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Cresce o alerta sobre os perigos do cigarro eletrônico: especialista comenta caso de Zé Neto e impactos na saúde

Cigarro eletrônico — Foto: Eva Hambach/AFP

O desabafo do cantor Zé Neto sobre os impactos do cigarro eletrônico na sua saúde física e emocional reacendeu o debate sobre os perigos desses dispositivos, que têm ganhado popularidade entre jovens e adultos. Apesar de proibidos no Brasil pela Anvisa desde 2009, os cigarros eletrônicos continuam sendo comercializados de forma ilegal, com um aumento significativo no consumo.

De acordo com uma pesquisa recente do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), 2,2 milhões de adultos brasileiros afirmaram ter usado cigarro eletrônico nos 30 dias anteriores à pesquisa, número que era de menos de 500 mil em 2018. Além disso, cerca de 6 milhões de fumantes de cigarros convencionais já experimentaram o cigarro eletrônico, representando 25% dos fumantes do país.

Para a Dra. Robertina Pinheiro, pneumologista e docente do Instituto de Educação Médica (IDOMED), o uso de cigarro eletrônico é um grave problema de saúde pública. “O cigarro eletrônico tem um impacto muito grande sobre o sistema respiratório, podendo levar a pessoa a desenvolver doenças respiratórias rapidamente. Ele também pode causar uma inflamação muito grave, conhecida como síndrome EVALI, que pode resultar em perda respiratória severa, exigindo até cuidados intensivos na UTI. Além disso, pode levar ao desenvolvimento de doenças crônicas, como o enfisema pulmonar”, alerta.

No caso de cantores como Zé Neto, a especialista reforça que o dispositivo eletrônico pode causar danos específicos à voz. “O uso do cigarro eletrônico afeta o sistema respiratório superior e as cordas vocais, provocando rouquidão, falhas na voz e dificuldades ao cantar ou falar. Esses problemas podem impactar diretamente a vida de profissionais que dependem da voz para trabalhar.”

Além dos danos físicos, o cigarro eletrônico também está associado a problemas emocionais, como ansiedade, estresse e até depressão. “Ele gera dependências física e psicológica, dificultando o abandono do hábito. Essa dependência pode agravar condições emocionais, como aconteceu com o cantor, que relatou uma piora em sua depressão devido ao impacto na sua capacidade de cantar”, explica a Dra. Robertina.

Embora o cigarro eletrônico seja relativamente novo, e ainda não se conheça completamente sua composição e os níveis de nicotina presentes, a pneumologista destaca alternativas saudáveis para quem deseja abandonar o vício. “Recomendamos a prática de esportes, psicoterapia, adoção de hábitos de vida saudáveis e a persistência em reduzir o uso gradativamente, diminuindo a dependência de nicotina.”

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