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BNDES registra lucro líquido de R$ 6,36 bilhões até setembro

·        Resultado bruto com participações societárias atingiu R$ 5,76 bilhões e influenciou positivamente o resultado

·        Boa qualidade da carteira se manteve: 94,6% das operações estão entre os níveis AA e C, considerados de baixo risco e acima da média do SFN (90,4%)

·        Despesa com provisão para risco de crédito foi 70,2% menor que a do período anterior

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 6,36 bilhões até o final do terceiro trimestre de 2018, um crescimento de 98,7% ante o mesmo período de 2017. O lucro obtido foi influenciado pelo melhor resultado com participações societárias (+ R$ 2,87 bilhões, aumento de 99,4%) e pela redução de R$ 3,95 bilhões da despesa com provisão para risco de crédito (70,2% menor do que a constituída no período anterior). 
O desempenho das participações societárias de todo o Sistema BNDES (incluindo BNDESPAR) entre janeiro e setembro deste ano refletiu o crescimento de R$ 1,98 bilhão (119,5%) do resultado de alienações de investimentos, com destaque para a venda de ações de Petrobras, Eletropaulo e Vale. Ao final de setembro, a participação do Sistema BNDES na Petrobras era de 15,24%, ante 16,54% em dezembro de 2017.
Também foram relevantes para a composição do resultado com participações societárias, a reversão no valor de R$ 467 milhões de perdas por impairment, realizada no primeiro semestre, e o aumento do retorno com dividendos e juros sobre capital próprio, de R$ 594 milhões (uma variação de 94,59%) até setembro.
O valor da carteira de participações societárias (participações em coligadas e não coligadas e em fundos de investimento de renda variável) atingiu R$ 99,70 bilhões em setembro, crescimento de R$ 14,20 bilhões (16,60%) no trimestre, decorrente da valorização, da ordem de R$ 13,59 bilhões, da carteira de participações em sociedades não coligadas, especialmente dos investimentos na Petrobras, Vale e Eletrobras.
Provisão – Houve redução de necessidade de constituição de provisão para risco de crédito, ao contrário do observado nos primeiros nove meses de 2017, passando de R$ 5,64 bilhões para R$ 1,68 bilhão entre janeiro e setembro de 2018.
Intermediação – O resultado bruto de intermediação financeira apresentou redução de R$ 2,26 bilhões (queda de 18,25%) nos primeiros nove meses de 2018, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. A queda reflete o declínio do volume e da rentabilidade da carteira de crédito e a queda da rentabilidade da carteira de títulos e valores mobiliários, acompanhando a redução das taxas médias de mercado.
Ativos – O ativo do Sistema BNDES totalizou R$ 791,48 bilhões em setembro de 2018, redução de R$ 42,98 bilhões (5,2%) no trimestre, provocada principalmente pelo pagamento antecipado de R$ 70 bilhões em dívidas com o Tesouro Nacional. 
        A carteira de crédito e repasses, líquida de provisão, representava 63,9% dos ativos totais em setembro, e registrou declínio de R$ 12,87 bilhões (2,5%) no trimestre, em razão, basicamente, do volume de liquidações, que superou o volume de desembolsos em R$ 22,98 bilhões, atenuado por efeito cambial e de apropriação de juros e atualização monetária no período.
        A boa qualidade da carteira se manteve, com a concentração de 94,6 % das operações entre os níveis de risco AA e C, considerados de baixo risco, percentual superior à média de 90,4% do Sistema Financeiro Nacional (SFN), divulgada em junho pelo BACEN.
Inadimplência – A inadimplência acima de 90 dias também apresentou aumento no trimestre, passando de 1,45% em junho para 2,94% em setembro, porém ainda inferior à média do SFN (3,04% em junho e 3,03% em setembro).
Desconsideradas as operações cujas prestações são integralmente honradas pela União, o índice de inadimplência do BNDES seria de 1,67% (90 dias). O índice de renegociação, que compreende as operações de crédito renegociadas nos últimos 12 meses, reduziu de 4,80% em junho para 4,75% em setembro.
