Festival Alberto Nepomuceno – FAN tem edição especial Aquiraz em formato virtual
FAN AQUIRAZ é todo digital: Secult Aquiraz lança dia 30 os vídeos no seu canal no Youtube
Acesso livre para todas as idades
O Festival Alberto Nepomuceno – FAN realiza edição em formato especial e totalmente digitalizado. Batizado de FAN AQUIRAZ, a versão extraordinária foi toda gravada no histórico município do litoral cearense. Disponibilizado a partir deste 30 de dezembro no canal Youtube da Secult de Aquiraz, o Festival apresenta inicialmente quatro ações, reveladas a partir de quatro vídeos. Com focos culturais diversos, envolvem variados públicos nas trocas de saberes e experiências convergentes.
Uma realização da Associação Comunitária Cultural Ambiental e Social Praia das Pedrinhas, o FAN Aquiraz é promovido pela Vagalume Produção Cultural e Comunicação em parceria com a Prefeitura de Aquiraz através da Secretaria da Cultura de Aquiraz, sob a direção de Cris Queiroz.
Já disponibilizados no canal Youtube da Secult Aquiraz (https://www.youtube.com/secultaquiraz ), o FAN Aquiraz traz o seguinte quarteto de vídeos:
1. “Eu não ando só – Cacique Pequena e a força das mulheres Jenipapo-Kanindé”
Com a mestra da Cultura Cacique Pequena, da Aldeia Jenipapo Kanindé; a liderança indígena Juliana Jenipapo; a liderança jovem Raquel Jenipapo e Camila Gomes, da Etnia Baré, professora visitante da Aldeia São Felipe (Alto Rio Negro, Amazônia).
Já no ar: https://www.youtube.com/watch?v=6xeDF19j7uM&t=5s
O que é o vídeo: Um encontro de três gerações de mulheres da família da Cacique Pequena – Ela, a filha Juliana e a neta Raquel. Participa ainda Camila Baré, professora que veio da região amazônica dar curso na aldeia Jenipapo-Kanindé, onde a conversa foi gravada, no Museu Indígena Jenipapo-Kanindé.
2. “Eu não ando só – Canções pra demarcar territórios” – com a DJ Renatinha
O que é o vídeo: Renatinha toca ao vivo música brasileira, com repertório trançado por canções de Caetano Veloso, Maria Bethânia, Milton Nascimento, Marlui Miranda, Uakti e Cacique Pequena. Gravado no terreiro do Museu Indígena Jenipapo-Kanindé, em Aquiraz.
Em breve!
3. “Aquiraz Cidade Portátil – Dois fios de história: rendas, rendeiras e as pinturas da Igreja Matriz” – com a leitora Izabel Rosa Gurgel
O que é o vídeo: Izabel gravou uma fala na Igreja Matriz de São José de Ribamar, a partir da leitura de dois livros, o “Painéis de Aquiraz – Joias da arte popular do Ceará colonial”, da jornalista Lúcia Helena Galvão; e o “Rendas de Bilro – As coleções do Museu Arthur Ramos”, da pesquisadora Valdelice Carneiro Girão, cuja publicação também traz rendas manufaturadas no Aquiraz.
Já no ar: https://www.youtube.com/watch?v=qeYA-Sh33lY&t=1374s
4. “Felicidade Clandestina – Um guia para se perder lendo Clarice Lispector” – com a leitora Izabel Rosa Gurgel
O que é o vídeo: Izabel gravou no Museu Sacro São José de Ribamar (anexo), a partir de um roteiro que ela desenvolveu e com o qual realiza cursos de iniciação à vida e obra da escritora. Ênfase em textos nos quais Clarice recria a infância vivida em Recife (“Felicidade Clandestina”, “Restos do Carnaval” e “Banhos de Mar”), além de textos dela que se tornaram livro para crianças (“O mistério do coelho pensante”, “A mulher que matou os peixes”, “A vida íntima de Laura”, “Quase de Verdade” e “Como Nasceram as estrelas”).
Já no ar: https://www.youtube.com/watch?v=pJX8LR2irDk
O FAN Aquiraz fecha 2020 abrindo extensões por vir do festival. Uma temporada de atividades da série Cidade Portátil está prevista para janeiro em Fortaleza, também inteiramente gratuita.
O Festival Alberto Nepomuceno acontece em itinerâncias pelo Ceará, tendo inclusive já se realizado em Aquiraz em 2018, quando levou a música de Silézia Franklin (acordeon) e artistas convidados, e o Côco do Mestre Chico Cazueira do Iguape, com apresentações no Centro de Rendeiras da Prainha. Na edição de 2018, apresentações e rodas de conversa com a DJ Renatinha na Escola Francisco Gomes Farias, em Caracará; e com Erivan Produtos do Morro na Escola Raimundo de Freitas Façanha, na Chácara da Prainha.
Um festival itinerante, que circula por cidades do Ceará e chega até a zona rural.
Um festival que contempla acervos imateriais e físicos.
Um festival que sabe fazer e promover encontros: de aprendizes e mestras e mestres, encontro de gerações, encontro de linguagens artísticas e modos de estar junto.