Festival Jazz & Blues terá edição especial em fevereiro
No Cineteatro São Luiz, em Fortaleza, serão duas sessões de shows e bate-papos no dia 16, com importantes músicos da cena local e nacional. A programação tem acesso gratuito.
Jazz, blues e música instrumental marcam a trilha sonora do Festival Jazz & Blues, em mais um ano em que vigoram restrições devido à pandemia de Covid-19. Esta será uma edição especial com um formato diferente do tradicional que acontece há mais de 20 anos. O festival reinventa-se e aporta em equipamentos culturais de Fortaleza e Juazeiro do Norte.
A programação vem cheia de novidades. No dia 16 de fevereiro o festival leva atrações locais e nacionais ao Cineteatro São Luiz, em Fortaleza, com capacidade de público e protocolo de acesso de acordo com o decreto do Governo do Estado do Ceará. Serão duas sessões, às 17h e 20h. Os ingressos serão disponibilizados gratuitamente na plataforma Sympla no dia 14 a partir das 9 horas. O BNB Clube em Fortaleza e o CCBNB no Cariri também estão inseridos na programação oficial do evento no dia 18 de fevereiro.
A programação no Cineteatro São Luiz será exibida posteriormente no site www.jazzeblues.com.br e no canal jazzebluesce no YouTube. Mais do que lives de shows, a programação será bem dinâmica, com música e bate-papos. É um pouco do conceito que marca o Festival Jazz & Blues há mais de duas décadas, com apresentações e boas histórias dos artistas compartilhadas com a plateia, presencial e online.
As atrações do Festival Jazz & Blues
No palco, o Quarteto Jazz & Blues, criado especialmente para esta edição, formado por alguns dos mais respeitados nomes da cena musical cearense, acompanhará a maioria dos convidados que, além de shows, vão participar de um bate-papo com o apresentador, o jornalista Rodrigo Vargas. O grupo é formado por Tito Freitas (piano), Carlinhos Patriolino (guitarra, violão e bandolim), Miquéias dos Santos (contrabaixo) e Adriano Azevedo (bateria).
São atrações desta edição o compositor, arranjador e guitarrista mineiro Toninho Horta, o gaitista e compositor carioca Flávio Guimarães, que fazem parte da história do festival e participaram da primeira edição, os músicos Felipe Cazaux e Roberto Lessa, de bandas que integram o projeto Casa do Blues, que é um parceiro de longas datas do evento, o guitarrista Mimi Rocha, músico dos mais atuantes da cena no Ceará, o flautista e professor Heriberto Porto, que além de integrar a Marimbanda, com grande presença no Festival, é um importante colaborador na área da formação.
E mais, duas grandes representantes da nova geração de intérpretes cearenses, Lorena Nunes, que se apresentou no festival em 2016 com um tributo à Tropicália, e Camila Marieta, que participa pela primeira vez do Jazz & Blues. Dois dos integrantes da Banda Jazz & Blues, o baterista Adriano Azevedo e o multi-instrumentista Carlinhos Patriolino, também participam do bate-papo, que terá ainda a presença da diretora e uma das idealizadoras do Festival Jazz & Blues, Maria Amélia Mamede, e do jornalista e produtor musical Dalwton Moura, autor do livro sobre os 10 anos do evento.
O Festival Jazz & Blues é uma realização da Via de Comunicação, Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, com o apoio institucional da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult/CE). Conta com o patrocínio do Banco do Nordeste, Sistema Verdes Mares, Gonçalves Calçados e Mercadinhos São Luiz.
BNB CLUBE E CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE NO CARIRI
Em Fortaleza, numa parceria do Festival Jazz & Blues com o projeto Jazz em Cena, que desde 2015 promove uma temporada permanente de jazz na capital cearense, o Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB) e o BNB Clube, local das apresentações, o flautista Heriberto Porto apresenta no dia 18 um Tributo a Liduíno Pitombeira, compositor cearense que é respeitado no cenário internacional da música de concerto. O show terá dois momentos, um formado por solos de Heriberto e duetos com o violinista Lucas Raulino, e outro apresentado pelo Quinteto de Cordas Pedro Façanha, formado por Lucas Raulino e Thiago Proença (violinos), Rélmerson Lima (viola), Luciano Damasceno (cello) e Pedro Façanha (contrabaixo).
Na mesma noite, Bel Girão faz um Tributo a Leila Pinheiro, uma das grandes intérpretes da música brasileira de influência jazzística. O repertório passará por várias fases da carreira de Leila, destacando diversos compositores gravados e ressaltando a sutileza, a sofisticação, o esmero e os detalhes das interpretações. Bel Girão (voz, teclado e violão) se apresenta com grupo formado por Nélio Costa (contrabaixo e direção musical juntamente com Bel Girão), Stênio Gonçalves (teclado e violão) e Pantico Rocha (bateria).
