O legado do Jornal do Comércio do Ceará

O legado do Jornal do Comércio do Ceará

O Jornal do Comércio do Ceará (JCCE) surgiu no embalo de formação, crescimento e organização do comércio fortalezense, nas primeiras décadas do século XX, como uma providencial atitude para contribuir para o desenvolvimento do que hoje classificamos como principal atividade cearense: o comércio e serviços. Potencial de origem francesa, inglesa, portuguesa, árabe ou turca, importância essa à parte, pois para cá vieram povos de todas as partes do mundo ocidental e oriental, o que importa é que o comércio do Ceará tem sua história diferenciada com o resto do Brasil.

Esses fatores contribuíram para o resgate da história deste veículo de comunicação alternativo e independente – JCCE – que teve o seu maior papel na década de 30. Esse referencial foi valorizado. há dez anos com o objetivo de dar continuidade à história da imprensa no Ceará no novo milênio, século XXI.

Ao longo desses anos o Estado do Ceará já teve inúmeros jornais políticos, econômicos, culturais e religiosos, abordando as questões municipais e regionais. Recentemente apareceu um novo jornal do comércio nas redes sociais e através de um site que, se não fosse apenas à coincidência do endereço eletrônico, em tudo se assemelha ao original Jornal do Comércio do Ceará (JCCE).

O mercado está aberto a todos, desde que sejam observados os valores éticos e morais e os direitos adquiridos, como bem referido acima. Ocorre que pessoas mal intencionadas tentam confundir nossos leitores e clientes agindo de má fé e eventual dolo, colocando titilo semelhante, infringindo frontalmente os princípios de propriedade autoral, burlando o principio da boa-fé no exercício da atividade cultural.

Provavelmente a linha editorial do JCCE, fundamentada na seriedade e na responsabilidade de bem informar, esteja incomodando – ainda não se sabe quem – pela informação verdadeira que consta em suas páginas mensais, desempenho que já conquistou o empresariado e a população cearense e que mais se robustece a cada dia.

Na atualidade é comum vê na cultura do brasileiro os auspícios da má conduta, da sede pelo poder e do enriquecimento através de práticas ilícitas, principalmente naqueles que freqüentaram boas escolas, se tornaram acadêmicos, mas não conseguem, se desvencilhar da inveja, da cobiça e, principalmente da apropriação indébita.

Informamos ao nosso público leitor e clientes que encontram registrados em Cartório de registro de Documentos de Fortaleza e no Instituto de Propriedade Industrial (INPI), sob nossa titularidade, o resgate da marca que já completou dez anos, como atesta fax-símile em anexo, apresentando dez edições.

Hoje, mais do que antes, com o advento da tecnologia, a imprensa cearense se fortalece cada vez mais. Contudo, sem dúvida, abre-se um imenso legue a inescrupulosos piratas que buscam, motivados por interesses espúrios, aproveitar-se ilicitamente das idéias dos outros, mediante atos que não condizem com a ética, a moral e os bons costumes.

Para finalizar, para o caso em tela, é sempre oportuno fazer uso da frase do saudoso chanceler Edson Queiroz, visionário da imprensa cearense, e fundador do Jornal Diário do Nordeste: “ Se algum dia vocês forem surpreendidos pela injustiça ou pela ingratidão, não deixem de crer na vida, de engrandecê-la pela decência, de construí-la pelo trabalho”

 

Antônio José Matos de Oliveira é jornalista, Consultor de empresas e diretor administrativo do Jornal do comércio do Ceará (JCCE) há dez anos.

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