Dragão do Mar celebra o aniversário de Fortaleza com exposição fotográfica virtual
Cerca de 30 imagens do fotógrafo Luiz Alves compõem a mostra em homenagem à cidade, que completou 295 anos na terça-feira (13).
Em homenagem a Fortaleza, que no dia 13 de abril comemorou 295 anos de fundação, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura lançou a exposição virtual “Multitudine”, uma seleção de mais de 30 foto-artes de cenas da cidade clicadas pelo fotógrafo Luiz Alves, entre 2015 e 2021. As fotografias digitais revelam detalhes e multifaces da metrópole, podendo ser conferidas no site do CDMAC (www.dragaodomar.org.br).
Inspirada no brasão de Fortaleza, que traz a palavra em latim “Fortitudine”, tradução de “força” e “fortaleza”, a mostra apresenta imagens de diferentes regiões da cidade, cada qual com características próprias, com intervenções na coloração que fazem alusão à diversidade. “As imagens são das mais diversas áreas de Fortaleza e buscam dar uma dimensão das múltiplas Fortalezas numa só. Uma riqueza expressa na pluralidade de paisagens e manifestações culturais, mas que também denuncia uma crescente desigualdade social e convida a um urgente repensar coletivo sobre as vivências e convivências, daí o nome ‘Multitudide’, a junção das partes que, diferentes, se complementam, e que na mistura de cores encontram o seu equilíbrio”, afirma Luiz Alves.
Sobre o fotógrafo
Nascido em Tabuleiro do Norte, em 1979, Luiz Alves de Lima Júnior é formado no Curso Superior de Tecnologia em Recursos Hídricos / Irrigação no Centro de Ensino Tecnológico – Centec – de Limoeiro do Norte. Em 2008, veio morar em Fortaleza, onde fez Mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal do Ceará. Desde criança apaixonado por arte, nas suas múltiplas linguagens, encontrou na Fotografia a oportunidade de mudar de carreira, conciliando seu encanto pelo fazer artístico com melhores possibilidades de retorno financeiro. Desde 2014, dedica-se exclusivamente à fotografia. Iniciou seus estudos na Escola Porto Iracema das Artes, braço de formação do Dragão do Mar, o que logo despertou seu interesse por eventos e manifestações culturais. Ao longo deste período, realizou inúmeras coberturas de festivahis e espetáculos, como o Festival Manifesta, a Feira da Música, a Bienal Internacional de Dança do Ceará, o Festival de Teatro Infantil, a Maloca Dragão, a Mostra Petrúcio Maia, dentre outros. Desde 2015, atua como fotógrafo do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Desenvolve trabalhos autorais que buscam dar uma maior visibilidade às manifestações ancestrais como a dos povos Indígenas, maracatus, pescadores e povos de terreiros.