A programação no BNB Clube começa às 20 horas. O acesso é gratuito e a contribuição sugerida é de 1kg de alimento. Ingressos antecipados poderão ser retirados no BNB Clube (Av. Santos Dumont, 3646, Aldeota) e no CCBNB (Rua Conde D´Eu, 560, Centro), dois por pessoa.
No Cariri a atração será o show do Duo Yaô, um projeto de música instrumental formado pelos instrumentistas Diego Sousa e Wesley Santana. Do sertão nordestino à sentimental Buenos Aires, os músicos transformam piano e violino em pontes com passe livre para a criação, interpretação e improvisação. O Duo Yaô é fruto da mestiçagem genuinamente brasileira, regado à música clássica e tradicional, mirando o contemporâneo e o que mais possa vir depois dele. A apresentação será às 17h30 e o acesso também é gratuito.
OFICINAS
Duas oficinas serão realizadas no dia 18 no CCBNB, uma em Fortaleza e outra no Cariri. Em Fortaleza, a cantora Lorena Nunes ministrará atividade com o tema “Temos Dindin – Autogestão para carreira musical”. Em Juazeiro do Norte, a oficina será de teclado com o instrumentista Diego Sousa, do Duo Yaô. As inscrições serão gratuitas e poderão ser feitas a partir do dia 14. Mais detalhes no site do festival.
SERVIÇO
Festival Jazz & Blues: Dia 16/02, às 17h e 20h, no Cineteatro São Luiz (Rua Major Facundo, 500 – Centro, Fortaleza/CE). Os ingressos serão disponibilizados gratuitamente na plataforma Sympla no dia 14 a partir das 9h. Dia 18/02, às 20h, no BNB Clube (Av. Santos Dumont, 3646 – Aldeota, Fortaleza/CE) e às 17h30 no Centro Cultural Banco do Nordeste – Cariri (Rua São Pedro, 337 – Centro, Juazeiro do Norte/CE). Site: www.jazzeblues.com.br. Informações: producaojazzeblues@gmail.com.
Atrações Festival Jazz & Blues – Edição Especial
Fevereiro de 2022
Quarteto Jazz & Blues
O grupo que se apresenta como “banda-base” ao lado da maioria das atrações da Edição Especial do Festival Jazz & Blues é formado por alguns dos mais respeitados nomes da cena musical cearense. No piano, o pianista Tito Freitas, amazonense radicado em Fortaleza, após tocar no Rio de Janeiro por muitos anos com intérpretes como Leny Andrade e Emílio Santiago, sempre com seu estilo de muito suingue e improvisação na bossa e no samba. Na guitarra, no violão e no bandolim, Carlinhos Patriolino, que lançou discos como “Rabisco” e “Sambopeando” e tocou com Belchior, Ednardo, Wilson Simonal, Altamiro Carrilho, Zélia Duncan, entre vários outros. No contrabaixo, Miquéias dos Santos, uma referência no instrumento. É integrante do projeto Timbral e fez parte por muitos anos da Marimbanda. Entre outros, tocou com Dominguinhos, Nelson Farias, Manassés e Márcio Montarroyos. Na bateria, Adriano Azevedo que, assim como Patriolino, é um dos pioneiros do Festival Jazz & Blues. Foi o fundador da primeira escola especializada em bateria no Ceará. Também marcou época com a banda Groovytown, em inúmeros shows, e lançou um disco ao vivo, com faixas de shows que realizou em várias edições do Festival Jazz & Blues.
Toninho Horta
Um dos maiores músicos brasileiros, Toninho Horta tem mais de 50 anos de carreira. É reconhecido como um dos grandes andarilhos do jazz e da MPB, participando com frequência de shows e festivais em inúmeros países. Guitarrista, violonista, compositor, arranjador que se destaca pelo apuro harmônico, pelas paisagens sonoras e pela improvisação personalíssima, Toninho tem entre suas criações “Beijo partido” e “Manuel, o audaz” (esta, uma parceria com Fernando Brant), dois dos maiores clássicos do Clube da Esquina. Participou do disco “Ave Noturna”, de Raimundo Fagner, em 1975, e lançou em parceria com o compositor cearense Felipe Cordeiro o disco “Com o Pé no Forró”, de 2005, indicado ao Grammy Latino. Participou da primeira edição do Festival Jazz & Blues, em março de 2000, em Guaramiranga. Retornaria ao festival na terceira edição, em 2002, quando tocou também bateria nas jam sessions do evento, e na 17ª, em 2016. Mais recentemente, veio ao Ceará para lançar seu livro de partituras e participou do disco do cearense Michael Pipoquinha, em parceria com o brasiliense Pedro Martins.
