridos por jogadores de futebol, como no emblemático caso de Vinicíus Jr.que sofreu ofensas racistas durante uma partida entre Valencia e Real Madrid e gerou revolta mundial.

O caso, infelizmente, não é isolado e sim a ponta do iceberg de uma série de casos de racismo no futebol que já afetaram jogadores como Hulk, Neymar, Roberto Carlos e Ronaldo.

A problemática do racismo no futebol não se restringe apenas à Europa, mas também atinge o Brasil de forma alarmante. De acordo com dados do Observatório da Discriminação Racial do Futebol, houve um preocupante aumento no registro de casos de ofensas raciais no país. Em 2022, foram contabilizados 90 incidentes, em comparação com os 64 casos registrados em 2021, representando um aumento de 40%.

A importância do combate do racismo no futebol

De acordo com o empresário do futebol, dono da Strategic Sports, Emerson Zulu, o preconceito vai contra os princípios do esporte.

“O futebol e todo tipo de esporte em si trabalha com a ideia de comunidade, de equipe, de emoção, de reunir amigos e família para acompanhar uma partida, união por um mesmo objetivo, tudo isso vai por água abaixo quando as atitudes racistas acabam entrando nesse meio, elas vão contra tudo que dá base ao esporte”.

“Não só o desempenho do jogador e do time entram em cheque com esse tipo de atitude, como também todo o clima de união e colaboração que o esporte deveria trazer” Afirma Emerson Zulu.