Malu Mader lê o poema “A pedra no carnaval”, de Carlos Cardoso
Othon Bastos, Patrícia Pillar, Marco Ricca, Tony Bellotto são alguns dos nomes que, nos últimos meses, passaram a participar de um projeto multimídia do poeta Carlos Cardoso, premiado por seu livro Melancolia – eleito, em 2019, o melhor livro de poesia da APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes),
Desta vez, a atriz Malú Mader recita o poema “A pedra no carnaval” (https://m.youtube.com/watch?
Para Carlos “quando a poesia está na folha do livro, ela toca o leitor de uma forma. Quando falada, o som e a interpretação de quem está declamando faz com que o mesmo poema seja ouvido e sentido de outra forma, e atinja, no final, os sentimentos de quem o escuta”.
Carlos Cardoso
Carlos Cardoso é considerado o representante de uma nova poética no país. Sua produção literária é marcada por uma escrita singular e de dicção própria, o que torna sua obra independente e única.
Carioca, nascido em 1973, tem formação em engenharia. Sua produção literária é marcada pela intensa reflexão sobre o fazer poético e a efemeridade da existência.
Sobre a Obra
Melancolia, editora Record, é um livro que nasce com tamanha aceitação e carisma, reunindo, antes mesmo de sua publicação, grandes nomes e encontros da literatura e das artes visuais.
O livro chega com textos de apresentação de Antonio Carlos Secchin, autor do posfácio, e com textos de Heloísa Buarque de Hollanda, que assina a orelha. A capa nasceu de um encontro do poeta com o pintor e escultor Carlos Vergara, que se envolveu completamente e, inspirado na temática do livro, produziu uma instalação exclusivamente para ilustrar a obra.
“Num só verso o universo se condensa, e cabe à poesia ritualizar perpetuamente a encenação de um mundo sem origem e sem fim. É o que faz, com talento e consistência, Carlos Cardoso em Melancolia”, afirma Antonio Carlos Secchin.
“Sem pólvora, sem sentimentos de desalento, a melancolia se revela palavra. Apenas palavra. A palavra escrita, fluida, buscada, necessária. Palavra que procura se desvencilhar das armadilhas da própria poesia”, destacou Heloisa Buarque de Hollanda.
Alguns de seus poemas foram traduzidos e publicados em livros, revistas de artes e crítica literária de países como França, Espanha, Itália, Portugal, Bulgária, Ucrânia, Colômbia, Vietnã, México e outros.