Camila Marieta
Camila Marieta, cantora, compositora, instrumentista, é um dos nomes destacados da nova cena cearense, com uma musicalidade diversificada, entre sutilezas e intensidade, referências clássicas e contemporâneas. Sonoridades que dialogam com diferentes públicos, incluindo os mais jovens e atentos ao trabalho da artista, unindo influências do rhythm’n’blues, do soul em sua vertente reelaborada por jovens músicos do cenário internacional. Reggae, surf music, hip-hop também integram esse painel de caminhos para seu fazer musical. Camila Marieta se mantém com forte e frequente presença em shows e festivais. Constância e esmero que também se refletem em seus vídeos e redes sociais e no foco em buscar cada vez mais espaço para seu trabalho autoral. Recentemente Camila participou do programa “The Voice Brasil”, destacando-se por sua mistura de estilos e influências musicais.
Heriberto Porto
Flautista, professor, pesquisador musical, com mais de 40 anos de carreira, Heriberto Porto é um dos principais nomes da cena instrumental do Ceará para o Brasil. Seu grupo, Marimbanda, é referência de novas composições sobre gêneros brasileiros tradicionais. Também integra o grupo Syntagma, dedicado à música antiga e a nordestina, além de várias outras formações de música de concerto. Heriberto é professor do Curso de Música da Universidade Estadual do Ceará (UECE) e coordena atividades didáticas em diversos festivais, contribuindo para a formação de várias gerações de instrumentistas.
Em sua apresentação na Edição Especial do Festival Jazz & Blues no dia 16 no Cineteatro São Luiz, Heriberto homenageia a também flautista e compositora Léa Freire, apresentando composições da artista.
Flávio Guimarães
Assim como Toninho Horta, Flávio Guimarães participou da histórica primeira edição do Festival Jazz & Blues, em março de 2000, em Guaramiranga. Com mais de 30 anos de carreira, Flávio é referência internacional na harmônica diatônica, expandindo as possibilidades do instrumento muito além do blues, tendo dividido palcos e estúdios com artistas tão diversos quanto Alceu Valença, Djavan, Erasmo Carlos, Luiz Melodia, Rita Lee e Yamandú Costa. É um dos precursores no blues do Brasil, como cantor, produtor e compositor integrando a clássica banda Blues Etílicos, além de desenvolver vários outros projetos, solo e em parceria com outros bluesmen brasileiros e de outros países. Flávio tocou com Buddy Guy e Taj Mahal, abriu shows para B. B. King, Ben Harper, Robert Cray, participou de inúmeros shows e festivais na América do Sul, nos EUA e na Europa. Foram 14 discos lançados com a Blues Etílicos e 11 em carreira solo. Um mestre que agora retorna ao Festival Jazz & Blues.
Felipe Cazaux e Roberto Lessa
Dois grandes guitarristas, Felipe Cazaux e Roberto Lessa têm mais de 20 anos de carreira, com especial dedicação ao blues. Ambos são cantores, compositores e instrumentistas. Felipe é conhecido pela intensidade com que se entrega em seus shows e pela capacidade de combinar técnica, criatividade e muita energia, com destaque também para seu poderoso vocal. Roberto Lessa é também radialista e um pesquisador da história do blues. Suas apresentações incluem referências a diversas épocas e vertentes blueseiras, sempre com muito carisma e bom-humor. Felipe, que também mantém a banda Mad Monkees, e Roberto, que integrou a Blues Label e a Gumbo Blues, também participam de uma iniciativa para o fortalecimento do blues no Ceará e no Brasil, a Associação Casa do Blues. Eles fazem parte do Festival Jazz & Blues desde as primeiras edições, realizando oficinas e shows que ficaram marcados na história do evento, como o de Felipe na escadaria da Matriz de Guaramiranga, em 2008, e as jams conduzidas por Roberto Lessa nas madrugadas na serra, em várias edições.
Lorena Nunes
Uma das cantoras mais aplaudidas de Fortaleza, Lorena Nunes se destaca pela intensidade de suas interpretações, pela busca de sonoridades diferenciadas, pela presença de palco e pela facilidade de empatia e comunicação com o público. O jazz esteve entre suas influências desde o começo da carreira, no coletivo Comparsas da Vivenda, no final da década de 2000. A intérprete lotou espaços de Fortaleza com o show “McCartney in Jazz”, com o repertório do disco “Kisses on the Bottom”, em que o ex-beatle interpreta standards e lados B da primeira metade do século XX. Em 2016, Lorena participou do Festival Jazz & Blues, em Guaramiranga, com o show Homenagem à Tropicália, onde mesclou clássicos tropicalistas com canções do seu primeiro álbum, “Ouvi Dizer Que Lá Faz Sol”, em que reúne obras de compositores cearenses. Em “La mar”, seu segundo álbum, de 2020, suas composições ganham mais espaço, em arranjos que buscam outras direções. Lorena também lançou clipes para faixas como “Alegria amarela” e “Minha praia” e realizou apresentações em Cabo Verde, Portugal, França, Itália e Bélgica.
