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Acordo Embrapa-Finep aproxima ciência e setor privado

O presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Celso Moretti, participou na última quarta-feira (18) da solenidade de assinatura de Acordo de Cooperação Técnica com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que, a partir de agora, vai contribuir com o fomento à inovação de empresas privadas que adotem tecnologias da Embrapa ou que desejem desenvolver tecnologias em parceria.

Pelo acordo, serão destinados R$ 100 milhões em recursos reembolsáveis para contratações nos próximos dois anos. As  empresas poderão acessar a linha de financiamento reembolsável do Programa Finep Conecta, que oferece condições para empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento, em parceria com instituições de ciência e tecnologia.

Com público restrito – presença apenas de autoridades e poucos representantes das instituições envolvidas, em função das restrições relacionadas às medidas preventivas ao coronavírus – a solenidade foi realizada no auditório do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em Brasília-DF, com transmissão ao vivo pelas redes sociais. Entre os presentes, participação da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina; do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes; do presidente da Finep, Waldemar Barroso; do secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa e também presidente do Conselho de Administração da Embrapa, Fernando Camargo; do diretor executivo de Inovação e Tecnologia da Embrapa Cleber Soares; e do secretário de Inovação e Negócios (SIN), Daniel Trento.

“Esta é uma iniciativa que vai contribuir muito com a aproximação entre as empresas privadas e a pesquisa”, comentou o presidente Celso Moretti. “E essa tem sido uma das nossas metas prioritárias no último ano”. Segundo ele, a partir da orientação do Mapa, a Embrapa conseguiu, desde janeiro de 2019, quadruplicar a quantidade de projetos desenvolvidos em parceria com o setor privado, passando de 6% para quase 20% do total de projetos da carteira da Embrapa.

Moretti destacou ainda a  chamada Pontes para Inovação, realizada no início do mês em Piracicaba (SP), com a participação de mais de 60 startups de todo o país. “Colocamos em proximidade fundos de investimentos e as startups, que poderão ser beneficiadas com recursos e se desenvolver” , completou. “E agora, na semana em que comemorados sexta-feira (20) o Dia Mundial da Agricultura, com a assinatura desse acordo, teremos ainda mais condições de fazer com que o agro siga avançando e que empresas tenham recursos a um valor mais baixo, com período de carência maior, juros subsidiados e, claro, os nossos centros de pesquisa possam usufruir e avançar ainda mais na ciência, na tecnologia e na inovação que têm apoiado o agro brasileiro”.

Marco em momento de responsabilidade

Para a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que fez questão de ressaltar a importância do evento, apesar da plateia reduzida ,a assinatura do acordo representa um marco. “Tenho certeza de que este auditório estaria lotado para comemorar este momento, mas é preciso ter responsabilidade”, comentou ela, lembrando que milhares de pessoas estavam acompanhando a transmissão ao vivo pelas redes sociais.

“O que o nosso agro é hoje devemos muito à ciência desenvolvida pela Embrapa e, claro, ao esforço dos nossos produtores rurais que, neste exato momento, estão no campo trabalhando para que tenhamos a garantia de colheita de mais uma safra recorde”, comentou. E, ainda referindo-se ao momento de controle e prevenção da disseminação do coronavírus, a ministra mandou um recado à população. “O Brasil é um grande celeiro e não vai faltar alimento para o nosso povo”, garantiu. “Os heróis do campo estão trabalhando para isso”.

Sobre a parceria entre as instituições, Tereza Cristina, reafirmou a solidez do trabalho conjunto entre os ministérios da Agricultura e da Ciência e Tecnologia, com a Embrapa. “A nossa meta é garantir cada vez mais condições para que tenhamos uma agricultura nova e moderna”, disse. “E quem vai ganhar com tudo isso, ao final, é o agro e o nosso povo”.

Segundo o ministro Marcos Pontes, que também comentou o número reduzido de pessoas, o momento foi de uma importância que definiu como gigantesca. “A Embrapa nos orgulha muito e, desde o tempo em que eu estava no exterior, já percebia isso”, ressaltou. “É um respeito que não é à toa, porque é uma instituição que representa a ciência que garantiu o desenvolvimento do nosso agro”.

Prioridade às tecnologias do agro

Pontes, que também é integrante do Conselho de Administração da Embrapa (Consad), agradeceu a parceria da Finep e lembrou as tecnologias voltadas ao desenvolvimento do setor agropecuário como uma das prioridades definidas pelo ministério, ao lado das tecnologias para garantia de qualidade de vida, saneamento e saúde. “Neste momento, por exemplo, foi acionada uma grande rede de cientistas e especialistas para ajudar na busca de formas para combater o coronavírus”.

Referindo-se à fala do presidente da Embrapa, o presidente da Finep, Waldemar Barroso, destacou as políticas do Ministério da Ciência e Tecnologia, voltadas à meta de aproximar a indústria com foco na geração de conhecimento, riqueza e qualidade de vida. “Temos a meta de melhorar nossa posição no Global Innovation Index (ranking anual dos países por sua capacidade e sucesso em inovação) e uma dessas medidas é aumentar a produtividade e essa produtividade passa pela ciência e pela indústria”, explicou.

Barroso definiu a Embrapa como um dos principais centros de excelência  na geração de conhecimento e produção de riqueza e principal responsável pela expansão da fronteira agrícola.  “Não podemos esquecer que para cada real investido na pesquisa da Embrapa, há um retorno de R$ 11,00 em benefício da sociedade brasileira”, destacou. “Ainda ontem (17 de março), assinamos um contrato com a empresa Santa Clara Agrociencia, no valor de R$ 16 milhões, dos quais 50% serão destinados à Embrapa, à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e à Universidade Ffederal de Viçosa (UFV)”, lembrou. “Imaginem o que pode representar esse novo acordo de aproximação com a indústria, com o aproveitamento de todas essas capacidades”, completou.

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