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Empresariado brasileiro aponta visão equilibrada das expectativas econômicas no país, aponta pesquisa da Deloitte

  • Oito em cada dez empresários apontam que aumentar as vendas será o principal desafio neste ano, conforme as expectativas quanto ao cenário econômico;
  • Organizações têm balizado seus investimentos em quatro pilares, visando ampliar as vendas e sustentar a estratégia: inovação, expansão, oportunidades de mercado e captação;
  • 71% dos empresários indicam que pretendem ampliar as receitas a níveis acima da inflação;
  • Risco de instabilidade do cenário econômico nacional e do cenário político nacional, complexidade tributária, obtenção de profissionais qualificados e desaceleração da atividade econômica global são os desafios mais citados, em relação aos negócios;
  • Nove em cada dez (91%) empresas têm a intenção de ampliar ou criar programas de treinamento para qualificar seus profissionais.

O empresariado brasileiro aponta uma perspectiva moderada em relação ao cenário econômico futuro. Apesar de 36% dos executivos avaliarem a atividade econômica como boa ou muito boa, uma parcela ligeiramente maior (40%) espera um desempenho regular. Essas expectativas refletem um equilíbrio entre as preocupações com os desafios econômicos e as oportunidades de investimento e crescimento nos negócios. A nova edição da pesquisa ‘Agenda’, realizada anualmente pela Deloitte, organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo, revela que os desafios relacionados aos negócios mais citados são: risco de instabilidade do cenário econômico nacional (67%), risco de instabilidade do cenário político nacional (62%), complexidade tributária (62%), obtenção de profissionais qualificados (55%) e desaceleração da atividade econômica global (49%).

Uma das principais preocupações dos respondentes para a gestão das empresas é o aumento das vendas (80%), seguido pela adoção/implementação tecnológica nas empresas (64%), obtenção de uma cadeia de fornecimento resiliente (41%), cibersegurança nas atividades (41%) e oferta de crédito (35%). Ainda assim, quase metade das organizações projeta aumentar suas vendas em mais de 10% em 2024: 34% planejam aumentar as vendas em mais de 15% neste ano em relação a 2023, enquanto 15% preveem um aumento entre 10% e 15%. Por fim, 37% preveem um crescimento de até 10% neste ano. Entre ampliar as vendas ou melhorar as margens, a maioria dos participantes (55%) indica que a estratégia para 2024 é priorizar o crescimento de receitas.

A Agenda é uma pesquisa tradicional da Deloitte que funciona como um ótimo termômetro anual das intenções e preocupações do empresariado para cada ano. O que podemos concluir sobre 2024 é que o ambiente de negócios preocupa o empresariado brasileiro, por fatores como instabilidade do cenário econômico e político, complexidades relacionadas à Reforma Tributária, obtenção de profissionais qualificados e desaceleração econômica global. Assim, o desafio de buscar eficiência e produtividade nas atividades, sempre com bons resultados e crescimento, permanece no radar das empresas. Os executivos brasileiros estão conscientes destes obstáculos que o ambiente econômico pode apresentar, mas também reconhecem as possíveis oportunidades para investir em áreas como qualificação de profissionais e recursos para aumentar a eficiência e a produtividade”, aponta Ronaldo Fragoso, sócio líder de Growth da Deloitte.

Foco em investimentos, inovação, expansão, oportunidades de mercado e captação

 Em linha com a meta de crescimento, as organizações têm balizado seus investimentos em quatro pilares, visando ampliar as vendas e sustentar a estratégia: inovação, expansão, oportunidades de mercado e captação. Para ampliar a competitividade dos negócios, as organizações pretendem concentrar seus investimentos voltados para inovação em treinamento e formação de funcionários (91%), no lançamento de produtos ou serviços (82%), em Pesquisa e Desenvolvimento (59%) e na aquisição de máquinas/equipamentos (55%). Quanto às estratégias do empresariado para crescer organicamente em 2024, estas serão voltadas para parcerias com startups (47%), participação em licitações (37%), ampliação de pontos de venda (33%) e aumento do parque fabril (21%). Ainda, 17% planejam buscar aquisições de outras empresas, com o objetivo de aproveitar as oportunidades de mercado, e 13 empresas respondentes estão atentas à oportunidade de realizar IPO (sigla para ‘initial public offering’, ou ‘oferta pública inicial’, em português) este ano.

Aumento no quadro de funcionários

Em relação à força de trabalho, 40% dos entrevistados pretendem aumentar o quadro de profissionais em 2024 e 48% planejam mantê-lo. Dos que planejam manter, 22% pretendem realizar substituições por profissionais mais qualificados – com destaque para profissionais com conhecimento em aplicação de robotização e/ou automação de processos (7%) e em IA/Gen AI (5%) – e 26% dos participantes planejam manter sem realizar substituições, enquanto 12% irão diminuir seu número de funcionários.

