No Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil o Instituto Revoar enfatiza o papel dos pais em ficar atentos a comportamento dos filhos

No dia 18 de maio é a data de alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil. O Brasil é o segundo país com mais casos de violência infantil no mundo, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) de 2022. E por conta disso, o Instituto Revoar, braço social da Rede Memorial Fortaleza, reforça a importância de os pais observarem os sinais, assim como estarem em constante acompanhamento dos seus filhos, intuindo um espaço de confiança e acolhida.

 

É importante que os pais estejam atentos aos sinais que possam indicar que uma criança está sendo vítima de abuso ou exploração sexual, é o que esclarece Elaine Medeiros de Tomy, psicanalista e vice-presidente do Instituto Revoar. “É dever de todos, pais, educadores e sociedade em geral, trabalhar para que esse tipo de crime seja combatido e erradicado. Alguns sinais que merecem atenção incluem, mudanças no comportamento da criança, como a repentina falta de interesse em atividades que antes eram do seu agrado, além de irritabilidade, tristeza, ansiedade e isolamento”, exemplifica ela.

 

Os pais também devem ter uma comunicação aberta com seus filhos, criando um ambiente de confiança para que eles possam compartilhar seus pensamentos, medos e preocupações. Ensinar às crianças sobre seus direitos e limites corporais também é fundamental para que elas saibam identificar situações de risco e saibam como agir caso sejam vítimas de abuso ou exploração sexual.

 

Em caso de suspeita ou confirmação de abuso ou exploração sexual infantil, é preciso buscar ajuda imediatamente. É possível denunciar anonimamente através do Disque 100, serviço de atendimento telefônico gratuito e confidencial, que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. Ou mesmo entrar em contato com o Conselho Tutelar, Delegacia ou com o Ministério Público.

 

Portanto, é importante que os pais sejam proativos e se engajem no combate ao abuso e à exploração sexual infantil, orientando seus filhos e permanecendo sempre atentos aos sinais de violência. Dessa forma, podemos garantir que crianças e adolescentes cresçam em um ambiente seguro e protegido.

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