Plataforma disponibiliza pagamentos aos fornecedores de turismo no exterior, sem a necessidade de operações de câmbio
Viajar em férias com a família, ou em outras ocasiões especiais como a lua de mel ou a primeira vez em um lugar no exterior, tem sido cada vez mais uma opção pensada pelos brasileiros, principalmente devido à queda de casos ativos da pandemia da covid-19 no Brasil e no mundo.
Fato é que viajar pode representar não só a busca por novos ares e conhecimento sobre novas culturas, mas também pode significar a busca por sossego e conforto. Por esse motivo, ao planejar uma viagem, há quem não abra mão de escolher um bom hotel, é justamente por isso que a busca por serviços de hotéis no exterior tem sido uma busca mais frequente entre as pessoas.
No entanto, os valores investidos para se hospedar podem se tornar uma grande preocupação financeira para os brasileiros, tendo em vista que, o alto IOF (6,38%) no cartão de crédito internacional ou ainda os custos impostos para as operadoras de turismo realizarem pagamento aos fornecedores, os gastos no exterior para pagar a hospedagem, acaba sendo maior do que o esperado.
Segundo o Banco Central (BC) informou que os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 1,1 bilhão em março deste ano. Mesmo diante desse alto valor, os gastos de brasileiros no exterior ainda não atingiram um patamar mais expressivo, acima da marca de US$ 1 bilhão.
As despesas com cartão de crédito de brasileiros no exterior representaram 55% do total de gastos em viagens internacionais em julho, contra a participação de 54,2% registrada no mês anterior. Enquanto os gastos totais cresceram 43% em julho deste ano em relação ao mesmo período de 2010, as despesas com cartão de crédito aumentaram 27%.
“O custo para pagamento da viagem utilizando cartão de crédito internacional é muito alto, porque além da cotação (muitas vezes abusiva) o IOF de 6,38% cobrados no fechamento da fatura, quando um hotel recebe no cartão ainda existem os descontos cobrados pela adquirência (maquininha) de cartão que obviamente é repassado para o consumidor. No entanto, apesar de extremamente ineficiente, esse caminho vem sendo amplamente utilizado pela vantagem da confirmação instantânea do pagamento e pela dificuldade de realizar o pagamento de invoices via remessas de câmbio. É por isso que oferecemos uma plataforma para que hotéis e outros fornecedores de turismo internacional possam cobrar os clientes brasileiros como se estivessem no Brasil, via PIX, por exemplo, valendo-se da confirmação instantânea e a modernidade dos sistemas de pagamentos que temos no Brasil, além de reduzir os custos do pagamento, o que reflete em economia para o cliente final”, disse Marcelo de Castro, CEO da Efex.
Com o objetivo de fornecer um serviço com garantia de um pagamento de forma mais simples e rápido, a Efex dispõe de uma plataforma em que o pagamento pode ser feito via pix, boleto ou cartão, com isso, tanto os hotéis quanto os consumidores, conseguem driblar os altos custos de transações financeira vinda para pagamento de produtos ou serviços prestados no exterior para Brasileiros, além disso, os preços e taxas são otimizadas e transparentes, a fim de oferecer vantagens para o hotel e o seu cliente.
“Porque com a Efex os hotéis podem receber do cliente brasileiro via pix ou cartão de crédito local (sem a incidência do IOF de 6,38%). E não existe nenhum desconto para o fornecedor, o custo é zero pra ele lá fora, e ele recebe o pagamento em dois dias na sua conta bancária local. Ou seja, temos uma alternativa muito melhor para esse hotel poder receber dos brasileiros”, completou Marcelo.
As despesas de brasileiros lá fora também são reflexos de motivos como o nível de atividade econômica e o preço do dólar, usado nas transações internacionais. Custos com hotéis, por exemplo, são cotadas em moeda estrangeira. Com isso, quando o dólar está alto, os brasileiros acabam gastando mais com esses itens.
Para o Ministério das Relações Exteriores, é estimado que cerca de oito milhões de brasileiros viajam para o exterior todos os anos, por diversas razões, entre as quais turismo, viagens de negócios, seminários e eventos acadêmicos.