Festival Ópera na Tela já tem ingressos à venda

EVENTO ACONTECE ENTRE 18 E 27 DE OUTUBRO EM SÃO PAULO E ENTRE 31 DE OUTUBRO E 12 DE NOVEMBRO NO RIO DE JANEIRO
Os ingressos para as edições paulista e carioca do Festival Ópera na Tela – exibição de filmes de ópera em tela gigante e ao ar livre – já estão à venda. Realizado pela primeira vez em São Paulo, o evento acontece entre os dias 18 e 27 de outubro no Museu da Casa Brasileira, em Itaim Bibi. No Rio pelo quinto ano, as projeções serão no Parque Lage, no Jardim Botânico, entre 31 de outubro e 12 de novembro. As entradas para o festival em São Paulo podem ser adquiridas no site https://site.bileto.sympla.com.br/operanatelasp/ e para o Rio de Janeiro em https://site.bileto.sympla.com.br/operanatelario/. Durante o evento também haverá bilheteria nos espaços.
O festival traz dez filmes de óperas para São Paulo e 12 para o Rio – uma récita por dia de produções recentes e inéditas no país -, além de um ciclo de palestras (com entrada franca) e um recital com a mezzzo-soprano Valentine Lemercier acompanhada da pianista georgiana Nino Pavlenichvili, em cada uma das cidades. O público carioca terá ainda a oportunidade de assistir a “Liquid Voices – a história de Mathilda Segalescu”, ópera da brasileira Jocy de Oliveira.  A programação completa do festival pode ser conferida no site: www.operanatela.com.
O RECITAL
A mezzo-soprano francesa Valentine Lemercier faz recital acompanhada da pianista georgiana Nino Pavlenichvili em São Paulo e no Rio de Janeiro. Com 28 anos de idade, desde os 16 Valentine se dedica ao canto lírico. Já atuou em grandes casas de óperas europeias nterpretando mulheres fortes como Mercédes em ‘Carmen’, de Bizet; Adalgisa, em ‘Norma’, de Vincenzo Bellini e ‘Kate Pinkerton’, em Madame Butterfly, de Giacomo Puccini.
Em São Paulo, o recital será no sábado, 19, às 18h, e logo depois exibida a récita “Rigoletto”, de Giuseppe Verdi. No Rio, a apresentação acontece na sexta, 31, às 19h, seguida da sessão de “A Viúva Alegre”, de Franz Lehár. O programa é casado e ao comprar entrada para o recital, será possível assistir a exibição da ópera.
OS CICLOS DE PALESTRAS
Com o intuito de democratizar a arte lírica, facilitar sua compreensão, acesso e formar novas plateias, o evento oferece um ciclo de três palestras com entrada franca nas duas cidades. Depois do bate-papo, basta adquirir o ingresso na bilheteria para a exibição do ópera da noite.
Em São Paulo, as aulas serão ministradas pelo pesquisador e estudioso da música lírica, Sérgio Casoy“A ópera: do barroco ao verismo” é o tema dos encontros dos dias 23, 25 e 26 de outubro, sempre de 16h às 18h30m, no Museu da Casa Brasileira. Dia 23, a conversa gira em torno ‘das origens ao barroco; dia 25, ‘do classicismo ao romantismo’ e dia 26, ‘do romantismo ao romantismo tardio’.
No Rio, o tema  é “Ópera, história e sociedade”, com aulas com Robson Leitão,  professor e especialista em História da Ópera e Literatura. Suas palestras acontecem dias 2, 5 e 9 de novembro, na tenda no Parque Lage, sempre de 16h às 18h30m. No dia 2, aborda ‘Monteverdi, Orfeu e as primeiras grandes óperas’; dia 5 é a vez de ‘A mulher dentro do universo masculino da ópera’ e no dia 9, a conversa será sobre ‘Giuseppe Verdi e a consagração da ópera italiana’.
LIQUID VOICES – A HISTÓRIA DE MATHILDA SEGALESCU
Com direção, roteiro e música original com eletroacústica de Jocy de Oliveira, a ópera multimídia “Liquid Voices – a História de Mathilda Segalescu” traz uma ficção baseada em fatos. A produção brasileira conta a história da cantora Mathilda Segalescu, uma das passageiras do Struma, navio arruinado que sai da Romênia em 1941 com 800 judeus fugindo do nazismo e em busca de refúgio na Palestina. O navio perde os motores na costa da Turquia, mas os passageiros não são autorizados a desembarcar. Depois de 40 dias, a embarcação é rebocada até o meio do Mediterrâneo, onde naufraga debaixo de bombardeio russo. Vinte anos depois, um pescador árabe encontra o piano de Mathilda e, junto a ele, o espectro da cantora, por quem se apaixona. A produção foi filmada nas ruínas do Cassino da Urca, no Rio entre 2017/2018.
