As 8 armadilhas que líderes religiosos se deparam quando ingressam em um ministério
Em sua obra mais recente Cartas à igreja, pela editora Mundo Cristão, o pastor Francis Chan apresenta instruções valiosas para a igreja, mas também para líderes religiosos que anseiam por inspirar vitalidade e compromisso. Para o autor, algumas expectativas depositadas nos pastores tornam o êxito deles praticamente impossível. “Eles já não priorizam aquilo a que Deus quer que se dediquem e aquilo que almejavam fazer quando começaram a servir, mas não são os únicos culpados por isso”, considera.
Francis descreve que muitos ao ingressarem no ministério estão motivados por um profundo amor por Deus e pelas pessoas. Porém, a maior parte deles, se deparam com armadilhas que os derrubaram, fazendo com que desanimem ou sejam enganados e distraídos. O pastor lista oito situações que podem colocar um líder religioso em maus lençóis.
1 – A armadilha da aversão às críticas: As pessoas dizem coisas bastante cruéis aos pastores. Não importa qual seja o conteúdo da pregação, sempre há gente ansiosa por criticar. A rispidez e o grande volume de julgamentos costuma tornar o púlpito um palco de disputa política. Demasiadamente preocupado com a reação da comunidade, o líder começa a pregar de modo a evitar críticas em vez de anunciar a verdade com intrepidez.
2 – A armadilha da arrecadação financeira: Não conheço nenhum pastor que ingressou no ministério por gostar de arrecadar fundos. Em contrapartida, tampouco conheço pastores despreocupados quanto ao orçamento da igreja ou à ampliação do templo.
3 – A armadilha da comparação: Crentes costumam ouvir pregações de ministros habilidosos, ler artigos escritos por teólogos notáveis e assistir a vídeos de pastores talentosos que movem multidões. Então, tanto para a liderança quanto para os outros membros, é difícil não se deixar desanimar pela comparação.
4 – A armadilha da satisfação de expectativas: Todo domingo, as pessoas vão à igreja em busca de boa recepção, estacionamento adequado, música em volume apropriado, sermão de trinta minutos, berçário bem montado, ministério para todos os público. Ocupados em atender a essas demandas, os líderes deixam de buscar o que Deus ordena.
5 – A armadilha da popularidade: Cadeiras vazias são tão deprimentes quanto ver pessoas se amontoando em templos vizinhos. Pior ainda é ir a uma conferência cristã e ver pastores-celebridade sendo tratados como reis. É difícil não sentir inveja, e para aqueles que “chegaram lá” o desafio é não se tornarem orgulhosos. Trata-se de um sistema em que não há ganhador.
6 – A armadilha da segurança: Fazemos que nossos pastores passem quarenta horas semanais em gabinetes cercados de crentes e pedimos que esses líderes nos ensinem a viver pela fé. Imagine só!
7 – A armadilha da ganância: As pessoas hoje acham que podem tudo e os pastores não são exceção. Quanto maior a igreja, maior o valor do contracheque. Quanto maior a venda de livros, maior a comissão. Para quem gosta de viver confortavelmente, há muitas razões para fazer a igreja crescer.
8 – A armadilha do ataque demoníaco: Há um inimigo fazendo de tudo para levar você a pecar de uma forma que manche a reputação da igreja. Você pode alegar que os líderes religiosos devem ser fortes o suficiente para evitar essas armadilhas ou que as pessoas devem parar de prepará-las. A despeito de quem seja a culpa, o fato é que eles se distraem e desanimam. Podemos de fato esperar que, nessas condições, sejam produzidos discípulos cheios do Espírito? Será que não estamos, inadvertidamente, destinando homens e mulheres piedosos ao fracasso?
Ficha técnica:
Título: Cartas à igreja
Autor: Francis Chan
ISBN: 978-85-433-0384-0
Páginas: 192
Formato: 14×21
Categoria: Igreja
Preço: Impresso: R$39,90/E-Book: R$26,90
Sinopse: Em sua obra mais recente, Francis Chan, autor de Louco amor, desafia o leitor a avaliar a organização atual e a relevância (ou irrelevância) da igreja para o mundo em que vivemos. E, mais importante, quão próxima ou distante ela está do que as Escrituras apontam como o seu propósito, que é sinalizar o reino de Deus.
Francis Chan conta sua experiência como plantador de igrejas e o que aprendeu com os erros e com os acertos, numa avaliação honesta e não menos crítica dos descaminhos trilhados por comunidades cristãs ao redor do planeta.
Engana-se, no entanto, quem espera um mero desabafo. Francis Chan apresenta instruções valiosas para igrejas que não só querem compreender seu papel bíblico mas também anseiam por inspirar vitalidade, compromisso e significado.
Sobre o autor: Francis Chan é autor de diversas obras, como Louco amor, O Deus esquecido, Apagando o inferno, Você e eu para sempre e Multiplique, publicadas pela Mundo Cristão. Fundador da Cornerstone Community Church, na Califórnia, Chan dedica-se hoje a um movimento de plantação de igrejas. Sua paixão em comunicar o amor de Deus tem alcançado especialmente os jovens. É casado com Lisa e pai de sete filhos.
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