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Prêmio do Afroturismo vai considerar iniciativas e destinos do setor em 14/04 no WTM

Finalistas das cinco regiões do país concorrem; jurados do próprio setor decidem vencedores

2ª Edição do Prêmio do Afroturismo em 2024 | Imagem: Terra Preta Produções

O 3° Prêmio do Afroturismo, promovido pela plataforma Guia Negro , vai considerar 10 categorias que se destacaram no setor em 2024 em 14 de abril de 2025, a partir das 17h30 no Auditório Transformation, no Expo Center Norte, dentro da maior feira de turismo do continente, o WTM Latin America , em São Paulo. Os finalistas das cinco regiões do país foram escolhidos por 32 jurados do setor, que decidem quem são os vencedores.

A categoria melhor conteúdo de afroturismo teve voto popular pela internet. Já a de melhor empresa teve votos abertos, sem finalista pré-definido, e recebeu pelo menos 15 horários diferentes dos votantes, uma mostra da crescente do agroturismo no país.

No ano passado, entre os vencedores da segunda edição destaque para a Embratur , que venceu como melhor empresa, além de ter sua coordenadora de afroturismo, Tânia Neres , eleita como melhor profissional do setor; e para Salvador que ganhou como melhor destino e teve o Pelourinho reconhecido como melhor atração turística.

Desde 2018, o afroturismo tem se consolidado como setor e as ações, profissionais e destinos têm se fortalecido dentro do turismo brasileiro, ganhando atenção dos governos, empresas e público geral. “O Guia Negro tem reunido o setor para esse momento de celebrações e de reconhecimento de quem está se destacando e tornando o turismo mais diverso. É muito simbólico ter tudo isso dentro da maior feira de turismo do país”, afirma Guilherme Soares Dias , fundador do Guia Negro e idealizador do prêmio.

A plataforma criou o prêmio em 2023 , na versão online. Desde 2024, a premiação conta com patrocínio da Embratur. O prêmio tem contribuição de quem faz parte do setor e convida jurados de diferentes áreas: agências de viagem, consultores, hoteleiros, guias de turismo e especialistas que atuam na área, somando 32 votantes em dez categorias.

VEJA OS FINALISTAS DE 2025:

1 – MELHOR PROFISSIONAL DO AFROTURISMO:

1 – Bianca Daya , fundadora da Me Leve Cerrado no DF

Bacharela e guia de Turismo, proprietário tem o desafio de luta pelo Afroturismo na Capital Federal e pesquisa, junto com o Afroturismo Hub, sobre o perfil do afroturista

2 – Luana Ferreira , guia de turismo do Rio de Janeiro

Guia de turismo, licenciado e bacharel em história pela UERJ. Realiza o roteiro da Pequena África para diferentes empresas e articula melhorias para o território e para o setor.

3 – Nilzete dos Santos , fundadora da Afrotours Bahia

Atua há mais de duas décadas no afroturismo, sendo uma das precursoras do setor. Especialista em terreiros, realiza viagens para o continente africano. Articulações políticas junto a governos e empresários

4 – Thais Rosa , do Conectando Territórios e consultora do Ministério do Turismo

Doutora em Turismo, guia de turismo da Pequena África, fundadora da Conectando Territórios, foi selecionada e executou o diagnóstico do afroturismo pelo Ministério do Turismo

5 – Valéria Lima , do Afroturismo Amapá

Precursora do afroturismo na região Norte contribuindo há mais de uma década, realizando a Caminhada Macapá Negra, articulada com governos e entidades para ampliação do setor no Amapá.

Homenagem: Boaventura Santos, fundador da Tbiras Ecoprime Viagens que desde 2005 atuava no Afroturismo e no Turismo LGBTQIA+ e faleceu em 2024.

(Solange Barbosa e Tania Neres, que venceram as duas primeiras edições, não concorreram esse ano e indicaram profissionais entre os finalistas)

2 – MELHOR DESTINO NACIONAL

1 – Cachoeira (BA)

Cidade do Recôncavo baiano, é berço da resistência negra, com diversos terreiros de candomblé e quilombos. A Festa da Boa Morte, que ocorre em agosto, é uma das principais manifestações culturais negras do país

2 – São Luís

A Capital do Maranhão tem realizado forte trabalho no afroturismo, capacitando o comércio, instalou um belo monumento à Diáspora Africana, promove o turismo do quilombo urbano Liberdade

3 – Palmares (AL)

Maior quilombo das américas, liderado por Zumbi dos Palmares passou por reformas e investimentos e é local de visita obrigatória para brasileiros que querem entender melhor a história negra

4 – São Paulo

Subestimada como rota de turismo e do afroturismo, a capital paulista abrigou o melhor e maior museu da diáspora africana, Museu Afro Brasil, escolas de samba, Aparelha Luzia e caminhadas negras.