Mimi Rocha
O cearense Mimi Rocha é guitarrista, compositor, arranjador, produtor e diretor musical, com uma atuante carreira nos estúdios e nos palcos, em especial como bandleader da Marajazz. Sua música é influenciada pelo jazz fusion e por diversas vertentes da música brasileira e internacional. Lançou o CD e o DVD “Bom de Ouvir”, assinou a direção musical de inúmeros shows e bandas-base de festivais e gravou discos e material audiovisual para vários outros artistas.
Seu talento e seu profissionalismo o levaram a trabalhar com nomes de repercussão nacional, como Dominguinhos, Fagner e Zeca Baleiro, além de grandes expoentes da música cearense, como Lily Alcalay, Kátia Freitas e Humberto Pinho. Tecendo uma carreira que remonta aos anos 80, com a banda Latim em Pó, Mimi Rocha é hoje um dos guitarristas mais atuantes em Fortaleza, do jazz ao instrumental brasileiro.
NO BNB CLUBE
Tributo a Liduíno Pitombeira
Um dos mais reverenciados compositores cearenses da atualidade terá uma homenagem no Festival Jazz & Blues Especial. É Liduíno Pitombeira, nome respeitado no cenário nacional e internacional da música de concerto. Numa parceria do Festival Jazz & Blues com o projeto Jazz em Cena, o Centro Cultural Banco do Nordeste e o BNB Clube, local da apresentação, Heriberto Porto e grupo apresentam Tributo a Liduíno Pitombeira, no dia 18 de fevereiro, às 20h.
O show terá dois momentos, um formado por solos de Heriberto e duetos e outro apresentado pelo Quinteto de Cordas Pedro Façanha, formado por Thiago Proença e Lucas Raulino (violinos), Rélmerson Lima (viola), Luciano Damasceno (cello) e Pedro Façanha (contrabaixo).
Natural de Russas, Liduíno Pitombeira é professor de composição da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Dele será interpretada na apresentação, entre outras obras, uma composição inédita, “Impressões Aracatis”, composta em homenagem a Heriberto Porto e sua filha, a violinista Mathilde Fillat. As demais músicas do repertório têm arranjos preparados especialmente por Liduíno Pitombeira.
Bel Girão
A cantora, pianista e violonista Bel Girão faz um tributo a uma das grandes cantoras e pianistas da música brasileira de influência jazzística: a paraense Leila Pinheiro, uma de suas grandes referências musicais. O show na Edição Especial do Festival Jazz & Blues, no BNB Clube de Fortaleza, será em parceria com o projeto Jazz em Cena, realizado pelo CCBNB Fortaleza.
Bel Girão vem desenvolvendo um esmerado trabalho musical, destacando-se como cantora e instrumentista. Lançou o EP autoral “Facho de luz”, disponível em todas as plataformas, e contou com a participação de outros grandes músicos atuantes na cena cearense, como Davi Duarte, Kátia Freitas e Tito Freitas, em seus shows mais recentes, em diversos espaços.
Cantora e pianista fundamentalmente influenciada pela bossa nova e pelo jazz, Leila Pinheiro dedicou diversos discos ao repertório da bossa, entre eles o CD “Isso é bossa nova” e o DVD “Agarradinhos”, em parceria com Roberto Menescal.
A direção musical do show é de Bel Girão e do contrabaixista cearense Nélio Costa. Com eles estarão no palco Stênio Gonçalves (guitarra e teclado) e Pantico Rocha (bateria). Todos revisitando canções de diversas fases da carreira de Leila Pinheiro, desde o samba “Verde”, de Costa Neto e Eduardo Gudin, que a celebrizou nacionalmente no festival de música de 1985, até canções de projetos contemporâneos, como as diversas lives temáticas realizadas pela intérprete durante a pandemia.
NO CCBNB CARIRI
Duo Yaô
De origem Iorubá, “Yaô”, no candomblé, designa os filhos de santo já iniciados na feitura de santo, mas que ainda estão em desenvolvimento, em processo de aprendizado, envoltos num ciclo místico de iniciação.
Carregados do sentimento de se reinventar, Diego Sousa e Wesley Santana encaminham suas criações mirando o renascer do novo, a experimentação das sensações sonoras. Abrasados de calor e leveza, as influências populares, que passeiam do “árido e colorido” sertão nordestino à sentimental Buenos Aires, enredam e transformam piano e violino em pontes com passe livre para a criação, interpretação e improvisação.
O Duo Yaô é fruto da mestiçagem genuinamente brasileira, regado à música clássica e tradicional, mirando o contemporâneo e o que mais possa vir depois dele; a multiplicidade do que somos, que palavras não contemplam, expressadas em sons. Somos som.