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Dia Mundial da Terra: Movimento Circular propõe ações para o 22 de abril

Será que estamos fazendo o necessário para diminuir os danos ao ambiente, para especialista, ações precisam ser imediatas    

De acordo com o Relatório Planeta Vivo 2020, produzido pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), em apenas 50 anos (1970-2020), diferentes atividades humanas já causaram uma redução de 68% na quantidade de animais silvestres do planeta. Além disso, a poluição do ar, água e solo, o desmatamento, a exploração excessiva de recursos naturais e a mudança climática figuram entre os principais desafios que temos que enfrentar.

Outro fato importante, que acaba interferindo na vida de todos nós, são as mudanças climáticas e suas consequências. Com o aumento de 1,1º C na temperatura média global, os impactos das mudanças climáticas já são claros, como aumento de ondas de calor, elevação no nível dos oceanos e estiagem, que impactam diversos setores da economia, a saúde e a vida. Outro dado preocupante é o excesso de resíduos produzidos, que chega a dois bilhões de toneladas por ano.

“Todos os anos pagamos essa conta com vidas. Neste ano presenciamos a tragédia no litoral norte paulista, mas já foi na região serrana do Rio, na grande São Paulo, em Pernambuco, no Acre, etc. Precisamos mudar as formas como nos relacionamos com o ambiente, e essas ações precisam ser feitas o quanto antes”, alerta o Professor Edson Grandisoli, coordenador pedagógico do Movimento Circular e Mestre em Ecologia, Doutor em Educação e Sustentabilidade pela Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Doutor pelo Programa Cidades Globais (IEA-USP).

O próximo dia 22 pode representar uma chamada não somente para a reflexão, mas para a ação. A economia mundial ainda segue majoritariamente o modelo linear, focado apenas em extrair recursos da natureza e produzir bens que acabam voltando para o planeta em forma de lixo. Esse modelo já se mostrou insustentável e precisamos colocar em prática alternativas a esse modelo predatório e calcado na desigualdade.

“Para regenerar o planeta, precisamos mudar a nossa forma de pensar e agir. Não agredir é um passo importante, claro! Porém a convocação agora é pensar à frente. Algumas ideias e exemplos incluem a restauração de áreas degradadas, a implementação de energias renováveis e zerar as emissões de gases estufa. Além disso, é importante que governos, empresas e sociedade civil trabalhem juntos na busca por soluções que promovam a regeneração do planeta”, explica o professor.

Ações importantes já estão sendo realizadas ao redor do mundo, como o Desafio de Bona, na Alemanha, que é um esforço global para restaurar 350 milhões de hectares de terras degradadas e desflorestadas até 2030; na Nova Zelândia, a iniciativa Predator Free 2050 visa erradicar espécies invasoras e reintroduzir espécies nativas em áreas protegidas; no Brasil, a Renature Foundation promove projetos de restauração ambiental em áreas degradadas, como a recuperação de nascentes de rios.

Para o coordenador do Movimento Circular, ações coletivas e coordenadas são um importante passo entre governos e sociedade civil. Para além das questões ambientais, é urgente entender que a promoção da justiça social e ambiental é fundamental para garantir que todos os indivíduos tenham acesso aos benefícios da regeneração do planeta.

“Isso inclui, por exemplo, a promoção de políticas públicas que garantam acesso à água potável, energia limpa e alimentos saudáveis, bem como a proteção dos direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais. Para regenerar o planeta, portanto, é preciso compreender a ação humana e seus múltiplos impactos aos ambientes e pessoas, e agir coletivamente. Nesta semana, chegamos à marca de 8 bilhões de pessoas no planeta. Adotar uma abordagem mais regenerativa é essencial para um futuro mais sustentável a todos”, finalizou.

Professor Edson Grandisoli, coordenador do Movimento Circular
Divulgação

 

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