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O futuro da saúde está no ambiente que traz o bem-estar

Com o surgimento de novas doenças, como foi o caso da Covid-19 e da atual varíola dos macacos, o mundo inteiro está em busca de uma resposta acalentadora para a pergunta: “Qual é o futuro da saúde?”. Ainda que a solução para esse questionamento envolva a erradicação de enfermidades, é preciso esclarecer que o estado de completo bem-estar biopsicossocial não se refere apenas à ausência desses problemas no corpo humano. O conceito de saúde não faz parte só da nossa estrutura física, mas também da mente e do contexto que nos cerca.

Ou seja, o estilo de vida é um fator fundamental para que uma pessoa consiga chegar ao patamar de “saudável”. No entanto, o foco de muitas empresas e instituições segue não mirando nessa associação, visto que todos os dias são criados ambientes mais velozes e voltados exclusivamente para a produtividade. É um cotidiano repleto de insanidade e que pode ser visto por muitos líderes como um caminho para o sucesso, quando, na verdade, é só um atalho para que o indivíduo fique mais desgastado mentalmente, fisicamente e intelectualmente.

Nesse sentido, está claro que o modo como vivemos não depende só das nossas ações. Qualquer hábito é inteiramente influenciado pela comunidade que nos cerca, que, por sua vez, também carrega características do lugar físico ao qual está inserida. O CEP definitivamente é um fator de risco. O país, estado, cidade, bairro, rua, até a sua moradia ou local de trabalho determina qual é o ciclo que se forma para uma pessoa e as influências que se estabelecem sobre o corpo dela.

A região em questão possui espaços abertos? Quais são os pontos de alimentação presentes nas redondezas e o que eles fornecem? A qualidade da água e do ar nesses cenários é boa? Há um acesso rápido a serviços essenciais? E o estímulo à interação com outros indivíduos que ocupam a localidade? Essas são perguntas essenciais para pensarmos em uma nova maneira de construir o futuro da saúde, porque são as melhores estradas para prevermos quais passos devemos dar em direção ao bem-estar coletivo.

Com indagações como essas, está claro que já passou da hora de trazermos a saúde de volta para casa, por se tratar de um contexto muito mais amplo do que simplesmente médicos e hospitais. É o momento de assumirmos a responsabilidade de criar um novo ecossistema saudável, que une grandes governos e, obviamente, cada um de nós. Se por outro lado há organizações e pessoas que não priorizam essa missão, felizmente, também há cada vez mais indivíduos e companhias que entendem a diferença que a localidade pode fazer na vida da população.

Há uma enxurrada de novos projetos e tecnologias que permitem o estímulo a hábitos saudáveis. O mercado de wellness, por exemplo, está fortemente ligado a muitas incorporadoras e construtoras, que planejam espaços voltados para esse tipo de estilo de vida. Ou seja, são propostas que carregam opções de uma alimentação orgânica e natural, zonas próprias para a prática de esportes e caminhadas ao ar livre, serviços de medicina preventiva (como massoterapia e tratamentos holísticos) e turismo de bem-estar (como spas resorts e retiros temáticos), dentre outros.

O setor também tem funcionado como uma alavanca para outros segmentos, como o próprio poder público; afinal, estamos falando de metas que dependem de um esforço conjunto. Dessa forma, podemos perceber um entendimento maior da necessidade de se entregar ambientes que tragam a sustentabilidade. O verde, calçadas e lugares que privilegiem o contato com a luz solar não são mais pontos considerados como facultativos em qualquer cidade, pois, além de encorajarem o cuidado para com o meio ambiente, eliminam os bolsões residenciais e comerciais que não se conversam e fazem com que o mundo permaneça separado e completamente isolado.

Portanto, agora é o momento de começarmos a pensar em nós como médicos, no sentido de incorporar ao nosso dia a dia a tomada de decisão de cuidarmos da nossa saúde com bons hábitos. Por muitos anos a sociedade fugiu da corrida ao bem-estar, mas a sua importância na realização de um futuro mais saudável mostra o quanto a história deve – e está sendo – reescrita. Com o apoio dos players em prol dessa razão, não há dúvidas de que alcançaremos uma vida mais longeva, com qualidade e repleta de felicidade.

*Andressa Gulin é médica e Head de Inovação da AG7, a primeira incorporadora de wellness building do Brasil.

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