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Clube Tanato desmistifica os tabus da morte e lança novo olhar sobre o processo de luto

Há pouco mais de dois anos, o Clube Tanato, braço social da Rede Memorial Fortaleza, estuda o luto de uma forma até então pouco explorada. Munido de uma equipe de profissionais qualificados e especialistas na temática, o Clube de estudo analisa as questões inerentes à morte, o processo de morrer e o luto de uma forma desmistificada, traz luz a uma tema sensível, mas que precisa ser abordado de forma humanizada.

A coordenadora do Clube Tanato, a psicanalista Natália Pinto, destaca que os estudos ocorrem sob o campo da troca de vivência entre os nossos profissionais e participantes. “É uma interação propositiva e analítica”, destaca a psicanalista com especialidade em Tanatologia. Para alcançar resultados exitosos ao longo destes anos desde a sua criação, o Clube utiliza o cinema, as artes e demais manifestações culturais para facilitar o processo de assimilação consciente do luto.

Esses resultados exitosos podem ser descritos pelos próprios participantes do Clube, como é o caso de Andréa Sá Rodrigues, psicanalista que se formou em Tanatologia pelo Clube Tanato. “Fui surpreendida com uma sucessão de conhecimentos que expandiram minha mente, impactando consideravelmente não só vida pessoal e profissional, mas também a minha própria espiritualidade”, comemora Andréa que além de Psicanalista, é Analista Comportamental e Psicopedagoga.

O Clube Tanato tem uma característica de lançar um olhar analítico sobre a finitude da vida e como, ao conhecer o processo de morte e luto, diz Natalia Pinto. Andréa Rodrigues corrobora e acrescenta que, tais conhecimentos, “podem ser um potencializador para uma vida bem vivida, e de uma morte bem morrida”.

A agora formada em Tanatologia, analisa que “quando bem compreendido, o luto pode favorecer a integração de qualquer tipo de perda, sobretudo àquelas irreparáveis. Tanto do ponto de vista do “morrente”, quanto do vivente, a morte é um tabu que precisa ser quebrado e falado. Daí a importância dessa formação”.

Marilac Bezerra também se formou em Tanatologia pelo Clube. A exemplo de Andrea Sá Rodrigues, ela diz ter “aberto novos horizontes” após os estudos no Clube Tanato. “Estudar um tema que, infelizmente, ainda é tabu, muito ajudaria a lidar com um fato humano, mas de difícil resignação/aceitação que é a perda”, detalha Marilac.

Os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação no Clube Tanato foram transpostos à sala de aula. Marise confidencia que conseguiu “despertar em seus alunos o reconhecimento da finitude, permitindo a eles maior valorização da vida”. Ela avalia que “professor de Literatura com o conhecimento de Tanatologia faz a diferença dentro e fora de sala de aula, contribui para a desconstrução desse tema tabu, além de ser um multiplicador deste saber”.

Para entender melhor a importância de estudar a morte e seus mais diversos e singulares processos de luto, a coordenadora do Clube Tanato explica que ao observar o luto como um processo natural da vida, as emoções são mais bem elaboradas e, em certa medida, controladas.

O filósofo alemão e um dos principais pensadores do Iluminismo, Immanuel Kant, tem a célebre frase em que destaca que “se vale a pena viver e se a morte faz parte da vida, então morrer também vale a pena”. Andréa Rodrigues agora reconhece, após sua formação no Clube, que a dor, como uma expressão humana, “é transitória, inerente ao processo de perdas é incontestável e inevitável. Quando passamos a vivenciar o luto como um processo natural de perda, seja ela qual for, temos chance de elaborar melhor nossas emoções, encarando e aceitando a finitude, em toda sua irreversibilidade”, completa.

Para a psicanalista que fez parte dos estudos do Clube Tanato, a formação em Tanatologia “nos sacode sobre a iminente possibilidade da morte, e a grandeza de vivenciar o luto, sepultando nossos mortos e ressuscitando-os dentro de nós quando a saudade bate, como uma tarefa exclusiva de Seres Humanos”, finaliza Andréa.

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