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Análise mensal do mercado de crédito – maio de 2020

Por Eduardo Tambellini, Consultor de Negócios da FICO

Os resultados do mercado de crédito do mês de abril foram divulgados pelo Banco Central em 28 de maio. O mês de abril se caracterizou pelo primeiro mês completo de quarentena na maior parte das cidades brasileiras e trouxe importantes destaques nas carteiras de crédito e nos indicadores de inadimplência.

A primeira avaliação é focada na carteira de crédito e das concessões de crédito – recursos livres para pessoas físicas, onde percebemos o impacto da redução da carteira que caiu 2,2% em relação ao mês de março. Pequena redução, mas totalmente fora da sazonalidade esperada para o mês de abril quando comparada aos quatro últimos anos.

O volume de concessões caiu 20,78% em relação a março e 19,90% em relação a 2019, e voltou aos patamares de 2017.

 

Observando os principais produtos para pessoa física – recursos livres –, percebemos que o impacto demonstrado acima foi influenciado fortemente pelo produto cartão de crédito, que foi o que mais sofreu durante o mês de março e continuou em queda em abril. Operações de financiamento, o famoso CDC (Crédito Direto ao Consumidor), também sofreu leve queda e os produtos de empréstimo se mantiveram nos patamares dos meses anteriores.

 

Quando olhamos os dados de Pessoa Jurídica – recursos livres – percebemos alguns pontos de destaque.

O momento de crise mostrou um crescimento considerável na demanda por capital de giro para as empresas, e a carteira cresceu 182,14% em relação ao mesmo período de 2019 e de 52,4% em relação a março.

Outro fator importante e de destaque no período foi em relação às taxas de juros do período.

Os principais produtos de crédito voltados a pessoa físicas e de recursos livres tiveram queda em suas taxas de março para abril. O cheque especial, que já vinha em queda desde dez/19 tendo em vista nova regulamentação do BACEN, continuou em queda no período.

As reduções mostram-se uma medida de impacto positivo neste momento de crise, o que visa sem dúvida não gerar maiores endividamentos em um momento tão conturbado.

 

Inadimplência

Quando olhamos para os indicadores de inadimplência, percebemos já o impacto de aumento no mês de abril demonstrado pelo indicador Over 15.

O impacto na inadimplência observado no mês de março continuou em crescimento nos produtos de PF, e no caso dos produtos de PJ o impacto maior foi observado no mês de abril.

O cartão de crédito de pessoas físicas demonstrou o pior resultado desde novembro de 2016. O impacto deste indicador, porém, deve ser minimizado entendendo que o mesmo tem influência da queda da carteira nos meses, o que causa um impacto imediato na inadimplência no período observado.

O mês de maio, que também vem sendo caracterizado por um mês completo em quarentena, deve mostrar definitivamente a resiliência dos produtos de crédito frente os impactos da pandemia. O Brasil, porém, evoluiu em termos de maturidade de crédito nos últimos 10 anos e sem dúvida terá a capacidade de retomar os indicadores que vinham mostrando evolução antes do início da pandemia.

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