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5 razões para fazer check-up oftalmológico pós Covid-19

As sequelas variam desde casos mais simples, como fotofobia, ressecamento dos olhos e flutuação na refração até casos severos, como catarata, lesão na retina e remoção do globo ocular.

 

É cada vez mais crescente a quantidade de estudos que demonstram que a Covid-19 ou o tratamento para combater a doença podem deixar sequelas nos olhos. Os problemas variam desde casos mais simples, como fotofobia, ressecamento dos olhos e flutuação na refração até casos severos, como catarata, lesão na retina e remoção do globo ocular. Em razão disso, é importante realizar check-up após a recuperação da doença para prevenir danos maiores à visão.

De acordo com o oftalmologista Francisco Porfírio, especialista em cirurgia de catarata e refrativa e presidente da Sociedade Brasiliense de Oftalmologia (SBrO), as consequências da Covid-19 na saúde ainda não estão completamente esclarecidas em nenhum lugar do mundo. “Somente uma investigação por meio de exames e acompanhamento médico é capaz de identificar as sequelas, perceptíveis ou não, especialmente na área dos olhos”, afirma o médico.

Veja as cinco razões para fazer check-up oftalmológico pós Covid-19:

Lesões na retina

Recentemente, um estudo liderado por oftalmologistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e publicado na revista científica The Lancet, apontou que o Sars-CoV-2 é capaz de lesionar a retina (responsável por receber a luminosidade e enviá-la ao cérebro, formando a visão) e a úvea, conjunto de estruturas que inclui a íris. O agente infeccioso ainda pode inflamar a córnea e ressecar os olhos.

Doenças na retina podem ser graves e, se não receberem o tratamento adequado a tempo, o paciente pode perder a visão de maneira irreversível.

Fungo Negro

 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou até maio deste ano 29 casos de mucormicose, uma infecção conhecida como “fungo negro”, causada pela exposição a um tipo de mofo comum. A doença tem taxa de mortalidade geral de 50% e atinge principalmente pacientes diabéticos ou imunossuprimidos. Muitos foram infectados pelo fungo nas duas semanas após se recuperarem da Covid-19.

Suspeita-se que o fungo negro pode ser desencadeado nos pacientes pelo uso de esteroides durante o tratamento da Covid-19. Estas substâncias acabam reduzindo a imunidade e aumentam os níveis de açúcar no sangue. Entre os sintomas estão nariz entupido e sangramento; inchaço e dor nos olhos; pálpebras caídas; manchas pretas na pele ao redor do nariz; visão turva e, finalmente, perda de visão.

“O tratamento é feito com injeção intravenosa antifúngica, mas se realizado tardiamente, é preciso remover cirurgicamente o olho para impedir que a infecção alcance o cérebro’, ressalta o oftalmologista, lembrando que há casos em que é necessário remover até o osso da mandíbula para impedir que a doença se espalhasse.

Catarata

Em função da toxidade do corticoide, medicamento utilizado em alguns tratamentos da Covid-19, pode ocorrer a opacidade do cristalino, lente interna do olho, resultando em catarata independente da idade. Diferente da senil, esta catarata é do tipo subcapsular, ou seja, se forma na parte posterior do cristalino, causando importante diminuição da visão.

“O único tratamento é cirúrgico, onde o cristalino opaco é substituído pelo implante de uma lente intraocular transparente”, explica Francisco Porfírio, que já realizou quase 40 mil cirurgias de catarata.

Retinopatia Diabética

O aumento da glicemia e a formação de trombos induzida pela Covid-19, aliada a elevação da pressão arterial e à fragilização vascular induzida pela medicação de combate à doença, pode piorar a retinopatia diabética preexistente. A doença afeta os pequenos vasos da retina e não apresenta sintomas nos estágios iniciais.

“O tratamento é definido em razão do estágio da doença e, geralmente, tem por objetivo retardar a sua progressão, pois a parte da visão perdida não tem como ser recuperada. São recomendadas injeções intra-vítreas de antiangiogênicos (dentro do olho), procedimentos com laser ou cirurgia de vitrectomia”, esclarece o médico.

Conjuntivite

Estudos realizados na China, Itália e Estado Unidos apontam que a conjuntivite viral pode ser um sintoma raro do coronavírus. Ela costuma aparecer em casos mais graves da doença, variando de 1 a 3% dos infectados. Apesar de gerar grande incômodo, dor e inflamação da conjuntiva do olho, geralmente a conjuntivite viral desaparece sozinha sem deixar sequelas.

Ainda assim, é importante consultar um oftalmologista, pois para diminuir os sintomas e o desconforto pode-se utilizar soro fisiológico gelado e compressas sobre as pálpebras, limpar os olhos com frequência, ou ainda, usar lágrimas artificiais e colírios lubrificantes receitados pelo especialista.

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