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Carnaval em março é sinal de economia parada?

*Haroldo Matsumoto

 

Você certamente já ouviu, pelo menos uma vez na vida, a máxima: “o ano só começa de verdade depois do Carnaval”. É interessante como nós – enquanto seres humanos e sociedade – ‘compramos’ certas visões como verdades absolutas. De onde veio essa crença de que antes do Carnaval a economia brasileira fica estagnada? Será que isso é realmente verdade?

 

Acho importante que seja feita uma análise fria a respeito do assunto. Veja, o mês de dezembro é, tradicionalmente, o mais movimentado do ano para boa parte do comércio. Os centros de compras em todo o país, supermercados, as feiras livres, o comércio popular e diversos outros segmentos entram em um período de movimentação intensa. Em diversas ocasiões, não é necessário sequer fazer força para que as vendas aconteçam, afinal, a população está mais propensa a adquirir presentes, itens para a decoração da casa, alimentos, etc, seja por conta das festas de Natal, do Ano Novo ou pelas viagens de férias.

 

É natural que haja uma sensação de queda de vendas, dado o volume de clientes circulando pelo comércio em dezembro, a movimentação intensa para oferecer atendimento a todo o público, a correria para organização de estoques, etc. Também é bastante compreensível que haja um menor volume de vendas no mês de janeiro, afinal de contas, é o mês subsequente àquele em que muita gente gasta além do possível. Também é preciso lembrar que é a época em que começam os pagamentos de impostos, que costumam levar uma fatia importante dos rendimentos das pessoas.

 

Por outro lado, também é o período em que os consumidores realizam compras de material escolar, uma oportunidade para a realização de ações que possam atrair os clientes para a aquisição de outros itens especiais com a finalidade de aumento do ticket médio das vendas no período. Também é no começo do ano que produtos e serviços ligados à renovação, mudança e novos projetos têm aumento de procura. Bons exemplos são os mercados que envolvem saúde, bem-estar, educação e outros. Não é por acaso que nessa época academias, nutricionistas, cursos em diversas áreas – incluindo idiomas, o setor de alimentação saudável e de equipamentos profissionais, como máquinas para pequenos negócios e outros, registram bons resultados.

 

Além disso, por se tratar de período de férias escolares, muitas famílias estão viajando para cidades do interior ou do litoral, ou ainda, aproveitando as atrações nas capitais. Ou seja, uma excelente oportunidade para que comerciantes e varejistas em geral criem ações e campanhas especiais para atrair esse público, que por estar em período de lazer também tende a gastar um pouquinho mais durante as atividades com as crianças.

 

Diante de tudo isso, arrisco dizer que muitas vezes nos acostumamos à ideia de que os meses que antecedem o Carnaval são mais ‘fracos’ e que a economia só anda após o término desse período festivo tradicional no país. Acredito que seja importante nos livrarmos de determinadas crenças limitantes e tentar fazer diferente para conseguir alcançar resultados melhores. É possível, basta planejar e tirar essas ações do papel de forma estratégica!

 

*Haroldo Matsumoto é especialista em marketing e gestão e sócio-diretor da Prosphera Educação Corporativa – consultoria multidisciplinar de gestão de negócios.

www.prosphera.com.br / @prospherabr

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