Funding – Em 30 de setembro de 2018, Tesouro Nacional e FAT/PIS-PASEP representavam 38,2% e 35,8%, respectivamente, das fontes de recursos do BNDES. Por conta do pagamento antecipado de R$ 70 bilhões feito ao Tesouro durante o trimestre, a dívida com o TN recuou 17,7% e encerrou o período em R$ 302,52 bilhões. 
O saldo do FAT totalizou R$ 264,50 bilhões em setembro, um acréscimo de 1,06% no trimestre. No ano, ingressaram R$ 13,55 bilhões de recursos do FAT e o BNDES retornou R$ 15,45 bilhões ao FAT a título de amortização e juros. 
Já o passivo com o Fundo PIS-PASEP totalizou R$ 19,23 bilhões ao final de setembro, com redução de 30,6% na comparação com dezembro de 2017, devido às liquidações antecipadas de R$ 9,37 bilhões no período.
Patrimônio Líquido – O Patrimônio Líquido do Sistema BNDES totalizou R$ 80,6 bilhões ao final de setembro de 2018, crescimento de 12,8% (R$ 9,11 bilhões) em relação a junho. O resultado é explicado pelo lucro líquido de R$ 1,60 bilhão e pelo efeito da valorização da carteira de ações de R$ 7,51 bilhões, líquida de tributos.
Limites Prudenciais – Os limites prudenciais do BNDES se mantiveram acima dos limites mínimos exigidos pelo BACEN, apresentando, ainda, melhora no índice de Basileia diante de dezembro de 2017. Base para o cálculo dos limites prudenciais estabelecidos pelo BACEN, o Patrimônio de Referência alcançou R$ 167,29 bilhões em setembro. 
O índice de Basileia passou de 27,51% ao final de 2017 para 29,1% em setembro de 2018, acima dos 10,5% exigidos pelo Banco Central, principalmente pelo aumento do patrimônio de referência (R$ 146,37 bilhões em dezembro de 2017 para R$ 167,29 bilhões em setembro de 2018).
Os índices de Capital Nível I e Capital Principal também apresentaram crescimento no período, passando de 18,34% em dezembro de 2017 para 19,93% em setembro de 2018, acima dos 7,875% e 6,375% exigidos pelo BACEN, respectivamente. 
BNDESPAR – A BNDESPAR, subsidiária integral de participações do BNDES, registrou lucro líquido ajustado pelos ganhos de alienações de participações societárias de R$ 1,55 bilhão no terceiro trimestre de 2018, acumulando R$ 5,36 bilhões no período de nove meses encerrado em setembro. 
Esse resultado é 106,9% maior do que o lucro líquido de R$ 2,59 bilhões apurado no mesmo período de 2017. O acréscimo é explicado, sobretudo, pelo resultado com alienações, de R$ 4,78 bilhões, e pelo resultado com dividendos e juros sobre capital próprio, de R$ 1,13 bilhão no período entre janeiro e setembro deste ano. No mesmo período de 2017, o resultado apurado com alienações foi de R$ 2,21 bilhões e, com dividendos e juros sobre capital próprio, foi de R$ 0,60 bilhão. 
Os principais desinvestimentos realizados pela BNDESPAR foram as alienações de ações da Petrobras, da Vale e da integralidade das ações da Eletropaulo, que, juntas, responderam por 96% do resultado com alienações. Consequentemente, os percentuais de participação da BNDESPAR no capital total da Petrobras e Vale ficaram em 8,37% e 7,35%, ante 9,67% e 7,60% em 31/12/17, respectivamente.
O resultado com dividendos e juros sobre capital próprio no terceiro trimestre de 2018 foi influenciado por proventos recebidos de Vale e Petrobras, no montante de R$ 594 milhões e R$ 55 milhões, respectivamente. Juntas, essas empresas respondem por 79% do resultado com proventos de 2018.
As demonstrações financeiras intermediárias consolidadas do BNDES para o período encerrado em 30/09/18 e as Informações Financeiras Trimestrais (ITR) da BNDESPAR relativas ao trimestre encerrado em 30/09/18 estão disponíveis no Portal de Relações com Investidores do BNDES, no endereço: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/relacoes-com-investidores

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