Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Proposta do governo para Reforma da Previdência prejudica a classe trabalhadora

Em meio à ausência de debates com a classe trabalhadora, o governo está prestes a finalizar a sua proposta para a Reforma da Previdência. O principal objetivo é substituir o atual regime de repartição pelo sistema de capitalização individual, que não conta com a contribuição do empregador.

Segundo especialistas, a Previdência por capitalização está muito mais sujeita a crises geradas pelos altos e baixos dos ciclos da economia. As deficiências na regulamentação e administração dos fundos de pensão são outro grande risco, já que estas instituições ainda não são muito confiáveis.

“Sistema semelhante foi adotado no Chile há mais de 30 anos e hoje 91% dos chilenos aposentados recebem no máximo 40% do que deveriam receber”, evidencia o diretor de Organização do Sindicato dos Fazendários do Ceará (Sintaf), Lúcio Maia. “Por essa razão a contribuição patronal é fundamental”, reforça o diretor, que é também pesquisador do Observatório de Finanças Públicas do Ceará (Ofice).

 

A Seguridade Social

A Seguridade Social está definida no art. 194 da Constituição Federal como um “um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”. Suas fontes de financiamento, conforme prevê o art. 195, são as contribuições do patrão e empregado, a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) e as receitas de loterias. Tudo isso compõe o orçamento da Seguridade Social, que tem por objetivo promover a justiça social, beneficiando as classes menos favorecidas.

As alternativas possíveis

Segundo estudos do Sindicato dos Fazendários do Ceará (Sintaf), o primeiro ponto a ser observado, antes da formatação de uma proposta de reforma previdenciária, seria a revogação da Emenda Constitucional nº 93/2016, que prorroga até 2023 a desvinculação de 30% das Receitas de Contribuições Sociais da União. “Somente com o retorno dessa receita para o orçamento da Seguridade Social é que se poderia constatar se a mesma é deficitária”, aponta o diretor Lúcio Maia. É imprescindível, ainda, manter as receitas das contribuições sociais já citadas – algo que se encontra em risco nos debates sobre a reforma tributária.

O Sintaf também indica a necessidade de alteração do pacto federativo, o que significa o repasse das receitas das contribuições sociais para os estados e municípios, o que desafogaria a situação das previdências estaduais. Hoje, 100% destas receitas estão concentradas na União.

Outra alternativa para aumentar as receitas dos estados e municípios é a revogação do benefício fiscal chamado de Juros sobre o Capital Próprio, criado pela Lei 9.249/1995, que reduz em 50% a base de cálculo do Imposto de Renda das empresas optantes pelo benefício.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.