5 – Rio de Janeiro

O circuito da Pequena África é o mais executado entre os roteiros de afroturismo, sendo histórico e cultural. Bairros como Madureira têm circuito próprio e há samba em cada esquina.

(Salvador que foi vencedor das duas primeiras edições não concorrentes em 2025)

3 – MELHOR DESTINO INTERNACIONAL

1 – África do Sul

Vencedora do 1º Prêmio do Afroturismo, o país africano tem recebido brasileiros interessados em intercâmbio, férias e lua de mel. Os voos diretos facilitam a conexão

2 – Benim

O país que compartilha de cultura e história com a Bahia, articula voo ligando Salvador a Cotonou, acordos bilaterais e passaporte para brasileiros negros da diáspora africana

3 – Colômbia

Vencedora do 2º Prêmio do Afroturismo, o país latino-americano abriga forte cultura e história negra, além do Festival Petronio, em Cali, de cultura negra do Pacífico e bebidas como o viche.

4 – Paris

A capital da França recebeu as Olimpíadas em 2024 e mostrou sua diversidade, com presença da diáspora africana em comidas, tecidos e penteados. Abriga a Lavagem de Madeleine, manifestação afrobrasileira

5 – Rota dos direitos civis (EUA)

Uma visita ao sul dos EUA, seguindo os passos de Martin Luther King Jr. da Geórgia à Louisiana, passando ainda pelo Tennessee e Alabama, inclui memoriais e museus interativos, além da comida típica sulista e música

4 – EMPRESA DE AFROTURISMO DESTAQUE DO ANO:

Votação em aberto, teve mais de 15 empresas apontadas pelos jurados.

5 – EMPRESA PARCEIRA DO AFROTURISMO (negócio da área de turismo ou de outros setores que apoiam ações do afroturismo):

1 – Acordo

Com uma liderança potente na área de diversidade, a rede de hotéis tem se aproximado e feito ações na área de afroturismo, mostrando a importância do tema dentro do seu escopo de atuação

2 – BNDES

O banco é investidor da iniciativa Viva Pequena África, que prevê aporte de R$ 20 milhões com direito a museu, sinalização e divulgação de locais de cultura negra. O programa é realizado por CEAP, Diaspora.Black e Preta Hub

3 – Hotel Grand Hyatt São Paulo

Tem feito capacitações com a equipe e olhado mais para a questão racial. Junto com o Afroturismo Hub realizaram a maior ação de inclusão e diversidade racial da hotelaria brasileira, o Empower Black Hyatt Black

4 – L’Oréal

Empresa de cosméticos com sede na Pequena África, no Rio, tem feito programas frequentes de roteiros afrocentrados, além de aumentar a presença de pessoas negras e realizar ações de antirracismo

5 – Sebrae

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas tem apoiado ações de afroturismo, com pesquisas, patrocínio de viagens de afroempreendedores para eventos, entre outros

(Copastur e Embratur que já venceram a categoria nos anos anteriores não concorreram nessa edição)

6 – MELHOR CONTEÚDO DE AFROTURISMO: (voto popular, pela internet)

1 – Emile Brito

Viajante baiana, publica sobre estilo de vida, culturas e autoestima. #EmilePorAí esteve nos últimos meses na Coreia do Sul, EUA, África do Sul dando dicas de cabelo, estilo e lugares para visitar

2 – Gabriela Palma

Especialista em afroturismo no Rio, guia de turismo e turismóloga. Sócia Fundadora na Sou Mais Carioca produz conteúdo para o Instagram e para o Youtube sobre afroturismo e turismo

3 – Leandro Gonçalves – Preto Viajante

Tem como foco o Afroturismo, dá “dicas do RJ, Brasil e Mundo”, mostrando gastronomia, hospedagens, experiências turísticas e exposições de cultura negra. Também é guia de turismo

4 – Rafael Sousa – Isso o Mundo não mostra

Mostra em seu perfil do Instagram e canal do Youtube viagens, experiências, culturas e aventuras. Já visitei alguns países do continente africano e organizei viagens para lá.

