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Decisão do Copom é excessivamente conservadora e prejudicial à atividade econômica

Para CNI, inflação sob controle permite cortes mais intensos na Selic.

Próximas reuniões precisam acelerar redução da taxa básica de juros

 

Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera excesso de conservadorismo a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, de manter o ritmo da redução da taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto percentual.

“O cenário de controle da inflação justifica plenamente a redução da Selic em ritmo mais acelerado, e é isso que a CNI espera que seja feito nas próximas reuniões do Copom. É preciso – e possível – mais agressividade para que ocorra uma redução mais significativa do custo financeiro suportado por empresas e consumidores”, afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban.

Mesmo com as reduções na Selic em agosto, setembro e novembro, a taxa de juros real – que desconsidera os efeitos da inflação – está em 8% ao ano. Ou seja, 3,5 pontos percentuais acima da taxa de juros neutra, que não estimula nem desestimula a atividade econômica.

“Isso deixa claro o quão contracionista tem sido a política monetária brasileira e que o patamar da Selic ainda é excessivo para o quadro de inflação corrente, assim como para a perspectiva de inflação futura, prejudicando o mercado de crédito e a atividade econômica”, completa Alban.

Desaceleração da inflação é consistente

A inflação segue com comportamento favorável. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 5,9% no acumulado em 12 meses até novembro de 2022, chegou a 4,7% no acumulado em 12 meses até novembro deste ano. Se não fossem as desonerações tributárias, o IPCA acumulado em 12 meses até novembro de 2022 teria sido de 9%, o que comprova uma desaceleração da inflação ainda mais acentuada.

Neste ano, os preços de Alimentos e Industriais são os que mais têm contribuído para o processo de desaceleração. Até os preços de Serviços – tipicamente mais resilientes, por serem muitas vezes indexados à inflação passada – têm caído: saíram de 8%, no acumulado em 12 meses até novembro de 2022, para 6,1% no mesmo período deste ano.

Além da trajetória consistente de desaceleração da inflação, as expectativas são positivas, conforme Relatório Focus, do Banco Central. Para 2023, as projeções em 4,5% sinalizam cumprimento do regime de meta de inflação após dois anos. Para 2024, as projeções em 3,9% também sinalizam o cumprimento da meta, mas em condição ainda melhor, já que, além do respeito ao teto, deve haver aproximação do centro da meta, de 3%.

Concessões de crédito caem e PIB desacelera

Nesse cenário, a CNI chama atenção para a situação adversa do crédito. As concessões de crédito às empresas caíram 5,6% em termos reais no acumulado entre janeiro e outubro de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022. Na atividade econômica, os números também preocupam, ao apontarem desaquecimento. Após crescimento de 1,4% no primeiro trimestre de 2023, o PIB ficou estável (+0,1%) no terceiro trimestre de 2023, nas comparações com os trimestres anteriores.

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