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Ano perdido?

O que também perdemos, e muito, foram as nossas conquistas democráticas obtidas com muito esforço em décadas próximas passadas

 

Não somos pessimistas tampouco otimistas. Não podemos afirmar que 2021 foi um ano perdido, pois houve muitos ganhos setoriais, muita superação de pessoas, grupos e instituições na conta do esforço social de vencermos as dificuldades projetadas pelo Covid 19, e na busca de renda da população, no objetivo de atender às metas das autoridades com as restrições, e sem dúvida na corrida para a imunização contra a doença. Por tudo isso o Brasil foi um vencedor.

Mas não devemos esquecer que perdemos a oportunidade de mostrar ganhos de desenvolvimento geral por conta de vacilos ou posicionamentos políticos que impediram o crescimento econômico desejado e a possibilidade de alcançar, mesmo diante da crise sanitária, o lugar que merecemos no cenário mundial. O Governo e as autoridades da república não fizeram o seu dever de casa e por isso não alcançamos, nesse terceiro ano de administração Bolsonaro, as metas anunciadas no início da gestão.

Nenhuma proposta macro anunciada pelo governo para o Brasil sair da sua paralisação econômica desses últimos 10 anos foi alcançada, e não devemos debitar essas perdas à pandemia mundial. As reformas Fiscal, administrativa, eleitoral, política, nada disso foi feito, apesar de haver um pleno conceito de unanimidade entre os partidos políticos sobre as suas importâncias. Nem mesmo a tão esperada política de desestatização, ou seja, reduzir o poder e, consequentemente os custos da máquina pública na gestão do Estado, como positivo para controle fiscal, teve resultado esperado.

2021, sem dúvida houve uma antecipação de energia dos políticos na corrida eleitoral que oficialmente só deveria ocorrer somente no final do primeiro quadrimestre do ano novo. Essa corrida antecipada das eleições gerais de 2022 foi a causa do desperdício social e econômico que o país teve. O crescimento do PIB – Produtor Interno Bruto – para o próximo ano ainda não temos dados objetivos de seu crescimento razoável. A miséria popular que aumentou nos últimos anos e que o Governo já está pagando um benefício social chamado de “Auxílio Brasil” não é, ainda, uma política definitiva de o nosso país vencer a larga disparidade econômica entre a sua população.

Se o ano não foi perdido, perdemos todas essas oportunidades de tomar medidas que seriam o início da recuperação nacional de quase uma década perdida. O Brasil, nesses tempos, claramente perdeu competitividade entre os emergentes (China, Índia, entre outros) e estamos muito longe de concluir, com dados reais, a difícil corrida nacional para superar a crise e apresentar fatos positivos em 2022. O fato de ser um ano eleitoral por si só já carrega entraves para essa meta nacionalista.

O que também perdemos, e muito, foram as nossas conquistas democráticas obtidas com muito esforço em décadas próximas passadas. Podemos até mesmo concluir que os radares das nossas instituições estão, nesse momento pré-eleitoral, direcionadas para refazer, dependendo do resultado do pleito de 2022, tudo que foi anulado na atual administração, o que não deixa de ser lamentável: Recuperar o tempo perdido.

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