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Ataque em Araçatuba traz à tona desvalorização da Polícia Civil e põe em xeque ações da gestão Doria

Iniciativas marqueteiras dão falsa sensação de segurança para a população, mas não resolvem problemas de segurança pública
A noite de terror vivida pelos moradores de Araçatuba na madrugada desta segunda-feira, 30, mostra o real cenário da segurança pública no estado de São Paulo. Há alguns anos, a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP) vem alertando sobre uma falsa sensação de segurança, pautada em índices de criminalidade que não refletem a realidade.

“Esse ataque é uma demonstração clara de que o crime organizado continua operando de maneira muito forte em todo o estado de São Paulo. E isso acontece diante da falta de estrutura da Polícia Civil, instituição fundamental para investigar e combater as facções, identificando e prendendo seus líderes, bem como realizando o estrangulamento financeiro e econômico dessas organizações”, alerta Gustavo Mesquita Galvão Bueno, presidente da ADPESP.

A Polícia Civil paulista acumula déficit de 1/3 do seu efetivo, tem problemas estruturais como delegacias sucateadas e equipamentos velhos, principalmente nas cidades do interior, além de liderar o ranking dos piores salários do país.

“A ADPESP luta diariamente pela valorização e fortalecimento da Polícia Judiciária. Uma Polícia Civil forte combate ao crime organizado e impede que se espalhe o terror, como visto no ataque em Araçatuba”, destaca Mesquita.

Segurança pública não é marketing

Enquanto o crime organizado leva terror às cidades do interior do estado, o governador divulga ações e investimentos que não passam de medidas de gestão superficiais. Um exemplo é a criação dos “DEICs Regionais”, feita com a intenção de levar a força do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) da capital para o interior.

A iniciativa não passa de mais uma jogada de marketing da gestão Doria, a começar pela nomenclatura, com a estratégia de disseminar o nome de um Departamento já consagrado, mas sem investir estruturalmente para isso.

No interior, a Divisão Especializada em Investigações Criminais (DEIC Regional) é tão somente a extinção da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e da DISE (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), e a junção de suas equipes. Para as unidades de DEIC Regional não foram alocados policiais suficientes e nem houve investimento na infraestrutura necessária para o bom andamento da nova Divisão.

“Fazer um arranjo como esse, extinguindo unidades e juntando equipes, nomeando como “DEIC Regional” resume uma segurança pública puramente marqueteira e sem eficácia para a população paulista”, defende Gustavo Mesquita, presidente da ADPESP.

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