ANPG entrega abaixo-assinado com mais de 120mil assinaturas para o ministro da educação Camilo Santana

Presidente da ANPG, Vinícius Soares, entrega abaixo-assinado com mais de 120 mi assinaturas para o Ministro da Educação. Crédito: Luis Fortes (MEC).

A Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG) alerta há quatro anos que, sem reajuste há dez anos, as bolsas de estudo da pós-graduação perderam 60% do seu poder de compra. Agora, o MEC acena para a possibilidade de um aumento no valor de todas as bolsas e sua ampliação quantitativa ainda no início do mês de fevereiro. “Nós nos reunimos com o Ministro Camilo Santana, que explicou que o Ministério está em estudo do aumento e ampliação de todas as bolsas. Ele sinalizou que o levantamento será apresentado em breve, assim como a atualização do valor”, conta Vinícius Soares, presidente da ANPG.

O presidente também entregou nas mãos do Ministro um abaixo-assinado com mais de 120 mil assinaturas. “Este é o segundo abaixo-assinado que a ANPG faz sobre esse tema desde 2020. Estamos em constante mobilização de todos os pós-graduandos do Brasil para pressionar o governo. Hoje, mais cedo, tivemos um tuitaço que mostrou como essa pauta é urgente – ficamos em 5º lugar nos trendtopics”, explica Soares.

No documento entregue para Santana, a ANPG apresenta que uma bolsa de mestrado e de doutorado da Capes ou CNPq custa, respectivamente, R$ 1,5 mil e R$ 2,2 mil ao mês. Desde o último reajuste, em março de 2013, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE acumula 63,47% de alta. Isso significa que, caso as bolsas fossem reajustadas apenas para corrigir as perdas inflacionárias do período, os valores seriam de R$ 2.452,10 para mestrandos e R$ 3.596,41 para doutorandos.

De acordo com o presidente da ANPG, também foi apresentado ao Ministro a necessidade de um plano a curto prazo para a valorização das bolsas de estudo. “Para que este seja o primeiro reajuste e que se torne possível recompor de fato toda a desvalorização das bolsas”, finaliza.

Leia o abaixo-assinado: http://www.bitly.com/reajusteja

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