Prévia da inflação na Região Metropolitana de Fortaleza em maio fica em 1,08%, a maior para o mês desde 2016
Alimentação e bebidas (0,81%) acelerou com a alta na alimentação no domicílio, que passou de 0,27% em abril para 0,88% em maio. Entre os destaques, as carnes (2,83%) – que acumulam aumento de 30,72% nos últimos 12 meses – e o tomate (14,59%), que havia caído 3,78% em abril. No lado das quedas, o maior impacto negativo veio das frutas, cujos preços recuaram 3,54%.
O grupo saúde e cuidados pessoais (1,48%) acelerou na comparação com abril (0,55%), registrando impacto de 0,19 p.p sobre o indicador de maio, especialmente por conta do reajuste dos produtos farmacêuticos (3,51%).
A pesquisa mostra ainda que, entre as áreas pesquisadas, a única com variação negativa, em maio, foi a de Brasília (-0,18%), onde pesaram as quedas nos preços das passagens aéreas (-37,10%), da gasolina (-1,42%) e das frutas (-10,03%).
Os preços do IPCA-15 foram coletados entre 14 de abril e 13 de maio de 2021 e comparados com aqueles vigentes de 16 de março a 13 de abril de 2021 (base).
O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (SNIPC) produz contínua e sistematicamente índices de preços ao consumidor. Com divulgação na internet iniciada em maio de 2000, o IPCA-15 difere do IPCA no período de coleta que, em geral, vai do dia 16 do mês anterior ao 15 do mês de referência, e na abrangência geográfica. No IPCA são 16 áreas, enquanto no IPCA-15 são apenas 11.