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Tela Cariri celebra grandes nomes do audiovisual

Acontecerá de 20 e 30 de março, com itinerância, rodada de negócios e laboratório criativo o Festival de Cinema Tela Cariri.

 

Em sua primeira edição, o evento destaca importantes figuras do cinema nordestino.Os homenageados incluem o cineasta e roteirista Rosemberg Cariry, referência do audiovisual na região; o cineasta e ambientalista Jefferson de Albuquerque Junior, diretor de Dona Ciça do Barro Cru; o curador e cineclubista Edmilson Martins, da Cantina Zé Ferreira; o produtor Luiz Carlos Barreto (Barretão), responsável por clássicos como Dona Flor e Seus Dois Maridos; e a atriz e diretora Marcélia Cartaxo, premiada por atuações em A Hora da Estrela, Pacarrete e A Mãe.

Para Marcelo Paes de Carvalho, CEO do Grupo Incartaz, o Tela Cariri tem um papel fundamental ao reforçar “a nordestinidade e a identidade do Cariri” por meio de suas homenagens e atividades. Ele destaca a relevância de Rosemberg Cariry, considerado uma das principais referências do audiovisual na região, amplamente reconhecido por sua arte.

O festival celebra a trajetória do cineasta com uma exibição especial de Corisco e Dadá, seu filme de 1996, agora disponível em uma versão remasterizada em 4K. A restauração foi possível graças ao apoio da Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, do Museu de Imagem e Som do Ceará (MIS), do Arquivo Nacional e das produtoras Link Digital, Iluminura Filmes, Sereia Filmes e Mapa Filmes.

 

“A obra lança um olhar feminino sobre o cangaço, abordando-o como um movimento de rebeldia popular. Até hoje, é uma referência essencial do cinema nacional, reconhecida como um clássico”, afirma a produtora executiva e cineasta Bárbara Cariry.

Outro homenageado é Edmilson Martins, renomado colecionador e entusiasta do cineclubismo, que ao longo dos anos tem compartilhado sua vasta videografia com a região. O festival também celebra o legado de Jefferson Albuquerque Junior, cineasta e ambientalista cuja contribuição para o audiovisual brasileiro é inestimável. Diretor de Dona Ciça do Barro Cru, Jefferson participou de dezenas de produções e esteve presente em uma das primeiras exibições cinematográficas no Cariri. O longa será exibido durante o Tela Cariri.

O cearense Luiz Carlos Barreto, fundador da L.C. Barreto, é homenageado por seus mais de 60 anos de contribuição ao cinema nacional. A atriz e diretora Marcélia Cartaxo também recebe tributo por sua brilhante trajetória, marcada por atuações em A Hora da Estrela, Pacarrete e A Mãe, além de prêmios como o Kikito e o Urso de Prata, que a consagram no cinema nordestino.

Festival de Cinema Tela Cariri
De 20 a 30 de março, o Cariri recebe o Festival de Cinema Tela Cariri, um evento que celebra a sétima arte ao reunir realizadores e admiradores do audiovisual. A programação inclui ações itinerantes, homenagens, uma rodada de negócios intitulada “O Nordeste é Coisa de Cinema”, além de oficinas, palestras e exibições de filmes.

No encerramento, junto às homenagens será exibido a produção final do laboratório criativo. As artistas Carla Caffé, Eliane Caffé e Carla Cabriole estarão na região desde o início do festival e com sua turma de 30 alunos e câmera na mão viverão o Cariri. Os encontros iniciam dia 21, nos dias 22 e 23 estarão imersos no Horto, 24 com as câmeras nas mãos registrarão a Romaria de Aniversário de Padre Cícero.

De 25 a 27 vão para o estúdio editar e no dia 30 a exibição e falas sobre a experiência. São 30 vagas, divididas em três (03) eixos; roteiro, direção e comunicação. As inscrições são gratuitas e estão abertas no site telacariri link nas redes @telacariri.

Currículos dos homenageados
Rosemberg Cariry – nascido em Farias Brito, em 1953, Rosemberg Cariry cresceu imerso nas tradições culturais do Cariri. Cineasta, roteirista, produtor e escritor, iniciou sua trajetória no cinema em 1975 e construiu uma vasta filmografia, com mais de 20 obras que exaltam a cultura e as raízes nordestinas. Entre seus filmes mais notáveis estão O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto (1986), A Saga do Guerreiro Alumioso (1993), Corisco e Dadá (1996), Lua Cambará – Nas Escadarias do Palácio (2002), Patativa do Assaré: Ave Poesia (2007), Siri-ará (2008), Os Pobres Diabos (2013), Notícias do Fim do Mundo (2019) e Os Escravos de Jó (2020). Ainda nos anos 1970, participou da criação da revista Nação Cariri, onde adotou o pseudônimo que carrega até hoje.

Jefferson de Albuquerque Junior – cineasta e ambientalista nascido em Crato (CE), iniciou sua formação na Bahia e estreou no cinema como cenógrafo em Padre Cícero. Atuou em direção de arte, cenografia e produção, colaborando em filmes como Eles Não Usam Black-Tie e Lúcio Flávio – O Passageiro da Agonia. Nos anos 1980, recebeu o Prêmio Funarte e dirigiu Dona Ciça do Barro Cru. No Ceará, trabalhou com Pedro Jorge de Castro, Rosemberg Cariry e Fábio Barreto, além de colaborar com Hermano Penna em produções pelo Brasil.

Edmilson Martins – professor universitário, grande colecionador, detentor de extensa videografia  que compartilha com a região, sendo ele entusiasta cineclubista. Edmilson é o curador da Cantina do Zé Ferreira, administrada por outro grande Mestre que é De Freitas. Juntos proporcionam no Horto a experiência cinematográfica, com filmografia do mundo todo. Vale ressaltar que para muitos é o único caminho com relação com a sétima arte, em uma região que não dispõe de cinema públicos, para além dos de shopping.

 

Luiz Carlos Barreto (Barretão) – está no centro do cinema brasileiro desde os anos 1960. Nascido em Sobral (CE), iniciou sua carreira como fotógrafo da revista O Cruzeiro e fundou a L.C. Barreto, produtora de grandes clássicos. Entre seus trabalhos, destacam-se Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), um dos filmes mais vistos no Brasil, Terra em Transe (1967), premiado em Cannes, e Memórias do Cárcere (1983). Foi duas vezes ao Oscar com O Quatrilho (1996) e O Que É Isso, Companheiro? (1997). Defensor do cinema nacional, atua na formulação de políticas para sua sustentabilidade.

Márcelia Cartaxo – Nascida em Cajazeiras, em 1962, é atriz e diretora, reconhecida por sua atuação marcante no filme A Hora da Estrela, baseado no romance de Clarice Lispector. Ao longo de sua carreira, conquistou importantes premiações, incluindo dois prêmios Grande Otelo, três Guarani, um Kikito e o Urso de Prata no Festival de Berlim. Sua trajetória artística começou no teatro, nos anos 1980, com a peça Beiço de Estrada, que percorreu o Brasil. Em 1990, estreou na televisão na novela Mico Preto e, no mesmo ano, foi contratada pela Rede Manchete, participando de produções como A História de Ana Raio e Zé Trovão e Amazônia. Em 2016, destacou-se na TV Globo com a novela Velho Chico.

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