AGROPACTO lança Frente Cearense em Defesa do DNOCS
A convite do Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense- AGROPACTO, a engenheira agrônoma e assessora do Diretor Geral do DNOCS, Robeísa Herbênia Miranda de Holanda, esteve na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-FAEC, no dia 24 último, quando fez uma exposição sobre as ações do DNOCS na sua área de atuação.
A explanação, o Coordenador do AGROPACTO e Presidente da FAEC, Flávio Saboya propôs e foi aprovado pelos presentes, a criação de uma Frente Cearense em Defesa do DNOCS. Segundo Flávio, o núcleo central da Frente Cearense em defesa do DNOCS já terá sua primeira reunião na próxima sexta-feira, dia 28, na sede da FAEC e será constituída por membros da FAEC, DNOCS,ASSECAS, BNB e SEBRAE.
Presente na reunião o ex- diretor do DNOCS Cássio Borges, o diretor administrativo da Assecas, Evandro Bezerra, o assessor do Presidente da FAEC, Paulo Remigio , e pela assessora do DNOCS, Robeísa Holanda, representantes da EMATERCE, Banco do Nordeste, SENAR. O diretor geral do DNOCS, José Angelo Guerra, não compareceu por estar em viagem a Brasília.
A proposta do Órgão é que a operação do PISF- Programa de Interligação do Rio São Francisco, seja feita pelo DNOCS, e não pela CODEVASF, pois assim o DNOCS iria administrar os próprios reservatórios que construiu, só citando o caso do Ceará, teria 8 barragens âncoras que acumulariam as águas do velho Chico: Castanhão, Orós, Banabuiú, Quixabinha, Prazeres e Atalho. Segundo a assessora do DNOCS, Robeísa Holanda, o Órgão perdeu nos últimos dois anos 250 técnicos de nível superior e teria que contratar imediatamente novos técnicos. Além disso, teve um contingenciamento de recursos esse ano, de mais de 50% o que ainda tornou mais difícil seu trabalho.
AS AÇÕES DO DNOCS
– Açudagem
– Agricultura irrigada
– Distribuição de água (Adutoras)
– Perfuração de poços
– Pequenos sistemas de abastecimento
– Cisternas
– Piscicultura
– Zoneamento ecológico-econômico de áreas suscetíveis a desertificação
AÇÕES FUTURAS
– Continuar com a política de açudagem–segurança hídrica
– Implantar adutoras
– Perfurar poços
– Intensificar ações relacionadas com a Segurança das Barragens do DNOCS
– Desenvolver projetos de transposição de bacias
– Continuar com o zoneamento ecológico-econômico de áreas susceptíveis à desertificação
– Recuperar e modernizar dos projetos públicos de irrigação
– Desenvolver parceria para viabilizar a implantação das Unidades de Recuperação de Área Degradada –URAD no semiárido nordestino