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O sofrimento continua após a morte

(Antônio Matos)

 

Quando o nosso corpo ultrapassa os limites de sua existência e morre, não se iludam, não fiquem tristes, existe um algo que habita o corpo até o seu fim, criado pela energia que emana do universo. É algo fantástico que necessita habitar quantos corpos for necessário para completar o seu processo de aperfeiçoamento evolutivo.

As nossas alegrias, tristezas e decepções, enfim, as nossas ações em vida, sejam negativas ou positivas, vão estar registradas no diário da vida de cada um de nós e são elas que servirão como base para avaliar nossa evolução, principalmente na questão moral e existencial. Como não poderia ser diferente, inclusive nos planos material ou espiritual, há um preço a pagar, de acordo com as nossas escolhas em vida.

Mesmo que condenados ao sofrimento e tribulações, temos que aceitar e nos arrepender por tudo que causamos de mal em vida, seja para nós ou para outros ou para o ambiente, porque a nossa pena é muito maior do que a dor que sentimos quando matéria. Se em vida não nos redimimos dos nossos erros, o sofrimento continua após a morte sem limitação de tempo ou espaço. Essas condições a que estamos expostos é um processo que deve ser respeitado por todos, independentemente daqueles que ainda insistem em desafiar as leis que dão equilíbrio ao universo. Imaginem vocês se a pena para a nossa conduta fosse aplicada na questão material, sem alcançar a parte principal que é a energia que nos guia e tem o total domínio dos nossos sentimentos! Essa força fantástica, invisível aos nossos olhos, existe e ainda não temos acesso a ela porque não conseguimos evoluir o suficiente para utilizá-la. Por esse motivo sofremos as causas e consequências de tudo que provém dela.

Não tenham dúvida, não se iludam com um corpo que apodrece em 24 horas, pois todo esse processo existencial humano é satisfatório apenas no tempo em que a matéria existe, o que viabiliza a evolução moral e espiritual nesse processo existencial. Essa experiência fantástica proporcionada pela condição evolutiva do universo é verdadeira e, ao invés do ser humano se preocupar com coisas fúteis, alimentar o ódio, a disputa pelo poder, a sua própria destruição quando tira a vida do seu semelhante, enfim, no seu extermínio, deveria pensar que de nada adiantam essas ações, uma vez que a existência aqui na Terra é temporal. E de que importa o poder sem o conhecimento total da sua própria existência não só aqui, mas também no universo?

Existe uma ligação muito forte entre os dois mundos, embora ainda não reunimos melhor condição para bem compreender sobre o assunto. Destarte, devemos buscar resposta através de estudos e pesquisas direcionadas a nossa própria evolução.

O que percebemos é que vivemos um mundo de pânico e terror que a cada dia nos enche de angústias e inquietações, principalmente. As pessoas deveriam refletir sobre a grandeza da vida e aprender com ela, mesmo tendo conhecimento que o estado de existência material humano jamais será eterno, posto que passa por profundas transformações a cada ciclo. Então, por que não se preocupar com a energia que dá sustentação àquele corpo até a sua morte e, depois, parte para um lugar desconhecido. Aqueles que no seu dia a dia se locupletam com bens materiais, vivem no ostracismo e ainda se dizem felizes sem se importar com o sofrimento da sua própria espécie. É muito difícil para nossa compreensão, mas os transgressores que desafiam as leis universais, atrelados à matéria, cometem os piores absurdos desequilibrando a harmonia que rege o cosmos.

Diante dessas reflexões, por que não nos conduzimos pelos caminhos sem curvas e não fazemos escolhas que propiciem o legado pelo bem comum, a caridade e o amor ao próximo?

Se a vida nos dá condições de escolhas para evoluirmos, por que negamos essa condição e nos arriscamos ao sofrimento e tribulações?

Busquemos, enfim, o conhecimento ao ponto de nos distanciar das religiões que exploram os textos bíblicos cegamente, acondicionando ensinamentos a suas próprias convicções, sejam elas a prosperidade material ou a salvação depois da morte. São esses que pregam a existência de Deus, mas cometem e alimentam a morte do amor, quando dizimam seus semelhantes em conflitos pelo mundo afora. Essas pessoas só atrasam e dificultam o discernimento e a evolução humana, um fator primordial para a busca das respostas que necessitamos.

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Antônio José Matos de Oliveira é jornalista, consultor de empresas, diretor administrativo do Jornal do Comércio do Ceará (JCCE) e membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Columinjuba – Acla Capistrano de Abreu.

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