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Saiba os danos psicológicos que o “cancelamento” provoca

Professora da UNINASSAU explica as consequências para o cancelado 

 

O cancelamento é um movimento que surgiu na Internet com o intuito de boicotar pessoas que tiveram comportamento considerado  inapropriado publicamente. A pessoa perde seguidores nas redes sociais, é alvo de xingamentos e até mesmo ameaças. Cancelamento virtual (Cancelled Culture) é diferente de trollagem, por exemplo, uma gíria que significa zoar e tirar sarro de alguém. O ato de cancelar não tem humor e é considerado bem mais agressivo.

Nos últimos anos, tornou-se uma prática comum anular as pessoas nas redes sociais. Frequentemente são promovidos boicotes. Tanto que “cultura do cancelamento” foi eleito o termo do ano, em 2019, pelo Dicionário Macquarie.

Os principais motivos de cancelamento na Internet são: racismo, preconceito, xenofobia, homofobia ou até mesmo opinião contrária sobre algo que é considerado popular. Boa parte dos casos ocorre por um conflito de opiniões e, na maioria deles, o atingido não tem como se defender.

As atitudes de cancelamento afetam a saúde mental da pessoa atingida, de acordo com a professora do curso de Psicologia  da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Fortaleza, Marília Barreira. “As consequências são bem parecidas com o bullyng, causando isolamento forçado, dificuldade de socialização, depressão, confusão mental quando a pessoa não entende o porquê está sendo cancelada e até mesmo tendências suicidas”, explica a professora.

Quando as pessoas decidem praticar o cancelamento? Marília explica: “As pessoas buscam perfeição. Quando essa perfeição não é atingida, surge o cancelamento, além da baixa tolerância. Em vez de explicar que aquilo é errado, as pessoas optam logo pelo cancelamento por ser mais fácil e por ser visto por alguns como uma atitude de justiça ou lacração”.

Para aqueles que já sofreram ou estão sofrendo com o cancelamento, a profissional orienta: “O cancelado deve ocupar outros espaços e trocar o círculo de amizades para tentar recomeçar, além de manter acompanhamento com um psicólogo”.

 

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