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Acompanhar a volatilidade do dólar não é para amadores

Começamos a semana, já na segunda, com o mercado subindo, graças aos dados da economia chinesa. Mas, à tarde, veio a queda, resultado da reação dos exportadores. A terça-feira compensou os solavancos, com o mercado mais parado, sem notícias impactantes, no modo que chamamos “de lado”. Tanto o exterior como o cenário interno estavam sem maiores indicadores. O noticiário nem esquentou e nem esfriou o pregão.
Mas a calmaria durou pouco quando, nesta quarta-feira, tivemos a divulgação da ata da reunião do Federal Reserve, que impulsionou o dólar para cima, na expectativa de uma inflação americana mais contundente. O temor geral é que o Fed altere sua política monetária antes da hora.
Internamente, tivemos o que o mercado veio chamando de Pazuello Day. Sua fala foi a mais esperada desde a criação da CPI da Covid, já que, durante sua gestão como Ministro da Saúde, a crise do coronavírus se agravou em Manaus, com problemas na distribuição de oxigênio e superlotação dos hospitais.
Seu depoimento, que poderia aumentar a pressão sobre o presidente Jair Bolsonaro e influenciar no andamento de pautas, como o pacote de reformas e outras prioridades do governo; resultou na tentativa de isentar o presidente, na divergência com ex-ministros, entre outras declarações que darão muito pano para a manga.
Ainda ontem, o Banco Central dos Estados Unidos admitiu que a retirada do afrouxamento quantitativo, que estabelece o programa de compra de ativos da autoridade monetária, pode começar a ser debatida nas próximas reuniões do FED. Como consequência desta declaração, o dólar e as taxas dos Treasuries (hoje, em 1,657% no título de dez anos) subiram, depreciando as moedas dos emergentes que surfam a liquidez global e tendem a ser preteridas por moedas fortes. O dólar fechou o dia em alta, cotado a 5,3167.
Diante destes cenários, acompanhar a volatilidade do dólar se torna uma missão impossível. Isso sem falar no que virá do dia 16 de junho, quando haverá a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Desde o último corte da Selic, em agosto de 2020, a taxa seguiu no patamar de 2% ao ano até março de 2021, o menor patamar da história dos juros no Brasil desde a série iniciada em 1996, quando a taxa beirava a meta de 1,90% ao ano.
Entretanto, o Banco Central já adiantou que a série histórica de cortes encerrou e que a tendência é de uma nova alta da taxa, tendo em vista a pressão da inflação nos últimos meses no Brasil. Seguimos acompanhando os próximos episódios desta temporada.
Por Vanessa Blum Colloca, economista pela PUC-SP, diretora da corretora de câmbio Getmoney e especialista em câmbio e mercado financeiro pela FGV e pela ABRACAM (Associação Brasileira de Câmbio)

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