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O corno na cultura:de piada a símbolo de desejo

No Dia do Corno, números do Sexlog mostram que o fetiche cuckold está em alta — e a cultura pop já falava disso muito antes do que a gente imagina

Na literatura, no cinema, na música e nas mesas de bar, o corno sempre esteve lá: ora como personagem trágico, ora como piada. Mas no Dia do Corno — celebrado em 25 de abril — vale lembrar que o “traído” deixou de ser apenas alvo de deboche para se tornar também um expectador voluntário do prazer de sua companheira. Dados do Sexlog, maior rede social de sexo e swing da América Latina, mostram que ser corno virou desejo, fantasia e até estilo de vida para muitos brasileiros.

Segundo o levantamento feito pela plataforma, mais de 435 mil pessoas se identificam com o fetiche cuckold — aquele em que o homem sente prazer ao ver ou imaginar sua parceira transando com outro. Mais da metade dos homens entrevistados (53%) curte assistir ao vivo, e 92% relatam sentir tesão ao fantasiar a cena. Já entre as mulheres, 21% afirmaram que gostariam de experimentar a prática, ocupando assim o lugar de hotwives, como são chamadas no meio liberal.

E esse fetiche tem se tornado, cada vez mais, tornar tema de conversa, de meme e até de roteiro. A cultura pop vem revisitando esse personagem com mais nuance — e, em alguns casos, com muito tesão.

Do teatro ao streaming: o corno é protagonista

A figura do corno é milenar. Na Grécia Antiga, Hefesto já era traído por Afrodite com Ares. Shakespeare colocou a desconfiança no centro de Otelo. E em Dom Casmurro, de Machado de Assis, a dúvida eterna sobre Capitu ainda mexe com o imaginário de gerações.

No entretenimento contemporâneo, o tema segue vivo. Na série The White Lotus (HBO), o personagem Ethan, interpretado por Will Sharpe, é envolvido em um arco que explora o ciúme, a fantasia e a paranoia da traição — tudo isso com sutilezas que flertam com o universo cuckold. A tensão sexual entre casais, os jogos de poder e os desejos reprimidos transformam o possível corno em alguém complexo e ambíguo. Está sofrendo ou sentindo prazer? A dúvida é parte da provocação.

Corno musical: do sofrimento ao deboche

Poucas figuras são tão cantadas na música brasileira quanto o corno. No samba-canção, no bolero, no sertanejo e no brega, ele aparece sofrendo com a traição. De Reginaldo Rossi a Marília Mendonça, a dor de cotovelo é tema eterno.

Nos anos 90, os Mamonas Assassinas levaram o assunto para o território do humor escrachado com a música “Bois don’t cry”, uma paródia da indecisão e do orgulho ferido que mistura drama com zoeira: “Ser corno ou não ser? Eis a minha indagação”.

O personagem da canção oscila entre o desejo de vingança e a aceitação tragicômica do papel — uma sátira que, curiosamente, antecipava as discussões sobre a normalização da traição e a virada do corno como alguém que tem voz.

Já no funk e no pop, a traição virou jogo erótico. Artistas como MC Carol e Anitta cantam sobre relações abertas, pluralidade e desejo sem culpa — e o corno aparece mais como cúmplice do que como vítima.

Cuckold: do tabu à prática consensual

A pesquisa do Sexlog mostra que o corno moderno não é mais sinônimo de humilhação. Entre os que se identificam como cuckolds, 89% relatam que o fetiche fortaleceu o vínculo com suas parceiras, e 78% estão em relacionamentos estáveis. O prazer está na entrega, na confiança e na quebra de padrões.

A prática tem crescido em todo o Brasil, com destaque para estados como Acre (47,69%)Paraná (42,07%) e Rio de Janeiro (39,79%). Além do Sexlog, plataformas como o Hotvips conectam essas pessoas e oferecem espaços seguros para que o fetiche seja vivido de forma respeitosa e transparente.

“Esse fetiche mexe com dinâmicas de poder e com tabus morais, mas também é um retrato do quanto as pessoas estão dispostas a se libertar das convenções em busca de experiências mais autênticas”, explica Mayumi Sato, CMO do Sexlog.

Sobre o Sexlog
Com mais de 23 milhões de usuários, o Sexlog é a maior rede social de sexo e swing do Brasil, promovendo conexões entre casais e solteiros que desejam explorar sua sexualidade de forma segura, consensual e livre de julgamentos.

 

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