Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

A história de Ana é uma tragédia de erros e escolhas infelizes

Jacir Venturi

Eis aqui um belo caso para testar seus conhecimentos jurídicos, valores morais e culturais. Paulo e Ana eram recém-casados e viviam felizes. No entanto, passados dois anos, Paulo voltou aos amigos – e com eles aos bares e às farras –, começando a chegar tarde em casa.

Ana chorou, implorou e nada. Sentindo-se abandonada, Ana procurou Cláudio, do outro lado da ponte, e tornaram-se amantes. Num final de tarde, depois de encontrar-se com Cláudio e voltando para casa, foi atacada por um bandido na ponte. Conseguiu fugir, correu para a casa do amante e pediu proteção.

– O problema é seu! – respondeu secamente ele.

Desamparada, Ana juntou forças e procurou um amigo, vizinho de Cláudio, que interesseiro se fez valente:

– Ana, vou com você enfrentar esse facínora!

Qual nada! Ao se defrontar com o bandido, acovardou-se e ambos fugiram. A noite caiu e, aterrorizada e temendo as reações de Paulo por não a encontrar em casa, Ana, sem alternativa, procurou o barqueiro para atravessar o rio de canoa. O homem foi rude:

– Só por R$ 500,00, grana na minha mão!

Sem dinheiro, Ana implorou, suplicou, mas o barqueiro permaneceu intransigente.

– Que fazer? – pensou Ana. – Só me resta enfrentar o bandido!

Assim o fez e, lamentavelmente, foi morta pelo bandido.

São 6 personagens: Paulo, Ana, Cláudio, o bandido, o amigo e o barqueiro. Quem cometeu o maior erro?

Obs.: resposta ao final (após Pensamentos)

 

Pensamentos da Sabedoria Clássica à Popular

  • “O importante não é o que fizeram de nós, mas o que fazemos do que fizeram de nós.”
    Jean Paul Sartre (1905-1980), escritor e filósofo francês
  • “É bom ter dinheiro e as coisas que o dinheiro pode comprar. Mas é bom também verificar de vez em quando
    se não estamos perdendo as coisas que o dinheiro não pode comprar.”
    George Horace Lorimer (1867-1937), editor norte-americano
  • “Na boca de quem não presta, quem é bom não tem valia.”
    Chico Anysio (1931- 2012), humorista, produtor, roteirista, nascido em Maranguape, Ceará

 

Resposta (da história de Ana – narrativa acima):

O bandido, pois foi o único a cometer um crime. No entanto, a história de Ana é uma tragédia de erros e escolhas infelizes. Paulo, ao negligenciar o casamento, desencadeou uma cadeia de eventos que levou Ana ao desespero. Cláudio (o amante), ao rejeitar Ana no momento de maior necessidade, mostrou uma falta de compaixão. O amigo, ao falhar na promessa de proteção, revelou covardia. O barqueiro, ao se recusar a ajudar sem pagamento, demonstrou ganância. E, finalmente, o bandido, cuja ação violenta resultou na morte de Ana, cometeu o ato mais condenável.

Essa história ensina que nossas ações têm consequências e que a indiferença e a falta de empatia podem ser tão destrutivas quanto a maldade explícita. A moralidade não reside apenas em evitar o mal, mas também em fazer o bem, especialmente quando os outros estão em perigo. Apliquei-a na escola como um teste por escrito da narrativa acima, para estudantes do Ensino Médio, isso há um bom tempo. Fiquei surpreso com as respostas: quem mais errou foi Ana (28%), Paulo (24%), o bandido (19%) e na sequência o amante, o barqueiro e o amigo. Entendo que essa narrativa convida a uma reflexão sobre valores morais, culturais e legais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.