Auxílio emergencial chegou em 1,6 milhão de domicílios cearenses

O rendimento médio real domiciliar per capita efetivamente recebido, no Ceará, em outubro, foi de R$ 1.592, ou R$ 32,00 abaixo do que a pesquisa apontou em setembro, em termos reais (R$ 1.624). Maranhão e Alagoas apresentaram os menores valores, R$ 1.334 e R$ 1.486, respectivamente.

A proporção de domicílios que recebeu algum auxílio relacionado à pandemia, no Ceará, passou de 58,7% em setembro para 57,0% em outubro – em números absolutos correspondia a 1,6 milhão de domicílios – , com valor médio do benefício em R$ 616,00 por domicílio. Norte e Nordeste foram novamente as regiões com os maiores percentuais de domicílios recebendo auxílio: 58,4% e 56,9%, respectivamente. Entre os auxílios estão o Auxílio Emergencial e a complementação do Governo pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.

População desocupada chega a 554 mil de pessoas

população ocupada totalizava 3,0 milhões em outubro – aumento de 3,2% em relação a setembro (2,9 milhões de pessoas) e redução de 0,1% em relação a maio – quase recuperando o número de trabalhadores daquele mês.

Já a população desocupada foi de 554 mil de pessoas em outubro contra 289 mil pessoas em maio e 530 mil em setembro – aumento de 91,8% e 4,5%, respectivamente.

A taxa de desocupação no Ceará passou de 15,2% em setembro para 15,4% em outubro.

Afastamento do trabalho devido ao distanciamento social continua em queda

Dos 3,0 milhões de ocupados no estado, 179 mil estavam afastados do trabalho e 76 mil destes estavam afastados devido ao distanciamento social, representando quedas de 16,0% e 29,0% frente a setembro, respectivamente. Estes indicadores já acumulam quedas de 83,8% e 92,3%, respectivamente, desde o início da pandemia.

A redução dos afastamentos do trabalho devido à pandemia também pôde ser verificada através da redução da proporção de pessoas afastadas por este motivo no total de pessoas ocupadas, que de setembro para outubro, passou de 3,6% para 2,5%. Em maio, este percentual era de 32,2%.

Entre as Unidades da Federação, o Amapá foi o que apresentou a maior proporção da população ocupada que estava afastada do trabalho que tinha devido ao distanciamento social, 9,2%. Houve queda neste índice em 24 Unidades da Federação e estabilidade nas outras três.

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