Comerciantes cearenses com “a corda no pescoço”

Não se deve negar o esforço que o Governo Camilo Santana tem feito no sentido de promover o combate ao estrago que a pandemia da Covid 19 vem fazendo às empresas, famílias e ao indivíduo, como cidadão, trabalhador que perdeu o emprego formal desde o ano passado, os informais e os empreendedores individuais, além dos pequenos negócios paralisados com a extrema situação.

São inúmeras ações de políticas públicas excepcionais para manter a economia do estado com uma mínima regularidade e garantir renda básica para as famílias, ao mesmo tempo em que preserva a manutenção dos negócios enquanto perdura o regime social emergencial que já dura 15 meses.

São ações realmente pontuais que exigem competência e coragem do Governador, além da boa estrutura de capacidade econômica que detém o Ceará.

No entanto, o braço do Governo, lógico, para resolver a mais complicada situação do comércio e do comerciante em geral, seja de Rua ou em Shoppings Center, com suas vendas fracas ou totalmente paralisadas, sem faturamento, é o fôlego para acertar os encargos de aluguel dos pontos comerciais.

Esse item, no contexto geral que eles enfrentam, minimizado pelas ações do Estado, como acordos de manutenção do emprego, suspensão ou parcelamento de impostos ou taxas, por conta da perda de faturamento, é o maior gargalo.

Seja no comércio aberto ‒ de rua ‒ ou lojas de Shoppings, os empresários estão com “a corda no pescoço”, sem as menores condições de assumirem esses passivos mensais de aluguel.

O que fazer, então, para resolver esse encargo?

Consideramos este tema a maior preocupação dos lojistas de Fortaleza justamente no momento em que todos acreditamos na retomada da economia cearense, como de resto em todo o Brasil.

Uma questão que diz respeito tanto quem já entregou o ponto sem um acerto fechado bem como aos que ainda o mantém mesmo impedidos de abrir suas portas e aguardando por medidas melhores do governo, ainda que com o nível baixíssimo de renda disponível do consumidor.

Somente através de um paciente entendimento de flexibilização de pagamento de aluguéis vencidos ou futuros, resolveremos essa questão criada desde o início das medidas emergenciais, em abril do ano passado.

É importante e urgente que haja uma ação conjunta entre as entidades associativas do setor lojista de Fortaleza e/ou associação de Shoppings e demais agentes representantes dos direitos contrários para que não se perca de vista as melhorias aguardadas para ambos os setores e a sociedade como um todo, que é a retomada plena da nossa economia.

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