Greve dos petroleiros ganha reforço

Por Larissa Calixto/CongressoEnfoco

Em greve há 17 dias, o movimento dos petroleiros ganhou a adesão de mais 19 unidades, somente neste final de semana. Nesta segunda-feira (17), o movimento já conta com  121 unidades paralisadas em todo o Brasil. Segundo a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) cerca de 25 mil barris de petróleo deixam de ser produzidos com a adesão, neste final de semana, da área de atividade de destilação atmosférica, as chamadas Unidade de Velocidade a Vapor (UV). Nesta terça-feira (18) a categoria vai fazer uma marcha nacional em defesa do emprego da Petrobras e do Brasil, no Rio de Janeiro.

Em greve há 17 dias, o movimento dos petroleiros ganhou a adesão de mais 19 unidades, somente neste final de semana. Nesta segunda-feira (17), o movimento já conta com  121 unidades paralisadas em todo o Brasil. Segundo a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) cerca de 25 mil barris de petróleo deixam de ser produzidos com a adesão, neste final de semana, da área de atividade de destilação atmosférica, as chamadas Unidade de Velocidade a Vapor (UV). Nesta terça-feira (18) a categoria vai fazer uma marcha nacional em defesa do emprego da Petrobras e do Brasil, no Rio de Janeiro.

Na semana passada, a ANP encaminhou um ofício ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) em que alertou sobre o risco da greve afetar o abastecimento de combustíveis no país. A greve dos petroleiros é um protesto contra privatizações das refinarias, contra as políticas de preço adotadas e  contra a demissão de 1 mil funcionários com o fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR).

Em vídeo produzido pelo Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro), o diretor do sindicato em Caxias do Sul (RS), Simão Zanardi, afirma que ocorreram 240 mil demissões de funcionários terceirizados e alerta que as demissões tendem a aumentar. Atualmente, 20 mil trabalhadores aderiram a greve. “A nossa luta é muito maior. Não é luta por dinheiro, não é luta por aumento, é a luta pela preservação da Petrobrás enquanto patrimônio público”, afirma o diretor do Sindipetro Caxias e Federação Única dos Petroleiros (FUP).

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