Cúpula do clima – Cinco décadas depois, ricos querem resolver estrago

Ao mesmo tempo, a preservação das matas e florestas e de todos os biomas naturais do globo terrestre está na ordem do dia. Enfim, não poluição (CO2), é o que prometem os 40 líderes mundiais, finalmente para assegurar o ambiente saudável no globo nos próximos 30 anos.

 

Depois dos últimos 4 anos que coincide com a administração de Trump dos Estados Unidos, período de total relaxamento – descontrole – dos cuidados com a natureza no Brasil e resto do mundo, os países ricos demonstram, agora, objetividade no sentido de salvar o planeta. Na Cúpula Mundial de Líderes pelo Clima 2021, um evento convocado pelo presidente americano, Joe Biden, em resposta a sua preocupação com a mudança climática mundial e o que está sendo feito pelos países para melhorar a questão ambiental.

Nesta reunião, em abril de 2021, sem dúvida uma nova postura internacional ficou patente, inclusive do Brasil, após a dureza aparente do Presidente do Brasil. China, Estados Unidos e Europa prometem reduzir as emissões de gases – CO2 – em 50% até 2050. Até então, divergentes das decisões mundiais do clima, contra a maioria das nações, Estados Unidos e China, não cumpriram os acordos acertados, decidiram que vão mudar as políticas energética reduzindo em 50% as emissões de fumaça no ar.

Japão e os ricos da Europa, Argentina, México entre outros, garantem também que o futuro da humanidade será a energia limpa, sem a queima de matéria orgânica. A base energética do desenvolvimento industrial é a energia gerada por elemento fósseis (petróleo principalmente). No entanto, atualmente, já temos energia eólica, solar, entre outras matrizes, como alternativa para melhorar a qualidade de vida nas comunidades, com a redução do chamado efeito estufa

Qualidade de vida
O chamado efeito estufa é apenas um detalhe no cuidado com a natureza, na visão da melhoria da qualidade de vida do ser humano na terra. Destacam-se como problemas também extremante prejudiciais no espaço urbano o combate aos lixões, coleta seletiva de lixo, saneamento básico nas comunidades, inclusive rurais, preservação das nascentes e cursos naturais das águas do rios e lagos.

Ao mesmo tempo, a preservação das matas e florestas e de todos os biomas naturais do globo terrestre está na ordem do dia. Enfim, não poluição (CO2), é o que prometem os 40 líderes mundiais reunidos, em abril de 2021 para tratar dos problemas climáticos que ameaçam a terra, tomaram importantes decisões a serem adotadas e que devem finalmente assegurar o ambiente saudável no globo nos próximos 30 anos.

Objetivo prático

Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos Joe Biden iniciou a cúpula com seu discurso e ministrou-a até seu final. Joe Biden corre atrás do prejuízo deixado por Donald Trump, assim voltando a assinar o contrato do Tratado de Paris desfeito por seu antecessor. Também utilizou da oportunidade para estreitar suas comunicações com a China, Biden disse o seguinte: “Certamente esperamos que o presidente Xi venha à reunião e fale com mais detalhes sobre alguns dos esforços adicionais que a China pretende fazer. Mas acho que temos uma base muito forte já na declaração conjunta que os dois países fizeram sobre as direções que parecem estar tomando. ” Biden também aproveitou seu tempo para afirmar que promete reduzir em 50% as emissões dos gases do efeito estufa em seu país.

China
Em seu discurso, o presidente chinês Xi Jinping, afirmou que pretende passar do pico do carbono para o carbono zero até 2060. Também aproveitou seu espaço de fala para responder a investida do líder estadunidense: “A China está ansiosa para trabalhar com os Estados Unidos para melhorar a governança global. Nós lutamos por uma sociedade mais equilibrada e priorizamos o meio ambiente, queremos atingir nossas metas climáticas antes de 2030 e a neutralidade na emissão de carbono antes de 2060. Queremos sair do pico do carbono para carbono zero em tempo mais curto que outros países desenvolvidos”.

França
Por parte da França o presidente Emmanuel Macron tomou as rédeas de um discurso mais ácido e motivacional, afirmando a necessidade de melhoras rápidas nas questões ambientais. Macron que já se mostrou preocupado anteriormente com a situação do Brasil em questão das queimadas na Amazônia disse o seguinte: “Agir em prol do clima significa [criar] regulamentações e regulamentações em nível internacional. Se não definirmos um preço para o carbono, não haverá transição. ”

Rússia
O presidente Vladimir Putin da Rússia se manteve na defensiva durante sua fala, em um breve discurso comentou sobre reduzir as emissões de carbono e criar fontes de energia livres do composto como a energia nuclear.

Reino Unido
O primeiro ministro do Reino Unido Boris Jhonson fez um discurso breve e prometeu uma redução de 78% das emissões de carbono em seu território até o ano de 2035, também aproveitou e elogiou o presidente dos Estados Unidos Joe Biden: “Estou realmente emocionado com o anúncio divisor de águas que Joe Biden fez por devolver os Estados Unidos à linha de frente da luta contra a mudança climática. É vital para todos nós mostrarmos que não se trata apenas de uma promessa cara e politicamente correta”.

Alemanha
Pelo lado da Alemanha, a chanceler alemã Ângela Markel também elogiou o presidente Joe Biden por ter voltado atrás na ideia do tratado de Paris: “Estou muito feliz que os EUA tenham voltado a participar da política clínica, pois é totalmente indiscutível que o mundo precisa da participação dos EUA para que o Acordo de Paris seja cumprido.”
Também citou os preços de se manter um tratado de tamanha magnitude e apoiou a ajuda estrangeira em países com dificuldades em sua sustentabilidade:
“Acima de tudo, precisamos de solidariedade com os países em desenvolvimento. Os países iniciantes se comprometeram a contribuir com 100 bilhões anuais para o financiamento da política climática até 2020. E isso agora será estendido até pelo menos 2025. Na Alemanha, dobramos nossos gastos climáticos de 2020 para 4 bilhões de euros anualmente e no próximo ano também faremos nossa parte”.

Brasil
O Brasil, deve, conforme o discurso de Bolsonaro, fazer o “dever de casa”. Mesmo ressaltando que internamente, o governo brasileiro não vem cumprindo o Plano Amazônia 2021-2022, visto o aumento do desmatamento nesses primeiros meses de 2021. O Governo não tem saída e o que o mundo espera é também uma mudança radical no Brasil. Enfim, sair da contramão do compromisso internacional de zerar o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030.

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