Melhores da última temporada do rugby são premiados no Troféu Brasil 2018
Evento que prestigia os destaques da modalidade foi realizado na noite desta segunda (29), no Novotel Morumbi
Imagens: João Neto/Fotojump (mais imagens em: https://joaonetofoto.
Os melhores da última temporada foram premiados no Troféu Brasil, edição referente ao ano de 2018. O evento foi realizado na noite desta segunda (29), no Novotel Morumbi, em São Paulo, e coroou o ano de Bianca Silva, das Leoas de Paraisópolis, como a melhor atleta feminina de 7s, Lucas Tranquez, o Zé, e Daniel Silva, o Maranhão, ambos da Poli, como os melhores atletas masculinos de XV e 7s, respectivamente.
Vale lembrar que neste ano a Confederação Brasileira de Rugby inovou no processo de escolha dos destaques da temporada, sendo realizadas duas fases de votação. Na primeira fase, times, treinadores, clubes e árbitros puderam indicar livremente os nomes que mais se destacaram nas categorias às quais podiam votar. Assim, os três indicados com mais votos passaram para a segunda fase para que todos os cadastrados no sistema CNRU, até dezembro de 2018, pudessem eleger seu preferido. Desta forma, os mais votados receberam o Troféu Brasil.
Eduardo Mufarej, presidente da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) fez a abertura do evento e Agustin Danza, CEO da CBRu fez o encerramento. O Troféu Brasil Rugby foi oferecido por Bradesco, Heineken e Accor Hotels.
Entre os nomes premiados, Thalia da Silva Costa, do Delta, foi eleita a atleta revelação feminina, enquanto Leonardo Rosa, do Charrua, a revelação masculina. Guilherme Marques, também do Charrua, foi eleito o melhor treinador de rugby XV, enquanto Izzy Cerullo foi premiada como melhor treinadora de 7s. Lucas Spago, do Pasteur, levantou o troféu de melhor atleta juvenil masculino, e Silvana Oliveira, das Leoas de Paraisópolis, a melhor juvenil feminina. Já os troféus de fair play ficaram respectivamente com o Melina, entre as equipes femininas, e o Desterro, no masculino, enquanto Natasha Olsen foi eleita o destaque de arbitragem.
Em votação popular, o Portal do Rugby ganhou o troféu de melhor mídia especializada e, em uma categoria sem voto aberto, feita por escolha interna da CBRu, foram premiados como apoiadores do rugby brasileiro o estádio Cícero Pompeu de Toledo – Morumbi, a ONG Hurra e a Prefeitura de Indaiatuba. Quem também foi reconhecido foi Fabio Mariz de Oliveira, “destaque fora de campo”, que representou as federações no projeto de modernização do estatuto da CBRu, visando implementar as melhores e mais modernas práticas de governança.
Atletas recebem premiação por número de partidas realizadas
Em reconhecimento à dedicação e partidas realizadas pelas Seleções Brasileiras, foram entregues na mesma noite os chamados CAPS para diversos atletas que atingiram marcas expressivas. Foram eles:
– André “Buda” Arruda, pela marca de 25 jogos representando a Seleção Brasileira de Rugby, atingida no dia 09/03/2019 no jogo contra a Seleção do Uruguai;
– Cléber “Gelado” Dias, pela marca de 25 jogos representando a Seleção Brasileira de Rugby, atingida no dia 23/02/2019 no jogo contra a Seleção dos EUA;
– Daniel Sancery, pela marca de 25 jogos representando a Seleção Brasileira de Rugby, atingida no dia 09/02/2019 no jogo contra a Seleção do Canadá;
– Felipe Sancery, pela marca de 25 jogos representando a Seleção Brasileira de Rugby, atingida no dia 25/11/2017 no jogo contra a Seleção da Espanha;
– Jardel Vettorato, pela marca de 25 jogos representando a Seleção Brasileira de Rugby, atingida no dia 09/02/2019 no jogo contra a Seleção do Uruguai;
– Lucas Abud, pela marca de 25 jogos representando a Seleção Brasileira de Rugby, atingida no dia 24/06/2017 no jogo contra a Seleção da Romênia;
– Lucas “Zé” Tranquez, pela marca de 25 jogos representando a Seleção Brasileira de Rugby, atingida no dia 09/02/2018 no jogo contra a Seleção do Uruguai;
– Yan Rosetti, pela marca de 25 jogos representando a Seleção Brasileira de Rugby, atingida no dia 03/02/2018 no jogo contra a Seleção do Chile;
– Moisés Duaque, pela marca de 50 jogos representando a Seleção Brasileira de Rugby, atingida no dia 23/02/2019 no jogo contra a Seleção dos EUA;
– Lucas “Tanque” Duque, pela marca de 50 jogos representando a Seleção Brasileira de Rugby, atingida no dia 23/02/2019 no jogo contra a Seleção dos EUA;
Já entre as Yaras, os CAPS são entregues em virtude dos torneios ou etapas de campeonatos jogados pela pela Seleção Brasileira Feminina de Sevens. Foram elas:
– Angélica “Binha” Pereira, pela marca de 20 torneios representando a Seleção Brasileira de Rugby, atingida no QWS DUBLIN 2015;
– Haline Leme, pela marca de 20 torneios representando a Seleção Brasileira de Rugby, atingida no ODESUR 2018;
– Júlia Sardá, pela marca de 20 torneios representando a Seleção Brasileira de Rugby, atingida no WS LONDON 2015;
– Juliana “Juka” Esteves, pela marca de 20 torneios representando a Seleção Brasileira de Rugby, atingida no JJOO RIO 2016;
– Luiza Campos, pela marca de 20 torneios representando a Seleção Brasileira de Rugby, atingida no WS JAPAN 2017;
Beatriz “Baby” Futuro recebeu uma homenagem especial por ter participado em três edições de Copa do Mundo de Rugby Sevens – RW7s (Dubai 2009, Moscou 2013 e São Francisco 2018), representando a Seleção Brasileira de Rugby.
Sobre a Brasil Rugby e a modalidade
A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) tem o apoio do Comitê Olímpico do Brasil e do Ministério do Esporte, patrocínio máster do Bradesco e, como patrocinadores principais, AccorHotels, Heineken e Correios. Conta ainda com Total, Deloitte, Alupar, Robert Walters, Cultura Inglesa e Estácio como patrocinadores oficiais. Também são fornecedores e apoiadores do rugby brasileiro: Gilbert, Travel Ace, Fortify.
O rugby é o segundo esporte coletivo mais praticado no mundo, com quase 7 milhões de jogadores registrados e presente em mais de 170 países. No Brasil, são mais de 31,7 milhões de pessoas interessadas pelo esporte, dentre eles 13,7 milhões se consideram fãs, de acordo com pesquisa Ibope Repucom 2018. São mais de 300 agremiações esportivas e 60 mil atletas e praticantes no País, números que, somados à volta da modalidade ao programa olímpico nos Jogos do Rio 2016, fizeram a World Rugby (a federação internacional de rugby) eleger o Brasil como prioridade estratégica de investimento.