Apesar de leve recuo no consumo das classes C e D, Ceará apresenta terceiro melhor resultado do País em fevereiro

§ Pesquisa da Superdigital, fintech do Grupo Santander, apontou que o País teve queda no consumo de 3% em fevereiro ante janeiro de 2022
Luciana Godoy – CEO Superdigital
Fortaleza, abril de 2022 – NOTA DE IMPRENSA
Em um mês no qual a grande maioria dos estados brasileiros fechou o mês de fevereiro ante janeiro com retração de consumo nas classes C e D, o Ceará ficou praticamente estável, com leve queda de 0,6%. A média nacional ficou negativa em 3%, de acordo com a Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Grupo Santander focada em inclusão econômica. Os cearenses só tiveram um desempenho inferior aos paulistas e mineiros, entre os 13 estados analisados – Minas foi o único com crescimento nesse período (1%).
Os setores que se destacaram com a alta no Estado foram Automóveis e Veículos (51%), Hotéis e Motéis (39%) e Telecomunicação (6%). Entretanto, recuaram os gastos com Companhias Aéreas (-59%), Drogaria/Farmácia (-15%), Rede Online (-10%), Diversão e Entretenimento (-4%), Combustível (-4%), Lojas de Roupas (-4%) e Supermercado (-2%).
Entre os três estados do Nordeste analisados na pesquisa da Superdigital, o Ceará foi o que obteve o melhor desempenho em fevereiro. A Bahia fechou o mês com queda de 2,4%, enquanto Pernambuco observou uma retração de 2,9%.
Na pesquisa, todas as regiões do Brasil mostraram queda no consumo, com o Norte impactando mais no resultado (-12%). Nas demais regiões, o Centro-Oeste fechou com redução de 9,3% no consumo, seguido do Sul, com 5,8% de queda, Nordeste, com retração de 5,5% e Sudeste, que viu seu consumo recuar 2%.
Luciana Godoy, CEO da Superdigital Brasil, afirma que o consumo foi impactado por ajustes que as famílias estão fazendo em seus orçamentos no início do ano. “As classes C e D sentem mais os efeitos das grandes contas do início do ano, como IPTU, IPVA, material escolar e pagamento de compras parceladas feitas para as festas de final de ano. Além disso, com o aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis, o orçamento mensal fica sobrecarregado”, afirma a executiva.
Os setores que mostraram quedas mais significativa no consumo foram Diversão e Entretenimento (-15%), Drogaria e Farmácia (-9%,) Hotéis e Motéis (-8%), Rede Online (-6%), Serviços (-3%) e Supermercado (-3%). Já o setor que se destacou com uma alta relevante no consumo foi o de Companhias Aéreas, que subiu 16%. Lojas de Roupas, Automóveis e Veículos e Telecomunicações cresceram 1% cada. “Não podemos esquecer que registramos um consumo bastante relevante dessa fatia da população em dezembro de 2021 e é natural que agora ocorra um ajuste de orçamento”, completa Luciana.
O levantamento mostrou também que o principal gasto no orçamento continua sendo com Supermercado (37%), seguido de Restaurantes (13%), Lojas de Artigos Diversos (11%) e Combustível (7%). Outro dado da pesquisa mostrou que 87% dos gastos totais foram feitos presencialmente, o que representa um ponto percentual a mais se comparado a janeiro.
Em relação ao ticket médio, houve queda significativa nos setores de Diversão e Entretenimento (-9%), Hotéis e Motéis (-8%), Rede Online (-6%), Drogaria e Farmácia (-4%), Restaurante (-3%) e Serviços (-3%). Contudo, subiu o ticket médio gasto com Companhias Aéreas (9%) e Telecomunicações (2%).
Para acessar os dados completos da pesquisa, acesso o link

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