28 de Maio: Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna

Em 28 de maio comemora-se o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. As datas servem de alerta para a sociedade sobre os diversos problemas de saúde e distúrbios relacionados ao universo feminino, especialmente as mortes maternas evitáveis.

“Muitas mulheres estão à frente dos cuidados com outros membros da família, seja pais, filhos ou maridos, e acabam deixando a própria saúde em segundo plano. Cuidar de que cuida é primordial. Consultas e exames periódicos preventivos não podem ser negligenciados”, reforça a médica Andreisa Bilhar, diretora da Clínica Salvata, espaço de referência em Fortaleza sobre a saúde e qualidade de vida da mulher.

Doenças isquêmicas do coração, como o infarto, são as principais causas de morte de mulheres, segundo dados são do Global Burden of Diseases (GBD). E o principal fator de risco para a incidência dessas doenças é a pressão alta, a recomendação é que a pressão não passe dos 13 por 8. Embora seja considerada uma doença silenciosa, entre os sintomas mais comuns estão enjoos, tonturas, cansaço, visão embaçada, dificuldade para respirar, dor no peito, dor de cabeça forte, sangramento pelo nariz, zumbido nos ouvidos e ansiedade excessiva.

Entre os tipos de câncer que mais atingem as mulheres, estão o de pulmão, de mama e de colo de útero. “O câncer costuma apresentar sintomas quando já está muito avançado, por isso, sempre reforçamos a importância dos exames preventivos. Quanto mais cedo for detectado, maiores as chances de cura”, destaca a médica Kathiane Lustosa, também diretora da Clínica Salvata. Outros agravos que acometem bastante as mulheres são a endometriose, a infecção urinária, a fibromialgia, a depressão e obesidade”, complementa a profissional.

A questão da mortalidade materna também demanda atenção. Segundo dados preliminares do Ministério da Saúde analisados pelo Observatório Obstétrico Brasileiro, os óbitos de gestantes em 2021 quase dobraram em relação a 2019. “Em 2021, a razão de mortalidade materna no Brasil voltou aos níveis inaceitáveis de 25 anos atrás”, destacou a coordenadora do Observatório Obstétrico Brasileiro (OOBr), Agatha Rodrigues. Em 2021, houve 110 mortes de mulheres a cada 100 mil nascidos vivos – a mesma taxa que em 1998.

Devido a pandemia da covid, era esperado um aumento da mortalidade em 2021, mas não nesse patamar. Entre os principais pontos apontados pela Dra. Sara Arcanjo, também diretora da Clínica Salvata, estão a falta de pré-natal adequado, o atraso vacinal e a demora em reconhecer as gestantes como grupo de alto risco. “Precisamos incentivar e apoiar a atenção básica, a  mortalidade materna é fortemente influenciada pelas condições socioeconômicas”, frisa a médica.

Estudos mostram que 40% a 50% das causas podem ser consideradas evitáveis. Entre os principais fatores de risco para morte materna estão a hipertensão (pré-eclâmpsia e eclampsia), doenças crônicas agravadas durante a gestação, a obesidade, os abortos inseguros, as complicações no parto, as hemorragias graves e as infecções pós-parto.

“Quando falamos em saúde da mulher, temos que enxergá-la em sua integridade e complexidade. Problemas físicos, muitas vezes, podem estar relacionados ao emocional. Os profissionais da saúde precisam atuar em conjunto com o objetivo de aumentar a qualidade de vida das pacientes. Viver cada vez mais e melhor”, frisa a dra. Sara Arcanjo, também diretora da Clínica Salvata.

Saiba mais sobre a Clínica Salvata

Localizada em Fortaleza, a Clínica Salvata é referência no cuidado com a saúde e qualidade de vida da mulher. Com as médicas Andreisa Bilhar, Kathiane Lustosa e Sara Arcanjo à frente, a clínica é especializada em cuidar da mulher de forma multidisciplinar, contando com profissionais de diversas áreas de atuação e oferecendo consultas médicas e nutricionais, exames de imagem e fisioterapia pélvica. Com um cuidado especial para as mulheres que sofrem com doenças como endometriose, incontinência urinária, prolapsos vaginais e miomas uterinos.

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