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O papel da indústria no cumprimento das Metas de Saneamento para 2025

Engº Francisco Carlos Oliver*

 

O Marco Legal do Saneamento estabeleceu metas ousadas para o Brasil, com o objetivo de universalizar o acesso à água potável e ao tratamento de esgoto até 2033. No entanto, 2025 marca um ponto crítico nesse processo, exigindo avanços substanciais para evitar atrasos na execução dos projetos.

 

Apesar dos avanços nos últimos anos, o Brasil ainda enfrenta enormes disparidades regionais no acesso a saneamento básico. Dados recentes mostram que mais de 30 milhões de pessoas ainda não têm acesso à água tratada, e mais de 100 milhões vivem sem coleta e tratamento de esgoto. A pressão para atingir as metas de 2025 reforça a necessidade de uma mobilização conjunta entre setor público e privado, com soluções que sejam rápidas, eficazes e de longo prazo.

 

No entanto, de acordo com o levantamento realizado pela IFAT (Feira Internacional para Água, Esgoto, Drenagem e Soluções em Recuperação de Resíduos), feito com a Pezco Economics e Resolux Company, os investimentos no setor de saneamento devem ficar aquém do necessário para atingir as metas pré acordadas para a universalização dos serviços até 2033.

 

Diante disso, a indústria tem um papel importante ao fornecer tecnologias que tornam os processos de saneamento mais eficientes e sustentáveis. Para isso, as parcerias público-privadas (PPPs) têm sido um dos pilares para acelerar a execução de projetos de saneamento no Brasil. A indústria tem um compromisso estratégico nesse modelo, fornecendo não apenas os equipamentos, mas também expertise técnica e suporte para a implementação de soluções inovadoras, que monitoram a qualidade da água em tempo real, ajustam os níveis de dosagem automaticamente e reduzem o consumo de energia, influenciando na redução de custos e ampliação do alcance dos serviços de saneamento.

 

Por exemplo, projetos que integram equipamentos de alta eficiência com financiamento público podem ajudar municípios menores, muitas vezes excluídos das grandes iniciativas, a atingir padrões de qualidade e sustentabilidade.

 

Uma tendência global que vai além de uma exigência regulatória e que vem moldando as operações do setor. Tecnologias que reduzem o uso de insumos químicos, minimizam emissões de carbono e reaproveitam subprodutos têm se tornado prioridade.

 

Isso reforça que o cumprimento das metas de saneamento exige a união de esforços entre governo, sociedade civil e, principalmente, o setor industrial, para transformar o saneamento no Brasil e melhorar a qualidade de vida da população.

 

No entanto, é preciso que esse movimento ocorra em um ambiente regulatório que favoreça o desenvolvimento. Sob o olhar atento da indústria, a reforma tributária deve ser uma aliada, reduzindo a complexidade e promovendo um ambiente mais favorável para investimentos em infraestrutura de saneamento. Simplificar impostos e garantir incentivos ao setor pode ser o diferencial que permitirá o avanço mais rápido e efetivo dos projetos.

 

O saneamento básico não é apenas uma meta no papel – é uma questão de dignidade, saúde e qualidade de vida. Com inovação, parcerias estratégicas e um ambiente tributário que impulsione o setor, o Brasil pode transformar esse desafio em uma oportunidade histórica de progresso.

 

*Engº Francisco Carlos Oliver é diretor técnico industrial da Fluid Feeder Indústria e Comércio Ltda., especializada em tratamento de água e de efluentes por meio de soluções personalizadas. www.fluidfeeder.com.br

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