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Fies: Parlamentares propõem novas regras para pagamento do financiamento estudantil

Iniciativa do Gabinete Compartilhado visa condicionar a quitação da dívida à renda futura para beneficiar estudantes e reduzir a inadimplência

O Gabinete Compartilhado apresentou, na última quinta-feira, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para facilitar o pagamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) por parte dos alunos e, assim, reduzir a inadimplência do programa, que hoje chega a mais de 50% do total, de acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “O formato do atual Fies gerou um endividamento de grande parcela de seus beneficiários. O novo modelo proposto conseguirá ao mesmo tempo dar mais segurança aos estudantes e diminuir a inadimplência”, reforça o deputado federal Pedro Campos (PSDB-PE).

A proposta, apresentada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, visa permitir que os valores devidos pelos estudantes sejam condicionados à renda futura, sendo descontados de forma automática e somente a partir do estabelecimento de vínculo empregatício. Atualmente, a dívida começa a ser paga logo após a conclusão do curso. “Políticas públicas como o Fies são uma forma de garantir a mudança social e é por isso que nos juntamos para propor uma solução para o problema dos endividamentos. O programa precisa ser viável, porém, hoje temos milhares de pessoas que não conseguem pagar as suas parcelas. Devido a baixa empregabilidade e remuneração do mercado e outros fatores. E é esse o ponto da nossa proposta, fazer com que esses pagamentos sejam mais justos e que aconteçam apenas enquanto a pessoa atinja e mantenha uma determinada base de renda”, afirma a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP).

A PEC também já foi apresentada aos ministros da Educação, Camilo Santana, e da Fazenda, Fernando Haddad. “Todos entendemos a urgência dessa matéria para garantir uma nova realidade aos estudantes brasileiros. Estamos juntos para conquistar novos olhares sobre o FIES”, afirma a deputada federal Camila Jara (PT-MS).

Além de beneficiar o estudante, a mudança é fundamental para a recuperação do programa, que já soma cerca de R$ 11 bilhões em parcelas atrasadas. “É um mecanismo moderno e eficiente para financiar o avanço da educação brasileira”, destaca o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE).

Para o deputado federal Duarte (PSB-MA), lutar por uma educação mais digna para todos é o objetivo. “Precisamos garantir os direitos da maneira correta, sem burocracias, então essa ferramenta é essencial nos avanços do setor educacional, que, com fé, em um futuro próximo, há de não ter mais déficits. A bandeira da educação é importantíssima”, reforça.

Apesar das diretrizes iniciais, a PEC não define valores e percentuais. A ideia é que ocorra uma ampla construção conjunta com a escuta de parlamentares, especialistas e a sociedade em geral para que os detalhes sejam definidos, posteriormente, em um Projeto de Lei Complementar. “Nós vamos avaliar todos os pontos que forem apresentados pelos especialistas, pelos estudantes, professores e afins. O Fies é uma forma de fortalecer o acesso à educação e nós vamos construir essa proposta de forma que atenda a população da melhor maneira possível”, explica o deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM).

A PEC é uma iniciativa do Gabinete Compartilhado, assinada pelas deputadas Camila Jara (PT-MS) e Tabata Amaral (PSB-SP), os deputados Amom Mandel (Cidadania-AM), Duarte (PSB-MA) e Pedro Campos (PSB-PE), e pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE).

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