Ceará foi o primeiro estado a aderir ao programa Fomento Rural em 2024
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O Ceará foi o primeiro estado a aderir ao Programa Fomento Rural em 2024. Segundo informações do governo e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), a parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) possibilitou o financiamento das atividades de 4.121 famílias beneficiárias no ano passado. Já neste mês, foram incluídas 980 famílias na iniciativa, o segundo maior número do país em janeiro.
O titular do MDS, Wellington Dias, reafirmou o compromisso do Governo Federal em garantir a segurança alimentar da população em situação de vulnerabilidade. “Estamos trabalhando para que nossos programas cheguem aos que mais precisam. O foco do Fomento Rural é proporcionar o direito humano à alimentação, além de garantir que essas pessoas consigam se desenvolver e gerar renda”, destaca.
A Ematerce foi a responsável pela seleção das 4.121 famílias, com renda per capita de até R$ 218 ao mês, classificadas como em situação de extrema pobreza. Outras 1.000 famílias foram selecionadas pela Federação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf) e repassadas à Ematerce para receberem assistência técnica.
Dados da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan) do MDS, mostram um investimento de mais de R$ 22 milhões para beneficiar famílias em situação de pobreza rural neste início de 2025.
O secretário do Desenvolvimento Agrário do Ceará, Moisés Braz, reforça a importância do programa. “Neste primeiro mês de 2025, fizemos um trabalho essencial para garantir recursos a 980 famílias que sobrevivem e resistem no campo. A conquista é uma vitória para o nosso estado e para o Nordeste como um todo. Estar à frente das políticas públicas da secretaria nos dá a certeza de que estamos indo no caminho certo para promover a segurança alimentar e nutricional e a inclusão social das famílias dos nossos irmãos e irmãs cearenses”, celebrou.
O Fomento Rural é fundamental no conjunto das políticas públicas de superação da pobreza rural porque incentiva a inclusão produtiva de famílias que estão em vulnerabilidade social. A ação combina o acompanhamento social e produtivo das famílias de baixa renda que vivem no meio rural com a transferência direta de recursos financeiros não reembolsáveis para que possam investir em projetos produtivos. A iniciativa tem a parceria dos governos estaduais, por meio das Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural e outras instituições.
