Formação bilíngue é vital para quem deseja estar à frente com as exigências do mercado científico e tecnológico

Hoje, são mais de 4.200 escolas em 147 países chamadas de Escolas do Mundo do IB, que atendem, juntas, mais de 1.250.000 alunos. 

 

Aprender uma segunda língua tem incutido nos pais e responsáveis uma procura, cada vez mais cedo, por maneiras de ensiná-los e ambientá-los com o idioma. O momento certo ainda é a grande dúvida: seria realmente verdade que, na primeira infância, essa imersão pode prejudicar ou confundir a criança? Para derrubar esse mito, um estudo das instituições canadenses Concordia University e York University, de Montreal e Toronto, respectivamente, e Université de Provence, de Marselha, França, garante que uma criança fluente em mais de uma língua não apenas não se confunde, como também tende a se concentrar mais do que aquela que só fala uma língua, a monolíngue. 

 

“Oferecer educação bilíngue a uma criança desde pequena é facilitar o seu acesso às inovações que ocorrem a todo instante, ampliando  suas possibilidades e oportunidades de realizações. É comprovado que o estudo multicultural estimula o cérebro, o raciocínio lógico, a criatividade e a concentração, uma vez que elas  precisam reconhecer e diferenciar os fonemas e as palavras para conseguirem entender e serem compreendidas nesse novo espaço que habitam”, pontua a coordenadora bilíngue da Sphere, em São José dos Campos, Susan Clemesha. 

 

A maneira mais eficaz de uma outra língua ser inserida no dia a dia infantil é por meio das escolas de educação bilíngue, ainda que voltadas para os pequenos, são ministradas em inglês. CEO da Sphere, Arno Krug, complementa que, em pouco tempo de adaptação, as crianças automaticamente conseguem determinar o código apropriado para diferentes contextos e resolvem naturalmente essa questão, sem que haja qualquer prejuízo ao idioma materno ou dificuldade na alfabetização. 

 

“Além da linguística, o envolvimento social e cultural com a nação de origem desse idioma deve ser incluído no panorama de ensino para ajudar no contexto e na ambientação do aprendizado”, completa. Estudos apontam que, na fase entre os dois e quatro anos de idade, existe uma “janela” crítica de formação no cérebro para o aperfeiçoamento da linguagem, provocada pela influência mais acentuada de uma membrana dos neurônios. O resultado é que as interferências exteriores durante essa fase têm maior impacto, principalmente com o que se refere ao aprendizado de novas palavras. 

 

Mas é preciso conhecer as diferentes propostas, pois em muitas escolas bilíngues  as disciplinas são lecionadas em português. Para se esquivar de falsas propostas, a dica para os pais é procurar por escolas que possuam os certificados. Um dos mais prestigiosos órgãos de certificação internacional é o InternationalBaccalaureate – IB, com quatro programas destinados a crianças e jovens: o PrimaryYearsProgramme (PYP), o MiddleYearsProgramme (MYP), o Diploma Programme (DP) e Career-relatedProgramme (CP). No Brasil, são cerca de 35 escolas com a certificação em um ou mais dos diferentes programas. 

 

A certificação, amplamente reconhecida, é concedida às instituições aptas a oferecer um ensino que englobe aspectos intelectuais, pessoais e emocionais, assim como habilidades de viver, aprender e trabalhar num mundo globalizado. Hoje, são mais de 4.200 escolas em 147 países chamadas de Escolas do Mundo do IB, que atendem, juntas, mais de 1.250.000 alunos. 

“As escolas IB compartilham uma filosofia em comum: compromisso com a alta qualidade, desafios e educação em âmbito internacional. Era Escola Internacional e agora é uma escola bilíngue que valoriza a cultura brasileira seguindo a Base Nacional Comum Curricular (NBCC). 

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