Formação e qualificação são prioridades

A escassez de profissionais qualificados continua sendo uma preocupação significativa para o empresariado brasileiro. Conforme a pesquisa, 55% dos líderes empresariais apontam a contratação de profissionais qualificados como um dos principais desafios para o ambiente de negócios em 2024. Para enfrentar essa questão no curto e médio prazo, os empresários enfatizam a importância da capacitação em seus planejamentos estratégicos. Isso reflete a visão das empresas sobre a relevância da qualificação para o progresso do país e a sustentabilidade dos negócios. Nove em cada dez (91%) empresas têm a intenção de ampliar ou de criar programas de treinamento para qualificar seus profissionais. Da mesma forma, 89% planejam investir na capacitação tecnológica de seus colaboradores, com 64% direcionando esses investimentos para áreas de negócios além das relacionadas à tecnologia da informação. Destes 64% que irão investir em outras áreas além da de TI, 67% têm a intenção de aumentar os níveis de investimento em comparação com 2023, enquanto 32% planejam mantê-los.

Responsabilidade ambiental e transição energética na agenda das empresas

 O estudo revela que 71% das organizações já adotam pelo menos uma prática de responsabilidade ambiental em seus negócios. Entre essas empresas, 75% acreditam que ainda há espaço para a adoção de mais ações. Os participantes apontaram que os principais obstáculos para a ampliação ou adoção dessas ações são a difícil mensuração de resultados para viabilidade (49%), seguida pelo alto custo de implementação para algumas ações (42%). As principais iniciativas já adotadas pelas empresas incluem educação e conscientização ambiental para colaboradores (79%), política de contratação de fornecedores com boas práticas (59%), utilização de insumos recicláveis ou reaproveitamento de componentes (52%) e reaproveitamento de materiais ou sobras no processo produtivo (50%).

“Embora muitas organizações já estejam engajadas em práticas ambientais, elas ainda enfrentam desafios significativos na expansão dessas ações, principalmente relacionados à medição de resultados e aos custos de implementação. A adoção de iniciativas de conscientização mostra o quanto essas ações refletem em suas operações e na busca por práticas sustentáveis e responsáveis, já que clientes nacionais, sociedade, colaboradores e fornecedores são as partes interessadas que mais exigem iniciativas de responsabilidade ambiental por parte das organizações”, diz Maria Emília Peres, líder das Ofertas Integradas da Deloitte Brasil para Clima, Sustentabilidade & Equidade.

Em relação à transição energética, 25% das organizações respondentes já planejam realizá-la; 30% ainda não a planejaram e 45% não pretendem implementá-la. Entre as empresas que não têm essa intenção, 75% possuem faturamento de até R$ 250 milhões e pertencem aos setores de prestação de serviços, TI e Telecom, e serviços financeiros. Por outro lado, as empresas dos setores extrativo, manufatureiro e de infraestrutura, com faturamento acima de R$ 1 bilhão, mostram os maiores percentuais de intenção de realizar a transição energética (43%). As empresas que planejam a transição pretendem migrar para o consumo das seguintes fontes energéticas: solar fotovoltaica (84%), eólica (35%), hidrogênio verde (20%), gás natural (14%), biomassa (14%), geotérmica (3%) e energia ondomotriz (1%).

 “Os dados do estudo indicam que, além de reduzir o impacto ambiental, a transição energética promove benefícios à organização, como melhora na reputação, economia de recursos financeiros, abertura à inovação e ganhos de eficiência. Observa-se uma tendência de maior interesse na transição energética entre grandes empresas dos setores extrativo, manufatureiro e de infraestrutura, em comparação com empresas menores dos setores de serviços, TI e Telecom, e serviços financeiros. A energia solar fotovoltaica é a fonte mais popular entre as organizações que planejam essa transição.”, conclui Patricia Muricy, sócia-líder da Indústria de Energy, Resources e Industrials da Deloitte.

 Metodologia e amostra da pesquisa

A edição de 2024 da pesquisa “Agenda” contou com a participação de 411 empresas, cujas receitas líquidas totalizaram R$ 2,05 trilhões em 2023 – o que equivale a aproximadamente 20% do PIB brasileiro. A distribuição geográfica da amostra ocorre da seguinte forma (considerando a sede administrativa das empresas): 75% na Região Sudeste, 12% na Região Sul, 9% no Nordeste e 4% no Centro-Oeste e no Norte do país. Do total dos respondentes, 90% estão em nível executivo, ou seja, em cargos de conselho, presidência, diretoria e gerência. Adicionalmente, 43% das empresas participantes são de prestação de serviços, 11% de TI e Telecomunicações, 11% de Bens de Consumo, 10% Serviços Financeiros, 9% de Agronegócio, Alimentos e Bebidas, 8% de Infraestrutura, 6% de Comércio; e 2% Mineração, Petróleo e Gás. Do total de empresas participantes, 37% exportam e importam. As respostas da pesquisa foram coletadas entre 26 de fevereiro de 2024 e 25 de abril de 2024.

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