O elenco é formado pela soprano Gabriela Geluda,como Mathilda Segalescu e pelo tenor Luciano Botelho como o pescador árabe. Ensemble de Jocy de Oliveira e o assistente de direção é Bernardo Palmeiro.
O FESTIVAL ÓPERA NA TELA
Sucesso há quatro anos no Rio de Janeiro e pela primeira vez e São Paulo, o Festival Ópera na Tela reúne as principais montagens de récitas em exibições na Europa. Em tela gigante, com alta qualidade de som e imagem e cadeiras confortáveis, o público terá a oportunidade de acompanhar as mais famosas composições de ópera de nome como Giuseppe VerdiFranz LehárMozartGiacomo Puccini, entre outros. Do italiano Giuseppe Verdi teremos “A Traviata” (apresentação que marca a estreia do diretor Simon Stone – um dos mais notáveis no teatro hoje – na Ópera Nacional de Paris), “Falstaff” (a última ópera de Verdi, regida pelo maestro Daniel Barenboim, um dos mais proeminentes músicos do fim do século XX e início do XXI), “Atilla”(que abriu a temporada lírica do Scala de Milão 2018/2019, um dos mais importantes e  prestigiados teatro de ópera do mundo, e com IIdar Abdrazakov, o bass mais famoso do momento). Ênfase também para “O Trovador” (drama em quatro atos com a soprano superestrela Anna Netrebko, no papel de Leonora, cantando pela primeira vez diante dos 20 mil espectadores da Arena de Verona numa última encenação monumental de Zefirelli, falecido em junho de 2019) e “Rigoletto” (outra obra muito popular encenada no deslumbrante palco flutuante do Festival de Bregenz, com uma engenharia espetacular). O festival traz ainda obras de Mozart (“Don Giovanni”, da Ópera de Paris); Christoph Willibald Glück (“Orfeu e Eurídice”, da Ópera de Milão, com o famoso tenor peruano Juan Diego Floréz); de Jacques Offenbach (“Os Contos de Hoffmann”, da Ópera Nacional Holandesa); de Franz Lehár (“A Viúva Alegre”, da Ópera de Paris), com a presença do barítono brasileiro Paulo Szot no papel masculino principal; de Claudio Monteverdi (“A Coroação de Popeia”, do Festival de Salzburgo, com a diva búlgara Sonia Yoncheva); de Richard Wagner (“Lohengrin”, do Festival de Bayreuth na Alemanha) e de Giacomo Puccini (“Manon Lescaut”, do Teatro de Milão). A programação completa do festival segue abaixo e também pode ser conferida no site: www.operanatela.com.
Serviço:
Festival ÓPERA NA TELA em São Paulo
Data: entre os dias 18 e 27 de outubro
Horário: Sábado, 19/10 às 18h, Segunda a Sábado às 19h e Domingos às 18h.
Local: Museu da Casa Brasileira – Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2705 – Itaim Bibi
Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia)
Capacidade: 500 lugares
Classificação indicativa: Livre ou 14 anos, dependendo da obra
Outras informações: meia entrada conforme legislação e para classe artística mediante comprovação.
Festival ÓPERA NA TELA no Rio de Janeiro
Data: entre 31 de outubro e 12 de novembro
Horário: Quinta, 31/10 às 18h, Segunda a Sábado às 19h e Domingos às 18h.
Local: Parque Lage – R. Jardim Botânico, 414 – Jardim Botânico
Ingressos: R$24 (inteira) e R$12 (meia)
Assinantes do jornal O Globo pagam meia entrada.
Capacidade: 500 lugares
Classificação indicativa: Livre ou 14 anos, dependendo da obra
Outras informações: meia entrada conforme legislação e para classe artística mediante comprovação.
Sobre o Festival Ópera na Tela
Em sua quinta edição, o Festival Ópera na Tela exibe até 12 óperas inéditas e recentes em um cinema, com telão, espreguiçadeiras e som de última geração, montado ao ar livre no Parque Lage especialmente para o evento. Em São Paulo, a tela gigante será montada no Museu da Casa Brasileira. Em seguida, a seleção de peças líricas entra em diversas cidades brasileiras. A programação completa está no site www.operanatela.com.br .

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