5 – Rebeca Aletheia

Cidadã do mundo, viajante negra, criadora de conteúdo digital, já visitou 46 países. É fundadora da Bitonga Travel que realiza podcast, tem site e faz viagens com mulheres negras

7 – MELHOR ATRATIVO OU EXPERIÊNCIA TURÍSTICA

1 – Sítio Rosa do Vale – Poço das Antas (RS)

O Espaço localizado em Poço das Antas (RS) realiza experiências como samba da uva, além de produzir uvas e a partir deles sucos, vinhos e espumantes. Tudo isso chefiado por uma mulher negra.

2 – Galeria do Reggae – São Paulo

Centro Comercial Presidente, localizado na Rua 24 de Maio, no centro da capital paulista é reduto de migrantes africanos, tem comida, cabelos, festas e produtos diversos à venda, além de ser ponto de encontro

3 – Muhcab – Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Rio de Janeiro)

O museu localizado na região da Pequena África realizou rodas de conversa, sambas e virou visita obrigatória para quem passa pela região e quer entender mais da cultura e história negra

4 – Muncab – Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Salvador)

Museu localizado no Pelourinho ganhou nova diretoria e diversas novidades ao longo de 2024, com eventos como lançamentos de livros e sambas. Tá vivo e moderno, sempre com protagonismo negro

5 – Novo Quilombo (São Luís)

Espaço cultural que realiza eventos musicais ligados ao reggae, além de receber grupos de turistas que visitam o Quilombo Urbano da Liberdade. Responsável pela esquina Bob Marley, grafite instagramável.

8 – MELHOR EXPERIÊNCIA FORA DO EIXO RIO/SÃO PAULO/SALVADOR:

1 – Bela Oyá Pantanal – Thayná Cambará

Os roteiros incluem uma boa prosa na sombra da árvore, Rio Paraguai, visitas a quilombos e terreiros, além de música com viola de cocho. Os conteúdos são sempre ricos.

2 – Caminhada Olinda Negra – Alafin Oyó

Histórias, dança, música e instrumentos conduzem o percurso realizado por Alafin Oyó nas ladeiras de Olinda, em Pernambuco. A experiência é bem diferente do turismo tradicional da cidade

3 – Rotas Afro – Júlia Madeira

Experiência do interior paulista que chegou a quatro cidades diferentes e realizou tours com escolas, empresas e público geral, além de experiências de realidade virtual

4 – Caminhada Belos Horizontes Negros – Sensações Turismo

Feita com prosa, afeto e afronta, o roteiro que percorre o centro da capital mineira ganhou três versões diferentes e tem ampliado o público com escolas, empresas e caminhadas abertas.

5 – Cidade Griot Praia Grande – Marcelo Cardoso

Uma experiência mostra o centro histórico de São Luís do Maranhão para além do óbvio. A narrativa afrocentrada revela histórias e cultura negra da ilha maranhense e amplia o alcance no último ano.

9 – MELHOR EMPREENDIMENTO DE AFROEMPREENDEDOR LIGADO AO AFROTURISMO (restaurante, hospedagem, loja de produtos, entre outros)

1 – Aparelha Luzia (São Paulo)

Quilombo urbano criado pela artista Erica Malunguinho é referência para a negritude em São Paulo. Abriga debates, lançamentos de livros e filmes, desfiles e festas icônicas. Visita obrigatória na capital paulista

2 – Dida Bar e Restaurante (Rio de Janeiro)

Chefiado por Dida Nascimento, o restaurante organiza sambas, jantares africanos e eventos ligados a bares e comidas negras. Ponto de encontro da comunidade e local de visita.

3 – Embaixada Preta (Hub Antiga Casa Preta)

Com sedes em São Paulo e Cachoeira, o hub abriga espaço de coworking, loja colaborativa, exposições, além de diversas atividades culturais. É ponto obrigatório dos roteiros afrocentrados

4 – Preto Fala de Amor (Salvador)

Loja colaborativa no Pelourinho, em Salvador, que reúne diferentes afroempreendedores e funciona como espaço de apoio para roteiros afrocentrados, além de oferecer poesia aos visitantes

5 – Zanzibar – Salvador

Restaurante localizado no Santo Antônio Além do Carmo que serve comida autoral, sendo referência para a negritude da cidade. A vista é considerada uma das mais bonitas da capital baiana

10 – DESTAQUE GUIA NEGRO

Categoria em que a plataforma de afroturismo escolhe um destaque do ano no setor do afroturismo.

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