Ceará tem saldo de 3,4 mil empregos com carteira assinada em maio

Estado chega a um total de 1,25 milhões de pessoas com emprego formal, e um saldo positivo de 14,1 mil postos de trabalho nos cinco primeiros meses do ano

O setor de Serviços se manteve como destaque, com crescimento de 54% no mês – Foto: Divulgação (Ag.Brasília)

OCeará foi o segundo estado na Região Nordeste que mais gerou empregos formais em maio, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (29/6), pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). O saldo no estado é de 3.435 empregos com carteira assinada no mês, resultado de 46,2 mil admissões e 42,7 mil desligamentos.

Levando em conta os cinco primeiros meses do ano, o saldo positivo é de 14,1 mil postos de trabalho formais no Ceará. Em quatro dos cinco setores avaliados pelo Caged o Ceará teve desempenho positivo em maio: 2.060 vagas no setor de Serviços; 1.351 na Construção; 199 no Comércio e 69 na Agropecuária. O único setor com saldo negativo foi o da Indústria, que registrou uma queda de 244 vagas.

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Com o resultado, o estoque de pessoas com carteira assinada no estado é de 1,25 milhão. Fortaleza é o município com maior saldo de vagas no mês (+2.332), acumulando um total de 9.575 empregos com carteira assinada nos primeiros cinco meses do ano. Quixeramobim e Caucaia são as duas cidades que com maior registro de novos postos em maio, com o saldo positivo de 283 e 250, respectivamente.

NACIONAL — No mês de maio, o Brasil registrou um saldo de 155,2 mil empregos formais, resultado positivo encontrado nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O setor de Serviços se manteve como destaque, repetindo o desempenho de abril, mas com crescimento de 54% no mês.

O saldo positivo foi registrado em 23 estados. No acumulado do ano, os seguidos resultados positivos em 24 das 27 unidades da Federação possibilitaram a geração total de 865,3 mil postos de trabalho com carteira assinada desde janeiro. Com isso, o país chegou ao estoque de empregos formais de 43,3 milhões, um recorde na série histórica do Caged.

“Considerando a evolução positiva nos números do emprego formal, arrisco que chegaremos a mais de 2 milhões de empregos até o fim do ano”, avaliou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Especificamente no mês de maio, o saldo de postos de trabalho resultou de 2.000.202 admissões e 1.844.932 desligamentos.

O maior saldo em maio ocorreu no setor de Serviços (83.915 postos formais), com destaques para as áreas da “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas” (+37.731) e da “administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” (+26.116).

Saldo de Empregos no Brasil

Distribuição de empregos formais no país, no mês de maio de 2023
Distribuição de empregos formais por região | Fonte: Novo Caged (MTE)

REGIÕES E ESTADOS — O resultado foi positivo nas cinco regiões do país e em 23 unidades federativas. O maior saldo ocorreu em São Paulo: +50.112 postos (+0,4%). Minas Gerais, com +26.626 postos (+0,6%) e Espírito Santo: +13.593 postos (+1,6%) seguem a lista dos estados com maior geração no mês. No Sudeste, o saldo registrado foi de 102,7 mil novas vagas formais.

A Região Nordeste teve saldo positivo de 14,6 mil vagas com carteira assinada, com destaque para a Bahia (9,4 mil). O Centro-Oeste fechou o mês com 14,4 mil postos formais registrados, impulsionado pelo saldo de 6,2 mil contratações em Goiás. Na sequência aparece a região Norte, com saldo de 12,6 mil vagas. O Pará puxou para cima os números, com 7,2 mil vagas no período. No Sul, o saldo foi de 8,8 mil vagas, com destaque para o Paraná (7,7 mil).

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